Capítulo 12

No meio da sala, conseguimos sentar juntos, nos acomodamos e a professora entrou na sala, logo ela lançou um olhar para a Nath.
Prof. : Senhorita Natasha, peço para que se sente aqui, mais a frente, para que possa prestar mais atenção na aula!
Nath: Estou muito bem aqui obrigada! – Falou irônica
Prof. : Ok, pode ficar aí, mais se eu ver uma conversa se quer, vamos resolver com o diretor! – retrucou.
Nath: Ok!
A professora fuzilou a Nath com os olhos, mais permaneceu calada e foi dar aula.
Nós tentamos prestar atenção na aula, é TENTAMOS, na verdade como não estávamos entendendo nada mesmo, começamos a conversar com papel, passando de um por um.

Thomas: Só sou eu que to boiando nessa aula?
Koba: Pior que essa nem eu to entendendo.
Alice: Bom, como eu não sou boa em nada que tenha cálculos...
Nath: Já notaram que ela só pega no meu pé? Af.
Pe Lu: Pior que é, ela só fala com a Nath.
Pe Lanza: Foge para as montanhas Nath, quem sabe você não se salva?!
Thomas: Ei, o que vocês acham de eu chegar na Camilla?
Koba: Só posso dizer uma coisa: COITADA!
Alice: Também não é assim, deixa o menino ser feliz! Ah, em falar em se chegar, Pe Lu, o que acha da Li?
Nath: \\o/ Mais um casal na parada.
Pe Lu: Como assim, o que eu acho dela?
Pe Lanza: Tão bobinho ele, ‘pra dá uns pega’ nela preto.
Thomas: È preto, não se faz de santo, a mina que você, cai dentro.
Koba: Preto aproveita, ta te dando mó mole.
Alice: Odeio quando esses meninos falam assim das meninas, parece que somos objetos descartáveis
Nath: È, esses meninos estão por fora. Não sabem mesmo do que as meninas gostam
Pe Lu: Concordo, esses meninos não sabem como tratar uma mulher. KKKKKK’ vô cair dentro vey.
Pe Lanza: KKK’ parecia meu pai falando agora! Tá parei :x
Thomas: È assim que se fala preto!
Koba: Vai com tudo preto, essa já ta na tua.
Alice: AFF’s to saindo dessa conversa machista de vocês, fala serio!
Nath: Neer vou parar por aqui também, vocês são uô.

Os meninos continuaram conversando por um tempo, mais morgou logo. Daí voltamos a prestar atenção na aula, que por sinal, já tava demorando a acabar.
Sinal tocou, finalmente, não agüento mais números na minha cabeça pequena.
O diretor entrou na sala, ficamos todos confusos, o que será que aconteceu? A professora de química foi demitida?!
Diretor: Gente vim aqui avisar que esta aula está vaga, os alunos podem circular na escola, mais não podem sair das dependências.
Era o que eu queria, uma hora sem nada pra fazer!
Nath: O que a gente vai ficar fazendo aqui?
Koba: Eu vou dá uma passado na sala de música, Alice preciso que você venha comigo, pode ser?
Alice: Claro! – Segurei no braço dele.
Pe Lanza: O que você quer com minha namora em? – Parecei desconfiado.
Koba: Segredo! Vocês vão ficar sabendo depois.
Nath: Até eu?
Koba: Principalmente você! – Sorriu.
A Nath ficou toda emburrada, o Pedro chamou ela pra tentar falar com a Barbara. Tomará que dê tudo certo! Embora a Barbara não é de desistir tão fácil.

