Londres, Inglaterra



Duque congelou completamente ao entrar no escritório de James e ver Elizabeth vasculhando a escrivaninha de seu sócio. Não fazia a menor ideia do que estava acontecendo e nem se a dama tinha permissão para fazer aquela zona na sala do amigo. Sentiu a mesma sensação de alguns dias atrás quando viu Elizabeth no pé da escada da mansão Clark: impotência. Ela conseguia desarmá-lo de uma maneira impressionante. Simplesmente com um olhar avaliativo e uma inclinada de cabeça, pronto! Duque era um monte de cristais espalhados pelo chão.

Aqueles cristais, no entanto, estavam deveras endurecidos. Principalmente depois de saber que Elizabeth estava noiva de um outro homem. A notícia havia chegado por James no dia anterior. O cavalheiro não olhou diretamente nos olhos de Duque ao comentar como June estava ansiosa e ao mesmo tempo confusa em relação ao casamento da irmã mais velha. O moreno por um segundo cogitou a possibilidade que June havia descoberto uma outra irmã, porque não conseguia acreditar que Elizabeth poderia estar se casando com outra pessoa.

A verdade, entretanto, era aquela. Elizabeth noiva e ainda por cima de um aristocrata. Aquilo era um dos seus piores pesadelos. Não conseguia entender em que momento a ida da moça à Paris se tornou um cortejo com um cavalheiro e ainda algo mais sério. Pensava com raiva que enquanto estava se lamentando trancado em seu escritório do Royale, Elizabeth estava indo a festas e conhecendo novos pretendentes. E ainda decidindo casar-se com um projeto de francês. Não conhecia o cavalheiro, mas já o detestava profundamente.

—Perdão pela intromissão- ela soltou incerta- Mas James pediu para alguém vir buscar um documento sobre as novas aquisições das mesas de jogos e eu era a única vítima disponível- Elizabeth soltou a frase com um sorriso sem graça. Duque, porém, manteve o semblante sério, acenou e permaneceu calado. Sabia que caso abrisse a boca, falaria algo de que se arrependeria.

Elizabeth pareceu desconcertada pela mudez de Duque. Mexeu nervosamente as mãos e segurou o papel com uma certa força. Um pouco mais de pressão e aquele precioso documento seria amassado pelas suas mãos inquietas. Entendia a postura dele, afinal ela também havia sido fria. Mas a única coisa clara na sua mente depois daquele encontro atrapalhado é que não poderiam continuar se ignorando. Um sempre estaria na vida do outro. Mesmo que de maneira distante.

— Duque, não precisamos ser assim um com o outro. Entendo que é difícil voltarmos a sermos amigos, mas também não é necessário esse clima de animosidade- a dama disse com um tom apaziguador.

O moreno ao escutar o comentário da moça sentiu-se incomodado. Estava tentando se segurar para não causar um atrito entre eles, mas não obteve sucesso. Não conseguiu conseguiu segurar aquela pequena cutucada:

— Muito engraçado a senhorita comentar algo do tipo agora, porém há dois dias estava me tratando com distância e frieza. Parece que esperava outro tipo de reação da minha parte ao vê-la. Mas tudo bem, peço perdão por não recebê-la com um buquê de flores e um tapete vermelho.

Elizabeth empertigou-se com a alfinetada de Duque. A última coisa que esperava era uma resposta mordaz por parte dele. Sempre conhecia o lado suave e compreensivo do bastardo. Não gostava nem um pouco de ser o alvo da desafeição dele. Agora, no entanto, que havia começado aquela conversa, teria que seguir.

— Não estava esperando encontrá-lo tão prontamente naquele dia. Porém, isso não justifica mesmo, peço desculpas pelo meu comportamento. Eu havia acabado de chegar de viagem, estava exausta e vê-lo ali me pegou completamente de surpresa.

Duque cruzou os braços e levantou uma das sobrancelhas, numa postura defensiva.

