Mia olhava encantada para os seus pais ouvindo-os contarem como se apaixonaram, ela não se cansava dessa história desde os seus três anos de idade, hoje ela está com cinco anos, e na hora em que os seus pais a levaram para a cama para contarem uma história de princesa, Mia pediu que eles contassem sua história. William, seu irmão, revirava os olhos toda vez que sua irmãzinha fazia esse pedido, de seu quarto ele podia ouvir os suspiros apaixonados de seus pais e a risadinha de Mia.

.... então eu me ajoelhei para pegar a caneta vermelha que a sua mãe havia deixado cair e falei para ela que eu acreditava em magia.

— Eu também acredito em magia, papai!

— Mia, minha estrelinha! – Oliver sorriu para a sua filha sonhadora e deu-lhe um beijo na sua testa. – Boa noite!

— Boa noite, papai, te amo!

— Também te amo minha princesa!

— Agora vamos dormir mocinha. – disse Felicity.

— Mamãe.

— Sim, Mia.

— Você acredita em magia?

— Mia, querida, magia não existe, eu sou uma pessoa da ciência. Sinto muito se não penso como o seu pai, mas respeito que vocês acreditem. Agora durma e tenha bons sonhos, eu te amo!

— Eu sei mamãe, também te amo, mas eu vou provar para você que a magia existe. BOA NOITE WILL. – Mia grita para o seu irmão no quarto ao lado.

— Boa noite irmãzinha. – respondeu William.

Felicity sorriu para a sua pequena filha linda e determinada, deu um beijo na sua bochecha, ajeitou sua coberta da Branca de Neve e apagou a luz, mas deixando o abajur da Bela acesso, em seguida fechou a porta suavemente.

Assim que Mia ouviu a porta do quarto dos pais fecharem, ela se levantou e correu para a janela, cruzou seus dedinhos gordinhos e levantou o rosto para o Céu e fez um pedido as Estrelas.

— Estrela, estrelinha, atende o meu pedido, eu quero que a mamãe acredite em magia.

Ao fazer o seu pedido inocente, Mia não imaginava que ali perto, um certo meta humano, fugido de Central City, ouvia seu pedido, o Sr. Pesadelo, o nome que Cisco havia dado para ele ao descobrirem que ao realizar um pedido, esse pedido se transformava em pesadelo.

Central City....

No dia seguinte, Barry acordou com a sensação de que algo havia acontecido na noite anterior, o ar estava diferente, uma neblina densa cobria o Céu da cidade, do mesmo jeito que havia acontecido no primeiro ataque do Sr. Pesadelo.

O time Flash ainda não tinha conseguido capturar o vilão, e as pistas o levavam direto para Star City, mas Barry ainda não havia avisado o time Arqueiro sobre essa nova ameaça, e agora ele estava começando a se arrepender.

O telefone de Oliver estava ocupado, então Barry ligou para Felicity, que o atendeu no primeiro toque.

— Hei, Barry, do que você precisa?

— Wow, Felicity, por que você acha que aconteceu alguma coisa?

— Bem, porque você ligou na linha privada para os super heróis!?

— Ahh, sim, certo. – Barry coçou a cabeça se sentido estúpido. – Tentei falar com o Oliver, mas o seu telefone está ocupado, então...

— Ele está em uma reunião com o conselho da cidade, vida de prefeito.

— Felicity, nós perdemos um meta humano e acreditamos que ele foi para Star City, preciso falar com o Oliver urgente, estou indo para aí. Antes você vai receber algumas informações do Cisco sobre o Sr. Pesadelo...

— Sr. Pesadelo?? Como pesadelo IT a Coisa, ou Fredy Kruguer? Sei que são duas coisas diferentes, mas pesadelo é pesadelo, e na minha cabeça são diferentes, e eu vou parar de falar agora em 3,2,1

— Felicity! – Barry chamou sua atenção assim que chegou ao bunker.

— Barry, que susto! – Felicity gritou de susto, e rapidamente coloca as mãos em cima de alguns papéis que ameaçavam a voar. - Estávamos falando ao telefone e você...você... Por favor, me lembre de comprar alguns pesos de papel.

Horas depois, Felicity e Barry estavam tentando localizar Sr. Pesadelo, quando Oliver, Thea e Dig voltaram da prefeitura.

— Barry!?