O Koba foi me puxando pela mão até a sala de musica, não sabia o que ele queria, então só o segui.
Chegamos lá, ele pegou um violão e sentou, sentei do seu lado ainda sem entender nada.
Koba: Lembra que eu falei contigo, sobre pedir a Nath em namoro?
Alice: Lembro! – Falei ainda sem entender.
Koba: Só que eu não sabia como, daí resolvi escrever uma música. E também comprei um anel de compromisso pra ela.
Ele tirou uma caixinha linda, e mostrou um anel perfeito. Começou a cantar a música que tinha escrito.
Nossa era tão fofo ele cantando. A letra da música também tinha tudo a ver com eles dois.
Ele terminou de tocar e ficou esperando eu dizer algo.
Koba: E então? O que achou?
Alice: Awwn Koba, nem sei o que dizer, a música é.... Perfeita. Eu amei e tenho certeza que a Nath também vai.
Ele sorrio e fomos procurar o Pedro e a Nath pra saber como tinha sido com a Barbara.
Chegamos ao pátio e estava o Pedro a Nath e Barbara conversando num canto, na verdade a Nath tava nem aí pra conversa. A Barbara tava com uma cara de furiosa, o Pedro tava de costas pra onde nós estávamos e a Barbara de frente pra ele. Ela me olhou e sorrio, na hora não entendi, mais ela foi se aproximando do Pedro e o beijou.

Eu não quis nem saber, parti logo pra cima dela. Com certeza eu ia acabar agora com a raça dela.
Barbara começou a gritar, eu batia cada vez mais nela, arranhei o pescoço dela, e começou logo a sangrar. Os meninos estavam loucos sem saber o que fazer, foram separar mais já era tarde, o diretor apareceu.
Diretor: O que está havendo aqui?
Os meninos ficaram nos segurando, juro que se me soltassem matava ela ali mesmo.
Barbara: A culpa é dela direto, ela que partiu pra cima de mim.
Diretor: Não quero mais saber de mais nada, as duas agora para minha sala!
Barbara: Mais...
Direto: Sem ‘mais’ eu disse AGORA PARA MINHA SALA.
Fomos pra sala do diretor, ele ficou falando um monte, de que não queria mais aquela atitude, que aquele lugar é um lugar de respeito, aquilo não era coisa de duas meninas da nossa idade e blá, blá, blá. Na verdade eu queria era pular no pescoço dela e a matar.
Enfim ele chegou ao ponto.
Diretor: Irei convocar uma reunião com os responsáveis das duas, e espero que não volte a se repetir, as duas estão dispensadas, podem ir pra casa, e amanhã só entram com os responsáveis, podem ir.
Saímos da sala, com vontade de uma matar a outra, a turma tava toda do lado de fora esperando. Eu não falei com ninguém, fui direto pra sala pegar minhas coisas. A Nath e o Koba vieram atrás de mim. Senti alguém pegar no meu braço, me virei e era o Pedro.

Pe Lanza: Ei, o que ele disse?
Alice: Não quero falar com você agora tá?! Faz um favor, vai ver como a Barbara está. – Tentei ser o mais seca possível.
Nath: Deixa disso Alice, você sabe que o Pedro não teve culpa.
Alice: Beleza vou pra casa depois falo com vocês. – Passei pelo Pedro, que ficou me olhando sem ação.
O diretor pos a cabeça na porta da sala.
Diretor: Senhorita vou acompanhá-la ate a saída.
Ninguém entendeu nada. Enquanto pegava um taxi o Pedro me ligou.

Ligação:

Pe Lanza: Alice onde você tá?
Alice: Pegando um taxi, e indo pra casa.
Pe Lanza: Ta tudo bem né? Com a gente?
Alice: Tá – Falei sabendo que não estava, meu coração doía só de lembrar aquela cena.
Pe Lanza: Ufa! Pelo menos você sabe que eu não tenho nada a ver com isso!
Alice: Não sei...
Pe Lanza: Como assim não sabe? – Notei certo medo na sua voz.
Alice: Ah, sei lá Pedro, mais deixa pra lá né, já ta tudo bem...
Pe Lanza: Posso passar na sua casa mais tarde?
Alice: Pode, vou tá sozinha mesmo.
Pe Lanza: Melhor ainda! – Falou com um ar malicioso.
Alice: Já sei muito bem o que você pensou, seu safado!
Pe Lanza: Pensei nada! Haha.
Alice: Beleza. Passa lá mais tarde e a gente conversa.
Pedro: Tá, bj.
Alice: bj.