— Voltando de viagem com seu noivo, imagino- Elizabeth respirou pesadamente ao ouvir aquele frase em tom acusatório. A notícia havia chegado aos ouvidos dele, afinal- Eu pensando que a senhorita havia ido para Paris a trabalho, a fim de conhecer um mundo diferente, mas na realidade estava caçando um marido. Filho de um duque ainda por cima. Quanta ingenuidade a minha mesmo!

Elizabeth cerrou os punhos e saiu de trás da escrivaninha em um passo apressado. Suas bochechas estavam vermelhas e seus olhos arregalados. Duque se lembrava muito bem de uma reação similar há dois anos aproximadamente quando ela veio buscar seu irmã mais nova no cassino. Naquele momento, ele havia adorado a personalidade forte dela. Agora só sentia-se traído e com raiva.

— O senhor não tem o direito de me tratar assim. Colocando algum tipo de culpa em mim por ter assumido um compromisso. Eu deixei bem claro quando parti que não esperava nenhum tipo de atitude da sua parte, nenhuma promessa. Essa parte você soube obedecer com toda presteza e rapidez possível. Desfilando sua amante pelo Royale como um prêmio. Não seja hipócrita de cobrar algo desse tipo de mim!

Duque fechou a porta do escritório atrás de si e caminhou até bem perto de Elizabeth. Sentia o sangue correndo pelas suas veias e uma sensação de formigamento por todo o seu pescoço. Se antes ele já estava irritado, ela só havia colocado mais lenha naquele fogueira.

— As duas situações não são equivalentes. Você própria tomou a decisão de ir para Paris com o intuito de ir trabalhar e realizar um sonho. Por não saber o prazo de volta, deixou bem claro que eu deveria seguir com a minha vida. Foi exatamente o que eu fiz. E mais, como você mesma disse, eu “desfilei” uma amante, não assumi um compromisso sério com nenhuma dama. Não estou vendo motivos para a senhorita ter essa reação intempestiva.

Elizabeth colocou as duas mãos na cintura, levantou as sobrancelhas e empinou o nariz em uma postura esnobe. Os dois estavam de frente um para o outro, a uma distância perigosa.

— Caso o senhor ainda não tenha aprendido, eu sou completamente livre para ir e vir quando bem entendo. Há muito tempo alguém não manda em mim e posso muito bem decidir com quem vou me casar. E por acaso, encontrei um cavalheiro que me agrada e não tenta me censurar, como o senhor está fazendo neste exato momento. Não há nada que possa ser feito.

— Ótimo! A senhorita foi para Paris e voltou com um capacho, disposto a realizar todas as suas vontades. Muito atraente mesmo essa situação. Pois ele me parece muito mais um filho libertino de um aristocrata falido, que prefere concordar com tudo que a esposa diz para ser deixado em paz e depois transitar livremente pelos cassinos fazendo o que bem entender, inclusive deitar-se com outras mulheres. Eu conheço muito bem esse tipo, eu ganho dinheiro em cima deles.

Elizabeth soltou aquela exclamação com uma ira incontrolável:

— O senhor não tem o menor direito de dizer algo desse tipo do meu noivo! Está fazendo um pré julgamento pelo seu histórico com a alta sociedade- ela pareceu relutante de dizer as próximas palavras, mas mesmo assim não conseguiu conter-se- Ou talvez esteja enciumado de Gregory. Gostaria de estar no lugar dele.

Duque respirou pesadamente e fixou por um segundo seus olhos castanhos claros nos lábios de Elizabeth. A sensação de envolver as mãos dele no cabelo dela e beijá-la voltou à mente. Sentiu um arrepio percorrer pelo seu corpo.

— Talvez eu esteja enciumado mesmo. Há algum problema em sentir isso?- o moreno exclamou, voltando sua atenção para as formas da dama. Seu pescoço longo, seus cabelos cacheados presos em um penteado simples. O perfume dela havia mudado, não era mais aquele cheiro familiar de jasmim. Provavelmente estava usando alguma fragrância francesa. Conseguia sentir a luxúria e desejo que aquele cheiro possuía.