— Hei, Oliver.

— O que está acontecendo aqui?

— Felicity e eu estamos tentando localizar um meta humano que fugiu de Central City, mas sem sucesso até o momento.

— O que nós temos? – Oliver pergunta olhando diretamente para sua esposa.

— Parece-me que ele deixa um rastro, uma nuvem de vibração. Eu estou trabalhando em um código que possa localizar essa densidade no ar, essa vibração cósmica.

— Como assim? – Thea pergunta.

— Pelas informações do Cisco, o Sr. Pesadelo ao realizar um desejo, ele deixa uma nuvem de pegadas, como se fossem digitais, entendeu?

— E se isolássemos a área com mais densidade cósmicas? – Sugeriu Dig.

— É o que estou fazendo agora.

Todos se voltam para a tela do computador da Felicity, esperando algum sinal que os possa direcioná-los, até que um ponto vermelho se sobressai.

— Oliverrr

— Fe.li.ci.ty

— Onde é isso? – Barry pergunta apontando para o sinal piscando na tela.

— Esse ponto está na localizado na mansão Queen. – respondeuThea assustada.

Enquanto isso na mansão Queen....

William fazia seus deveres de casa e Mia assistia ao seu programa favorito da Disney, quando ouviram a campainha. Eles podiam ouvir Raisa discutindo com alguém à porta, até que tudo ficou silencioso.

A porta da biblioteca abriu minutos depois do silencio ensurdecedor, fazendo com que Mia e William voltassem suas cabeças para ela.

Um homem desconhecido, vestindo roupas elegantes carregando uma cartola e uma bengala em ambas as mãos, entrou na sala caminhando até o centro da mesma. Ele se curvou de frente a Mia e sorriu, Mia olhou para ele como que hipnotizada, William levantou devagar da cadeira onde estava sentado e correu para sua irmãzinha colocando-a atrás dela como proteção.

— Quem é você e o que faz aqui? –William perguntou severamente.

— Para um rapaz da sua idade, essa pose de bravata não lhe cai bem. – respondeu ironicamente o desconhecido. – Eu sou o que sou, aquele que chamam para realizar desejos, estou aqui por Mia, sou seu padrinho mágico.

Mia esticou o pescoço por trás de William ao ouvir daquele estranho que ele era seu padrinho mágico, sorriu alegremente para ele.

— Meu padrinho mágico? Como nos desenhos?

— Eu sou melhor e mais real que seus desenhos, doce Mia.

— Não se aproxime da minha irmã. – ameaçou William.

— Will, posso de chamar de Will? Eu estou aqui, porque Mia me chamou ontem à noite. “Estrela, estrelinha, atende ao meu pedido, eu quero que a mamãe acredite em magia.”

— Você é uma estrela dos desejos? – Mia perguntou ansiosamente.

— Pode-se dizer que sim.

— Você é um louco e não devia estar aqui, meu pai vai acabar com você.

— Sinto muito Will, mas quando eu sou chamado, não posso decepcionar o pedido de uma bela dama. A pequena Mia fez um pedido ontem e eu vou realizá-lo, e nada poderá me impedir.

— Meu pai vai.

— Caro, Will, sua postura me lembra um dos cavalheiros de Arthur, Sir Lancelot, o grande destemido, mas sucumbido por uma bela dama. Todos têm pontos fracos, até mesmo o Arqueiro Verde. Sinceramente, quando eu vim parar nessa cidade, a primeira coisa que ouço é sobre o poderoso Arqueiro Verde, o quanto ele e sua equipe estão salvando essa cidade dos criminosos, só não esperava que sua adorável garotinha me colocasse nessa posição. E como eu disse antes, não posso deixar de realizar o pedido da pequena Mia.

Mia acompanhava seu irmão e o tal padrinho mágico falarem de coisas que ela não entendia, e a única coisa em que ela prestou atenção foi sobre Sir Lancelot, fazendo-a lembrar de seu pai contanto as aventuras do rei Arthur e seus cavalheiros da Távora Redonda.

De repente as janelas foram quebradas e o Arqueiro Verde pousou no meio dos escombros.

— Sr. Pesadelo, você falhou com essa cidade. – Oliver levantou o arco e posicionou sua flecha bem no centro do coração do vilão. Mas antes que a flecha alcançasse o seu alvo, uma densa fumaça nublou a visão de todos e antes que Sr. Pesadelo fugisse, ele proferiu suas últimas palavras.