Cheguei em casa e ainda bem minha mãe não tava em casa, corri pra tomar banho, olhei meu quarto e ainda tava uma bagunça , na verdade tava uma zona completa. Fui dar um jeitinho pra quando o Pê chegar parecer que eu sou organizada. Fui tomar banho.
Bom, eram 15:30, pensei em ligar pro Pedro, mais ele devia tá ocupado na aula, assim como o resto da turma.
Resolvi dormir, me deitei no sofá, passei um bom tempo pra pegar no sono, mais quando consegui dormir apaguei de vez. Acordei com a campahia do apartamento tocando, dei um pulo do sofá, olhei o relógio e eram 19:30Hrs.
Fui atender a porta com a maior cara de sono, era o Pedro.
Já tinha esquecido que ele vinha. Abri a porta e pedi pra ele entrar, corri pro meu quarto, me olhei e tava toda descabelada, ajeitei e desci.
O Pê tava sentado no sofá com um caderno na mão.

Alice: A gente marcou de estudar? – Sentei do lado dele e beijei a sua bochecha.
Pe Lanza: Não eu trouxe pra você pegar o que faltou.
Alice: Aaaah, tá. – Sorri.
Pe Lanza: Vamo pro cine? Depois você janta lá em casa, conhece meus pais e talz.
Alice: Sei lá Pê, tenho medo deles não gostarem de mim.
Pe Lanza: Deixa disso Alice, meus pais não são disso, eles aprovam e sabem que eu gosto de você, vamo! – Seus olhos, castanhos esverdeados brilhavam, e me hipnotizavam.
Alice: Então você vai ter que esperar eu trocar de roupa.
Pe Lanza: Tá bom, não demora, porque eu posso morrer de saudades.
Alice: Exagerado!
Fui no meu quarto me arrumei, e voltei a sala.
Desci e meu namorado lindo tava me esperando, lindo como sempre, não consegui parar de olha – lo. Quando ele me percebeu parada olhando pra ele, ficou meio sem jeito.
Pe Lanza: Vai ficar parada aí me olhando? Tá me deixado sem graça!
Alice: E você fica mais lindo ainda sem graça, eu podia ficar aqui o resto do ano só te olhando.

Ele se aproximou e começou a me beijar, a cada beijo eu parecia estar mais apaixonada por ele, queria que aquele sentimento durasse pra sempre. Ele parou de me beijar e ficou me olhando.
Alice: Agora eu que to ficando sem graça! – Olhei pro chão.
Pe Lanza: A gente podia ficar por aqui, e depois ir lá pra casa.
Alice: Pe, eu sei aonde você quer chegar, não sei como era sua relação com as outras meninas, e principalmente com a Barbara, mais pode ter certeza que comigo é diferente!
Pe Lanza: Tá Alice, já entendi não vamo começar a brigar, e muito menos por causa da Baby.
Alice: Ah, tudo bem, então quer dizer que por causa da ‘Baby’ você brigaria comigo?
Pe Lanza: Vamo deixar isso pra lá, não vamo brigar, por favor?!
Alice: Humrum. – Foi tudo o que consegui dizer.
Pedro: Vamo? – Mudou de assunto.
Alice: Não sei se to mais a fim de sair não. – Sentei no sofá.
Desviei o olhar do dele que já tava me deixando himpinotizada de novo.
Pe Lanza: Tudo bem, vamo ficar aqui, tá chateada? – Sentou do meu lado.
Alice: Já notou que sempre que a gente briga você me pergunta isso?
Pe Lanza: Tenho medo de você ficar chateada comigo, tenho medo de ficar sem você! Desculpa vai?
Alice: Tá vamos ficar aqui, mais, por favor, mantém sua ‘amiga’ longe de mim, e melhor, longe de nós.
Ele não respondeu nada, apenas se aproximou e me beijou de novo, eu ainda estava brava com o que ele falou, mas achei melhor ficar na minha. O celular dele tocou e ele atendeu, eu nem imaginava quem era ele desligou.