Elizabeth ficou sem reagir ao ouvir Duque admitir que estava com ciúmes. Havia dito aquela frase com a expectativa de deixá-lo sem graça e que recuasse. Mas toda a situação havia saído do controle quando o semblante do moreno havia mudado de repente. Ele a estava observando com mais cuidado. Ela chegou a até pensar que ele havia respirado mais profundamente para inalar seu perfume. Sentiu-se apreensiva e começou a falar as primeiras coisas que apareceram em sua mente.

— Pois realmente deveria sentir. Gregory é filho de um homem muito influente, já visitou diversos lugares e sabe conversar sobre diversos assuntos. Sempre temos algo para comentar quando estamos juntos- Elizabeth começou a sentir suas bochechas queimarem de vergonha e nervosismo.

Duque lançou para ela um olhar avaliativo e Elizabeth remexeu-se nervosamente. Não conseguia decifrar quais eram as intenções do cavalheiro naquele momento. Seu corpete ficou repentinamente apertado por conta de sua respiração ofegante.

— Realmente, que emocionante! Senhorita Elizabeth Clark fica noiva de um cavalheiro e está se vangloriando que consegue conversar com ele. Meu queixo está no chão.

Ela franziu o cenho, ofendida pela fala de Duque:

— A capacidade de conversar com o marido é muito importante para o sucesso de um casamento. Obviamente o senhor não pensaria em algo assim por nunca ter cogitado um compromisso sério com alguém.

Mentira! Duque havia cogitado assumir um compromisso sério com uma dama em particular. E por acaso, ela estava conversando com ele naquele exato instante.

— Desculpe-me, Elizabeth- o primeiro nome dela escapou pelos seus lábios no calor do momento- Mas eu consigo pensar em coisas mais importantes para se fazer em um casamento do que conversar.

— E o que seria isso, Duque?- ela fez uma postura confiante, tentando desafiá-lo a dizer algo diferente. Quando ela inclinou-se para frente, Duque voltou a atenção novamente para seus lábios e uma vontade irrefreável passou por sua cabeça. Envolveu um braço pela cintura de Elizabeth, puxou a dama para perto e colou seus lábios nos dela.

Sentiu que Elizabeth estava um pouco tensa sobre seu toque. Suas mãos estavam espalmadas no ar e ela não abria a boca para corresponder ao seu beijo, mas também não parecia querer fazer esforço para sair daquela posição. Duque a segurou mais firmemente e serpenteou a sua mão livre pelo pescoço de Elizabeth, entrelaçando os dedos suavemente pelo couro cabeludo da moça.

Começou a mordiscar os lábios dela, tentando vencer a resistência da moça. Deu beijos suaves no canto de sua boca, saboreando aquela pele suave e macia. Não conseguia pensar em outro lugar do mundo em que gostaria de estar. Depois de um ano e meio alimentando a imagem dela pelas suas fantasias, tinha Elizabeth em seus braços, mesmo que por pouco tempo. Aos poucos, começou a sentir a moça relaxar sobre seu toque e abrir-se para suas carícias. A boca abriu-se e ela colocou as mãos em Duque, uma em seu peito e a outra segurando seu pescoço.

Os lábios se movimentaram em sincronia. Elizabeth conseguia sentir o aroma de Duque, tão familiar. Uma mistura de sândalo e charutos. Uma combinação que só ele conseguia fazer ser embriagante. O moreno tinha a barba por fazer e que durante o beijo roçava na bochecha e queixo da moça. Aquele movimento parecia tão pequeno, porém estava levando a dama a loucura. Aqueles braços fortes segurando firme sua cintura e o peitoral firme contra seus seios. Durante várias noites em Paris, ao voltar de alguma festa luxuosa ou de um dia cansativo de trabalho, Elizabeth lembrava exatamente dessa sensação. De ser segurada por Duque e de sentir que nada poderia quebrar o enlace, nem mesmo o mais forte dos homens.