— Três dias seu desejo será realizado Mia, daqui a três dias.

A fumaça de dissipou tão rapidamente como havia chegado.

— Mia, Will, vocês estão bem? – Oliver perguntou preocupado se aproximando deles.

— Papai. – Mia gritou ao reconhecer a voz de seu pai através do capuz. – Você é o Arqueiro Verde!

Mia não entendia porque todos ao seu redor estavam nervosos e falavam ao mesmo tempo, o tio Barry gritava ao telefone com o tio Cisco, tio Diglle discutia com a sua tia Thea e seus pais brigavam com seu grande irmão, foi quando ela gritou chamando a atenção de todos.

— Mia. – Felicity chamou-lhe a atenção.

— Mas mamãe, vocês estão me deixando louca!

— Vem cá meu bebê. – Oliver a chamou, Mia correu para os seus braços e escondeu seu rosto na curva do seu pescoço.

— Você está bravo comigo, papai? – perguntou Mia chorosa.

— Não, meu docinho. O papai está preocupado. Agora nos diga, o que você desejou?

— Que a mamãe acreditasse em magia.

— Miaaa. – Felicity choramingou. – O fato da mamãe não acreditar em magia, não quer dizer que você tem que parar de acreditar, baby. Esse mundo de magia, seus contos de fadas, são somente seu e do papai, a mamãe ama tecnologia, entendeu?

— Mas você ama Harry Potter. E tem magia!

— Mia Smoak-Queen, você é notável!

— Obrigada por falar sobre isso.

— Agora vamos dormir, e nada de novos desejos, combinado!?

— Combinado.

— Agora dê boa noite aos seus tios e seu irmão.

— Noite tio Barry, tio John, tia Thea, Will e papai.

— Boa noite, Mia. – Todos responderam ao mesmo tempo.

Felicity pegou Mia nos braços e a levou para o seu quarto, fazendo cócegas nela pelo caminho. Oliver interrogou William sobre o que havia acontecido, depois que seu filho contou o ocorrido, Oliver dispensou seu filho para que dormisse também.

— E agora Barry? O que acontece?

— Oliver, cada pedido realizado acontece algo bem diferente, mesmo que duas pessoas, ou mais, pedissem a mesma coisa, o Sr. Pesadelo os realiza de maneiras diversas. A única coisa que temos a certeza é que Felicity vai ter que pagar.

— Não minha esposa, eu vou dar um jeito nisso. – rosnou Oliver.

Dois dias depois e nada de uma solução sobre cancelar ou saber como aconteceria à realização do desejo de Mia.

Felicity preferiu que Cisco auxiliasse toda a equipe, ela queria passar mais tempo com os seus filhos e seu marido super mega protetor, só que Oliver ela só o via à noite, já que ele passava suas manhãs na prefeitura e no bunker.

— Mamãe, você vai embora?

— Quem falou isso, Mia? Eu nunca, ouça bem, nunca vou deixar vocês.

— Eu ouvi o papai falando com o tio John, que você ia nos deixar em três dias e amanhã é o último dia. Desculpa mamãe.

Mia começou a chorar e Felicity a colocou no colo acariciou levemente seus cabelos loiros e encaracolados, beijou sua cabeça com carinho.

— Mia, não se sinta culpada jamais, eu e o papai te amamos muito...

— E Will.

— Sim, e Will. Esse vilão usou sua inocência, mas o seu pai vai resolver, ele resolve tudo.

— Ele é um herói, ele é o Arqueiro Verde!

— Sim, ele é o Arqueiro Verde, mas isso é um grande segredo, entendeu?

— Tá certo mamãe, minha boca está fechada.

Felicity riu do gesto de Mia fechando a boca.

— Agora durma, amanhã será um grande dia.

Wil esperava Felicity do lado de fora do quarto de Mia.

— Oh! Você quer falar comigo?

— Mãe.

— Eu sei, Will, nós daremos um jeito, sempre damos.

William balançou a cabeça concordando com a sua mãe, deu-lhe um beijo de boa noite e foi para o seu quarto.

Oliver estava abrindo a porta principal da mansão, quando viu sua esposa descendo as escadas.

— Oliver, está tudo bem?

— Parece que temos uma solução.

— Sério?