Pe Lanza: Era minha mãe, queria saber se ainda vamos pra lá, tá nos esperando.
Alice: Tá vamos sim.
Ele sorriu, me deu um selinho e saímos. Pegamos um taxi e fomos pra casa dele. Não falei nada o caminho todo, o Pedro pegou minha mão, e me olhou confuso, continuei calada.
Chegamos lá, era outra casa grande, igual a da Barbara, só que a do Pedro tem cara de casa de família. Respirei fundo antes de entrar, estava me sentindo meio que estranha. Os pais do Pedro estavam na sala nos esperando. O Pedro pos a cabeça na porta e entrou segurando minha mão.
Pe Lanza Gente, essa é a Alice.
Pai do Pedro(Mauro): Nossa filho, que menina linda. – Sorrio.
Mãe do Pedro (Leni): Para Mauro, vai deixar a menina com vergonha.
O Pedro me olhou e eu, claro, já estava vermelha.
XxX: Nossa cara se superou dessa vez.
Ouvi uma voz vinda de trás, então me virei pra ver quem era.
Pe Lanza: Alice, esse é meu irmão, o Filipe.
Acenei para ele.

Filipe: Ainda bem que entrou pra família. – Me olhou dos pés a cabeça.
Ele é o irmão mais velho do Pedro, ele era um pouco maior que o Pê, branco, com olhos verdes, tinha uma expressão intensa, algo que chama a atenção para o rosto dele, ele é mais forte,e bem diferente do Pedro..
Leni: Bom, vamos jantar?
Filipe: Tô morto de fome!
Mauro: Você sempre ta com fome!
O Pedro pegou minha mão e me guiou até a mesa, que tava recheada e tudo estava com uma cara ótima.
Sentamos a mesa, Pedro ficou do meu lado, Filipe a minha frente, e os pais do Pe, um em cada ponta. A empregada veio nos servir, me senti uma completa estranha, era tudo meio estranho pra mim, não era acostumada com ninguém me servindo.
Comemos em silêncio mais logo começaram a puxar assunto comigo.
Mauro: Então Alice, porque resolveu estudar na mesma escola do Pedro? O Pedro falou que você entrou esse ano.
Alice: Me mudei pra cá com minha mãe, daí falaram muito bem dessa escola.
Leni: Você mora com seus pais?
Alice: Não, só com minha mãe mesmo.
Filipe: Acho que vou voltar pra escola, se for arrumar uma namorada assim...
Ele me olhou. – Me olhou com um olhar malicioso.
Pe Lanza: È mais essa gata já tem dono, então tira o olho!
Filipe: Sem problemas não sou ciumento! – Riu.
O Pedro fuzilou ele com os olhos.

Filipe: Alice conhece a Nath?
Alice: Sim, é minha melhor amiga. – Sorri.
Filipe: Acho que vou fazer uma visitinha lá na escola,rever a turma to com saudades
Alice: Humrum. – Foi tudo o que consegui dizer.
Terminamos o jantar e fomos pra sala, lá ficamos conversando horas e horas, daí foi ficando tarde, até dar a hora de eu ter que ir pra casa. Me despedi de todos,Pedro e Filipe foram me levar de carro pra casa.
Pedro foi no banco da frente com o Filipe, mostrando o caminho, eu me sentei no de trás perto da janela, fiquei em silêncio pensando comigo mesma, - a noite foi bem legal, os pai do Pedro são incríveis, só não tenho certeza do que eles acharam de mim, mas.. -
Chegamos na frente do prédio, Pedro foi me levar ate meu apartamento, cheguei na porta, minha mãe ainda não tinha chegado, fiquei na porta me despedindo do Pê.
Pe Lanza: Espero que tenha gostado da noite. – sorrio e me dei um selinho.
- Ele envolveu os braços na minha cintura, e eu coloquei os meus envolta do pescoço dele.
Alice: Não gostei, - Dei uma pausa e ele me olhou- Eu simplesmente amei, foi incrível,seus pais são bem legai, os adorei.
- O celular dele tocou.
Pe Lanza: È o Filipe, bom... Agora eu tenho que ir, vai amanhã pra escola?
Alice: Vou, só que com minha mãe. – Resminguei.
Pe Lanza: Tá bom então, vou nessa amor, boa noite.
Alice:Boa noite.
Ele me deu um beijo de despedida e foi embora. Eu estava super cansada, nem esperei minha mãe chegar, Fui tomar banho e dormir.