Retribuiu o beijo com todo ardor que poderia dar. Sentia o ar saindo de seus pulmões e um formigamento começando na base da sua espinha até sua nuca. Não havia jeito, poderia procurar mil homens na Grã Bretanha, somente aquele conseguiria mexer com seus sentidos e emoções como Duque fazia. Era como se Elizabeth estivesse perdendo o controle de si por um momento. Logo ela que sempre foi tão segura de tudo que queria e como chegaria a seus objetivos.

Sentiu Duque andando para trás, levando-a consigo. Elizabeth, que já não estava tão firmemente apoiada em suas pernas, acabou sendo levada pelo moreno. Ele caminhou colado com ela até chegar ao sofá, apoiado na parede. Duque sentou-se e puxou a dama consigo. Para o seu colo. Elizabeth não estava nem perto de refletir o quão escandaloso aquele ato era. Só sabia que queria mais dele, chegar mais perto, sentir as mãos dele percorrendo por todo o seu corpo. Seu cérebro simplesmente gritava para que ele arrancasse suas roupas e clamasse como dela.

A boca de Duque desceu para o seu pescoço, o cavalheiro dando beijos intensos e mordidas suaves. Sentia novamente a barba roçando nela, e sua pele ficando levemente irritada. Porém não dava a menor importância para aquilo. Queria apenas que ele continuasse tocando nela, fazendo-a esquecer de todo o resto e saber somente que precisava dele naquele momento.

Elizabeth no colo de Duque era ao mesmo tempo o melhor dos paraísos e a maior das torturas. Conseguia ouvir cada pequeno suspiro que a moça dava ao tocar em um ponto sensível. Os olhas dela estavam fechados e a cabeça jogada levemente para trás, em um momento de prazer. A beleza dela era impressionante. A pele corada pelos beijos, os cabelos já completamente desarrumados pelas mãos rebeldes de Duque e seus seios pulando do corpete, claramente apertado naquele momento. Ele abriu um colchete do vestido de Elizabeth, a fim de libertá-la. A moça arregalou os olhos, um traço de constrangimento passando por sua feição.

—Não precisa envergonhar-se. Você é linda, Elizabeth, cada parte sua. Já sabe que não precisa estar usando nenhuma roupa elaborada para me encantar, na realidade não precisa estar usando nada- Duque tirou o último grampo pendurado no cabelo de Elizabeth e as madeixas caíram pelas costas dela. Ela parecia uma deusa naquele momento. Afrodite talvez. Repleta de luxúria e beleza.

—Eu somente acho um pouco injusto que o senhor esteja tão coberto e eu tão exposta- Elizabeth começou a desabotoar o colete de Duque e logo a sua camisa. Quando o peitoral do rapaz estava parcialmente exposto, ela colocou as mãos sobre ele, explorando seu abdômen nu.

Duque colocou as mãos sobre os seios de Elizabeth. Acariciando os mamilos com delicadeza. Elizabeth jogou a cabeça para trás e segurou com força o tecido do sofá atrás da cabeça dele. Sentiu uma sensação de formigamento em seus braços e pernas. Parecia que ela estava perdendo o controle do próprio corpo para aquele homem tão carinhoso e ao mesmo tempo dominador.

Duque estava prestes a jogar tudo para o alto e ir até o final com aquelas carícias. Implorar para que Elizabeth deixasse aquele noivo de lado e ficasse com ele. Não havia sentido algum os dois estarem separados. Só sabia quanto sentia falta daquele corpo e daquela presença até tê-la de volta. Nesse momento, escutou uma batida na porta e uma voz masculina muito conhecida. Ethan estava no Royale:

—Duque, está tudo bem por aí? Os criados me disseram que você está trancado no escritório de James faz uma meia hora. Está procurando alguma coisa e não está encontrando?