— Cisco criou uma prisão cósmica que bloqueia seus poderes.

— Mas, sempre tem um “mas” no final.

Oliver passou a mão sobre o rosto nervosamente, depois cruzou os braços olhando para sua esposa como um cachorrinho abandonado.

— Amor, eu só tenho duas certezas, primeiro que eu te amo e amo nossos filhos...

— E a segunda?

— Que eu sempre vou te encontrar.

No dia seguinte, Oliver e Felicity resolveram passar a parte da manhã juntos com os filhos em casa, enquanto os times, Arrow e Flash, montavam a armadilha para o Sr. Pesadelo.

Os quatros estavam vendo pela segunda vez o filme Cinderela quando Barry apareceu na frente deles.

— TIO BARRY! – gritou Mia.

— Oliver, Felicity, temos boas e más noticias, qual...

— A má noticia. – interrompeu Felicity

— Crianças, eu, sua mãe e seu tio Barry, estaremos na biblioteca, continuem a ver o filme. Will toma conta da sua irmã.

Assim que a porta foi fechada, Oliver fez sinal para que Barry começasse a falar.

— A má noticia é que a prisão cósmica bloqueia os poderes do Sr. Pesadelo a partir do momento que ele for preso, então, o desejo de Mia ainda vai se realizar. A boa notícia é que o Oliver poderá ir atrás de você, Felicity.

— Como?

— Cisco criou um portal que assim que aberto, Oliver poderá seguir os rastros deixados pela energia cósmica que a Felicity estará envolvida.

Oliver segurou o rosto de Felicity com as duas mãos e deu-lhe um selinho.

— Eu vou te encontrar.

— Como tem tanta certeza?

— Porque nos encontramos um no outro.

— Oliver, promete que cuidará dos nossos filhos se não der certo o dispositivo? E ...

— Não baby, eu sou sua cola.

— E... seguirá em frente?

— Fe.li.ci.ty

William pulou do sofá assim que a porta da biblioteca abriu e seus pais saíram ao lado de Barry, ele correu e abraçou Felicity com força.

— Hei, hei, vai dar tudo certo.

— Como você sabe?

— Sei que não está muito feliz com o que aconteceu, mas o que o seu pai faz ninguém faz melhor.

— Mas todo mundo comete erros, as coisas dão errado, não pode planejar tudo.

— Sim, está certo. O que seu pai faz é muito perigoso. E heróis nem sempre voltam para casa. Nunca me esqueço disso.

— Você está falando da tia Laurel?

— Sim. Mas amei o seu pai desde quando ele me trouxe um computador perfurado de balas. Lembre-me de lhe contar sobre essa história quando eu voltar. Isso foi há muito tempo. O que significa que o amo há muito tempo. O que significa que me preocupei com ele por muito tempo. E ele nem sempre foi verdadeiro. Ele mentiu, guardou segredos, não é perfeito. Esta vida não é ideal. – Felicity deu uma risadinha. – Mas ele faz os sacrifícios dele, então temos que fazer os nossos. Algumas vezes, penso comigo mesma que é isso que torna esse amor mais profundo do que outros tipos. Sei que parece brega, mas torna, porque não podemos deixar de valorizar as coisas. Temos que viver com o medo e a incerteza de que tudo pode ser tomado de nós em um instante. Porque é o preço que pagamos por escolher as pessoas que amamos. Tudo que ele faz é por um bom motivo. Ou pelo que acha ser um bom motivo. Então pode se preocupar conosco, mas tem que acreditar que nós ficaremos bem. Porque essa é a única forma de isso funcionar. Tudo bem? – William fez um gesto com a cabeça concordando com o que acabará de ouvir de sua mãe. – Legal!

Barry limpou discretamente uma lágrima que escorreu do seu olho direito pela emoção ao ouvir sua amiga falar de seu marido. Oliver por outro lado, tentava esconder sua emoção piscando os olhos repetidamente para que as lágrimas não caíssem. Mia, a pequena estrela da família Smoak-Queen, sorriu largamente para o seu papai herói.

Felicity deu um beijo de despedida nos filhos e um abraço em Raisa, em seguida seguiu seu marido e seu amigo para o carro que os levariam até o bunker.