“Uma semana sem te ver, eu já sabia que isso ia acontecer...”
Abri os olhos com meu despertador tocando. Me levantei, hoje tava com mais sono que nunca, parecia que nem tinha dormido a noite. Tomei banho, me arrumei, desci minha mãe tava tomando café com uma cara nada boa.
Mãe: Recebi uma ligação da sua escola, foi o diretor, e ele falou que você brigou.
Alice: Juro que agora não foi culpa minha.
Mãe: Já que a culpa não foi sua, me diga por que fez isso?
Alice: Ela beijou o Pedro! – Protestei.
Mãe: E você não sabe conversar? Brigar não adiantou de nada, agora você ta de castigo e não vai sair de casa até eu autorizar.
Alice: Mais... – Ela me interrompeu e não me deixou terminar.
Mãe: Sem ‘mais’ mocinha, já está decidido.
Fechei a cara pra minha mãe, ela pegou a chave do carro, fomos para o estacionamento, entrei no carro e sentei no banco de trás olhando pra janela.
O silêncio entre mim e minha mãe era perturbador, mais não queria falar com ela, e tenho certeza que nem ela comigo. Então coloquei meus fones.

Minha mãe estacionou o carro, entramos na escola. O sinal ainda não tinha tocado, e os alunos ainda estavam circulando pelo colégio, o diretor estava na porta esperando minha mãe, sentei num banco e minha mãe foi pra tal “reunião”.
Fiquei no banco ouvindo minhas ‘musiquinhas, quando vi chegaram o Thomas e o Koba.
Koba: Oi Alice, como você ta? – Beijou minha testa e sentou do meu lado.
Alice: De castigo!
Thomas: - Riu- Tá vendo, é nisso que da brigar!
Alice: Eu não briguei, eu bati, e outra que a culpa foi dela como sempre.
Koba: E tua mãe veio?
Alice: Tá na sala do diretor!
Thomas: O bicho vai pegar!
Alice: Por quê?

Thomas: Lá vem o pai da Baby, e ele não é de muitos amigos.
Fiquei observando, o pai dela era um cara serio, tava de terno, acho que é um empresário ou coisa do tipo, a Barbara vinha na maior pose de princesinha só lado dele, mais agora ela era uma princesinha marcada por mim, com um arranhão que eu fiz no pescoço dela. Era até bem engraçado lembrar da briga.
O pai dela se direcionou pra sala do diretor, e ela veio falar com os meninos
Barbara: Oi Thominhas! – Abraçou ele
Thomas: Oi Baby! – Sorrio.
Barbara: Oi Kobinha!
- Pera aew, como assim “Kobinha”? Eu que chamo ele assim!
Koba: Oi Barbara! – Me pareceu nada empolgado.
Ela me olhou.
Barbara: Oi... coisa.
Me levantei e coloquei o dedo na cara dela.
Alice: Coisa é sua mãe! Não apanhou o bastante ontem? Ou quer um olho roxo pra combinar com o arranhão? – A desafiei.
O Koba me segurou e me sentou novamente.
Barbara: Essa menina é uma selvagem! – Fez cara de assustada.
O Pedro chegou nessa hora,junto com o Pe Lu.
Pe Lanza: O que tá acontecendo aqui?
Barbara se virou fazendo uma carinha de vitima e falou com o Pedro.
Barbara: Oi Pê. – Sorrio e deu um beijo na bochecha dele.
Nessa hora me levantei revoltada pronta pra quebrar o resto de cara de Barbie falsa dela.
Alice: Vou quebrar sua cara seu projeto de Barbie falsificado! Sai de perto dele!
Na hora que eu ia pular encima dela o Koba me segurou (de novo), ela se virou e foi embora, olhei para o Pedro, peguei minhas coisas e saí, o Pedro veio atrás de mim, senti ele segurar meu braço, e me puxou pra eu parar.
Pe Lanza: Ei...- o olhei- Aonde você vai?
Alice: Esfriar a cabeça!