Elizabeth levantou do colo de Duque sobressaltada. O moreno tentou alcançá-la, tentou segurá-la para que aquele momento não escapasse. Não queria voltar à realidade em que ela estava prometida a outro homem. Só queria mais algumas horas de somente os dois. Sem nenhuma briga idiota. Mas a dama já havia sido puxada para a realidade e arrumava seu corpete de maneira frenética. Qualquer tentativa de parecer decente falharia completamente. A pele do colo dela estava totalmente irritada, sua boca inchada e seus cabelos desgrenhados. Duque nunca a achou mais linda.

— Não, está tudo bem, Ethan. Já consegui encontrar o documento que James pediu.

O moreno disse aquilo para tentar afugentar o amigo, enquanto estava absorto pelos movimentos de Elizabeth. Mas o efeito acabou sendo o contrário, porque o loiro já chegou abrindo a porta e exclamando:

—Ótimo. Então, podemos tomar um conhaque juntos? Estou precisando imensamente de…

O loiro nunca terminou de dizer o que precisava porque ficou completamente em choque ao ver o amigo com a camisa ainda aberta e Elizabeth num estado desgrenhado. Não havia como enganar alguém. Os dois estavam em uma posição comprometedora.

— Você deveria ter dito qualquer outra coisa. Menos que havia terminado de achar o documento- Pela primeira vez na vida, Duque via seu amigo completamente constrangido. Ele olhava para o outro lado, enquanto Elizabeth corria para a escrivaninha de James para pegar o bendito papel. O moreno levantou-se e observava os movimentos da jovem. Já estava adivinhando qual seria o próximo movimento dela. Fugir completamente arrependida.

—Querem que eu saia para deixá-los conversar?- Ethan soltou em um tom conciliador.

Elizabeth exclamou não ao mesmo tempo que Duque soltou um sim categórico. Os dois se entreolharam, a moça surpresa pela resposta do cavalheiro e ele revirou os olhos, já prevendo a resposta dela.

— Não há necessidade, Ethan. Eu já estava de saída. Consegui encontrar o documento pedido por James. Vou para casa nesse momento. Se me dão licença.

Duque virou as costas para a dama enquanto Ethan dava passagem para Elizabeth. O moreno colocou as mãos na cabeça, ao mesmo tempo enfurecido e magoado pela saída dela. Depois de tanto tempo em abstinência dela, aquela partida era dolorosa.

—Eu realmente estou sem palavras para o senhor, Duque. Em plena luz do dia em um amasso com a cunhada do seu amigo. E ainda com a camisa completamente aberta. Perdi meu posto de libertino do grupo. Geralmente, estamos em papéis inversos. Devo estar ardendo em febre para ser a pessoa em vir expulsar uma dama do colo de um amigo.

Duque fechou a camisa rapidamente, enquanto escutava a reclamação do amigo. Só poderia ser Ethan para transformar aquela situação em uma preocupação sobre sua própria libertinagem.

—Não se preocupe, meu amigo. Tenho certeza que há alguma moça indefesa para você seduzir. Não se preocupe com isso.

—Deus me livre uma donzela nas minhas mãos. Posso acabar como você e James. Enlaçado- o loiro saiu do escritório em direção à sua própria sala.

— Eu não estou enlaçado. Até porque a moça está noiva de outro sujeito, como você bem sabe.

Ethan soltou uma risada irônica e exclamou sem se virar para olhar o amigo:

—Sei. Acabei de ver a sua preocupação com o compromisso da moça. Deve ter escapado da sua mente. Ops, de repente estou com a língua na garganta de Elizabeth. Engano muito comum

Duque sacudiu a cabeça rindo dos resmungos de seu amigo enquanto tentava tirar a imagem de Elizabeth em seus braços. O perfume dela ainda persistia em sua camisa, não sabia se seria capaz de tirar e colocar aquela peça para lavar. Parecia que aquela era a única coisa que restava dos dois.