Enquanto isso no bunker, Cisco terminava de colocar a última peça no dispositivo que abriria o portal para Oliver ir atrás da Felicity, Thea e Dig faziam o teste final da prisão cósmica que colocaria por fim o Sr. Pesadelo na lona.

As portas do elevador se abriram deixando o trio saírem. Oliver e Barry foram diretos para a mesa de Cisco enquanto Felicity se dirigia até Thea. Thea assim que viu sua cunhada se aproximar a abraçou.

— Está tudo bem Thea, nós vamos sair dessa!

— Eu passei por muita coisa nos últimos quatro anos.

— Sim passou. Sua mãe teria orgulho de você.

— Eu tenho um presente para você, tome.

— Não precisa comprar um presente.

— É um pequeno gesto pré-magia.

— Bem, “pequeno” mesmo. – Felicity franziou a testa intrigada.

— Chama-se Hozen. Simboliza reconectar.

— Thea, é uma pedra!

— É um gesto gentil de sua amada cunhada/irmã.

— Obrigada!

— Agora melhorou.

— Bem, o que está acontecendo aqui? – perguntou Oliver a ambas.

— Thea me deu uma pedra.

— Um Hozen, Felicity, um Hozen que Ollie me deu quando ele voltou da ilha.

— Ahh, dá ilha, aquela “ilha”. – Felicity fez o gesto de aspas com os dedos. - Shado, Sara, você tem certeza que não era a ilha da fantasia?

Oliver revirou os olhos para a brincadeira de sua esposa.

— Pessoal! – Cisco gritou chamando a atenção de todos. –Senti uma vibração. Preciso de algo pessoal para fazer o dispositivo conectar.

— Eu tenho esse Hozen, que Thea acabou de me dar de presente, ela disse que ele serve para reconectarmos. Será que serve?

— Serve.

— O que é que você vai fazer exatamente? – Barry perguntou.

— Certo. Estou prestes a ter uma vibração. Como vocês sabem, é uma coisa que faço quando toco em algo e não apenas vejo o passado, vejo o futuro. Mas, mais importante, consigo ver onde as pessoas estão. Assim que Felicity for levada, eu vou tocar no Hozen, localizá-la, ligar o portal e mandar o Oliver direto para ela.

— Estamos preparados? Então, vistam-se.

Quando a fumaça espessa se espalhou pelo bunker, os nossos heróis, com exceção de Oliver e Felicity, que ficaram à vista como isca, estavam a postos e prontos para capturar o Sr. Pesadelo.

Felicity estava sentada em sua cadeira alta e Oliver estava agachado à sua frente segurando suas mãos, quando ouviram palmas de longe, era o Sr. Pesadelo se aproximando dos dois. Oliver levantou-se rapidamente com expressão raivosa e se colocou na frente de Felicity protegendo-a.

— Ohh, vocês derreteram meu coração de pedra. – ironizou Sr. Pesadelo colocando as mãos sobre o seu coração. – Quem bom vê-lo, Sr. Queen. Como passou esses três dias?

— Filho da mãe. – Oliver avançou em sua direção, mas foi detido por uma força invisível que lhe sufocava.

— É muito corajoso. Tenho que agradecer sua linda garotinha, ela tem uma grande imaginação!

Oliver rosnou quando ouviu falar da sua filhinha e engasgou ao ser liberado.

— Temos amigos poderosos. – falou Felicity. – Você não sabe com quem está mexendo!

— Se deixa você feliz, vai acabar tudo hoje. Eu avisei Sr. Queen.

— Como ela disse você não sabe com quem está lidando.

— Eu suspeito que seja verdade. Mas, como dizem, ou deveriam, a quarta vez que dá sorte.

Antes que Sr. Pesadelo usasse seus poderes novamente, Cisco ligou o dispositivo da prisão cósmica, capturando o mesmo.

Sr. Pesadelo olhava para o grupo reunido ao redor de sua gaiola com desdém.

— Acho melhor você se acostumar em viver em gaiola. – Felicity disse sarcasticamente.

— Mas não anula o pedido de sua filha. Sinto muito, Sra Queen, você terá que pagar.

Tão logo Sr. Pesadelo terminou de falar, um portal em forma de redemoinho de fogo começou a puxar Felicity para dentro dele, Oliver tentou segurá-la, mas em vão, ela foi engolida.

— CISCO! Agora.

Cisco ligou o dispositivo e Oliver seguiu atrás de Felicity.