- Eu já ia começar a andar novamente, e ela me segurou.
Pe Lanza: Para Alice, você viu, não aconteceu nada de mais!
Alice: Hum, posso ir agora?
Pe Lanza: Não! – Ele me puxou e me beijou, ficamos ali parados por um tempo, ate eu lembrar que estava com raiva e parar o beijo.
Alice: Dá pra parar? Ou não notou que eu to com raiva?
Pe Lanza: Desculpa, é que quando te vejo não consigo me controlar. E nem t e notei com raiva. – Sorrio ironicamente!
Alice: Haha, muito engraçado! È melhor você aprender a se controlar, porque a gente ta na escola, e você sabe muito bem que alunos não podem se beijar nas dependências da escola.

Pe Lanza: È mesmo, então, vamo sair hoje à noite?
Alice: Não posso to de castigo, minha mãe não vai me deixar sair de casa.
Pe Lanza: Então passo na sua casa, pode ser?
Alice: Não sei Pedro... – Desviei o olhar.
Pe Lanza: Prometo não tentar nada!
Alice:Ah, sei lá Pedro!
Pe Lanza: Então deixa pra la... – Ia saindo, quando segurei ele.
Alice: Não, pode ir. – Baixei o olhar de novo, quando ele com a mão levantou meu rosto.
Pe Lanza: Hey, tudo bem, não fica assim, na hora certa vai acontecer. – Sorrio e ia me beijar de novo-
Alice; Pedro... – me afastei.
Pe Lanza: Ah é, desculpa.
-Rimos-
O Pedro pegou minha mão, estávamos indo pra sala quando o sinal tocou e minha mãe saiu da sala do diretor, ela e o pai da Barbara, ele foi embora com a mesma cara que ele entrou, minha mãe veio falar comigo.
Mãe: Ola Pedro! –sorrio cumprimentando-o.
Pe Lanza: Oi! – Sorrio sem graça-
Alice: O que o diretor disse?
Mãe: Que não ia mais tolerar essas atitudes, que da próxima vez vai tomar uma atitude seria! E só pra lembrar, quando sair daqui direto pra casa, ta de castigo duas semanas.
Alice: Duas semanas?! –Entrei em pânico.
Mãe: Você tem razão, três é melhor!
Olhei pro Pedro e ele só faltou morrer de rir.
Mãe: Bom eu já vou indo. Juízo vocês dois.
Pe Lanza: Pode deixar.
Minha mãe foi embora, eu e o Pedro fomos pra sala.

Todo mundo já tava lá, menos eu, Pedro e o Professor.
Entramos na sala, e o professor entrou logo em seguida. Sentei perto da Nath e do Koba, Pedro foi sentar junto com o Pe Lu e o Thomas.
A aula foi passando, a primeira de geografia, a segunda de matemática e a terceira de português.
Hora do intervalo, a Li e a Camilla vieram se juntar a nós, Thomas como sempre foi comer e levou a Milla junto. Sobraram eu, Pe, Pe Lu Koba, Li, e Nath. Sentemos numa mesa perto da lanchonete e ficamos conversando.

Pe Lu: Então Alice, o que rolou com sua mãe?
Alice: Fora o fato de eu estar de castigo três semanas. Nada de mais.
Nath: Nossa, tudo isso?
Pedro: Pois é, e a mãe dela ta furiosa.
Linea: E qual o castigo?
Alice: Não posso sair.
Li: Pra lugar nenhum?
Alice: Nem pensar!
Koba: Mais o que ta marcado pro fim de semana, ainda ta de pé?
Alice: Claro!