Capítulo 3

Os Amigos

A infância de Bruce é complicada, por falta de palavra melhor, mas, não complicada no quesito de crescer cercado com os seus pais, eles eram pessoas maravilhosas e ainda tinha Alfred, Leslie; de início, ninguém de seus amigos se importavam com sua fortuna, todos eles vinham de famílias ricas, mas, medida que cresciam; Bruce somente tinha amigos por interesse, pais ambiciosos que queriam se relacionar com a Família Wayne para aumentar as suas próprias fortunas, Bruce percebeu logo e eles se distanciaram, sua adolescência foi marcada pela tragédia da morte de seus pais lhe viu em um estado de solidão ignorando os amigos que tinha na escola ao qual ele passou a maior parte do tempo em brigas revidando o bullying que sofria por ser órfão, ele conheceu Selina Kyle, uma menina de rua esperta, determinada, uma sobrevivente e uma lutadora, o que viveu; o que sofreu a fez fechar o seu coração e sua alma para os outros, Bruce pode dizer que ele foi o que mais chegou perto, claro que Selina negaria até a morte, mas, foi na universidade em que ele encontrou amigos de verdade; Thomas Elliot ou somente Thommy para os amigos, seu melhor amigo junto com Harvey Dent, Thommy como ele perdeu os pais em várias tragédias ao qual Bruce pode ver a felicidade dele com os amigos e sua namorada Peyton Riley; Thommy estudando para medicina e Bruce tinha certeza que ele seria um dos melhores; Harvey que tinha que conviver com a tragédia de perder a mãe para o câncer e um pai com esquizofrenia e alcoólico e temendo que sofresse do mesmo destino, ele estava cursando direito ao lado de sua namorada Rachel Dawes, sua amiga de infância, talvez a única amiga em que ele a via como uma irmã que queria ter; Bruce sempre ficou feliz pelos dois, Andrea Beaumont, sua antiga namorada no seu último ano de universidade, talvez a única mulher que poderia fazê-lo desistir da carreira de combater o crime, ela terminou o relacionamento depois que seu pai foi assassinado e foi embora de sua vida.

Talia que foi a sua primeira namorada no seu primeiro ano de faculdade somente para ela se transferir ao terminar o ano; havia também Harleen Quinzel no qual estava fazendo psiquiatria e Pamela Isley que estava fazendo biologia para se especializar em botânica; Bruce teve um grupo grande amigos ao qual se divertiam e curtiam aqueles anos de suas vidas até que se formaram e se separaram para cada um seguir com as vidas que queriam; Bruce voltou do seu treinamento e havia recuperado a sua empresa e estava disposto a se conectar com os seus amigos mais uma vez, mas, não foi preciso quando ele atendeu a porta e deu de cara com Harvey e Rachel dias depois de ter o controle da empresa da sua família; Bruce sorriu para eles e eles sorriram:

— Bruce Wayne de volta dos mortos! – disse Harvey:

— Só fiquei de fora três anos Harvey! – disse Bruce revirando os olhos, apertando a mão de seu amigo e lhe dando um abraço com tapas forte nas costas, Bruce se virou para Rachel:

— Olá Rachel! – disse Bruce:

— Olá Bruce! – disse Rachel o abraçando-o – Faz muito tempo!

— Sim! – disse Bruce – Entrem!

Ambos entraram e Bruce fechou a porta:

— Não mudou nada! – disse Rachel:

— Algumas coisas mudam; outras não precisam! – disse Bruce sorrindo.

Eles foram para a uma das muitas varandas da mansão onde se sentaram; Rachel abraçou Alfred quando ele trouxe chá e bolachas caseiras:

— Sr. Pennyworth, eu tenho certeza de voltar mais vezes por causa desses biscoitos! – disse Harvey:

— Eu também Alfred! – disse Rachel:

— Admito que senti muita falta desses biscoitos! – disse Bruce:

— É bom saber que ainda gostam de minha receita! – disse Alfred agradecido – Vou deixá-los sozinhos para conversar!

Alfred saiu e Bruce estava sorrindo quando tomou mais um gole de seu chá:

— É sempre bom ver vocês! – disse Bruce – Tinha planos de ir vê-los, mas, a empresa tomou todo o meu tempo!

— Eu entendo Bruce! – disse Harvey – Não é diferente comigo no trabalho, sempre surge algo que toma todo o meu tempo:

— Está trabalhando aonde? – perguntou Bruce curioso:

— Corregedoria da polícia! – respondeu Harvey:

— Trabalho perigoso Harvey! – disse Bruce:

— Alguém tem que garantir que os policiais andem na linha e façam o seu trabalho! – disse Harvey – O sistema está sujo e quebrado, tenho que começar de algum lugar para consertá-lo!

— Terá meu apoio total quando se candidatar a prefeito! – disse Bruce sorrindo:

— Isso ainda está muito longe Bruce! – disse Harvey rindo:

— E você Rachel? – perguntou Bruce olhando para a sua amiga:

— Assistente da promotoria! – respondeu Rachel:

— “Promotora Rachel Dawes”! – disse Bruce – Combina com você!

— É o que eu sempre digo! – disse Harvey rindo enquanto sua namorada lhe dava uma leve tapa em seu ombro. Bruce riu e tomou mais gole de seu chá:

— E os outros? – perguntou Bruce – Como estão os outros? Selina? Harleen? Thommy? Pamela?

— Tem notícias de Talia? – perguntou Rachel, Bruce não demonstrou, mas, foi pego de surpresa por essa pergunta:

— Eu a vi na Mongólia trabalhando nos negócios de seu pai! – respondeu Bruce – Foi uma troca amigável de palavras e ela mandou um beijo e um abraço para todos!

— Essa é a única notícia que tivemos desde que ela se transferiu! – disse Harvey – É bom saber que ela deu um sinal de vida!

— Bem, uma a menos! – disse Rachel – Quem quer saber primeiro?

— Selina! – respondeu Bruce:

— Claro que sim! – disse Rachel – Você nunca deixou de ser a fim dela!

— Não negue! – avisou Harvey como se tivesse experiência no assunto.

Bruce não iria negar, ele também tinha experiência no assunto, Rachel tinha essa estranha habilidade de ser capaz de fazer um verdadeiro brutamonte parecer uma criança pega por uma travessura que cometeu:

— Não vou negar! – disse Bruce. Rachel suspirou:

— Você sabe que Selina ganhou uma bolsa na Universidade De Gotham na condição que ela fosse escrita nas Olimpíadas! – disse Rachel:

— Bruce sabe disso, Selina possui condição física para competir na Ginástica Artística, um olheiro a viu em ação e a quis nas próximas olimpíadas e ela não decepcionou em 2004! – disse Harvey:

— Foi ouro individual e em equipe em várias categorias em Atenas! – disse Rachel – Virou uma estrela e ganhou muito dinheiro e repetiu o feito na China!

— Ela passou por algumas capas de revistas e competições nacionais e internacionais até que seu empresário a roubou! – disse Harvey.

De fato, Bruce não gostou do que ouviu, sempre soube que Selina passou por dificuldades e logo que ela estava no auge de ter somente sucesso em sua vida, veio alguém e lhe tirou tudo, se alguém merecia vencer, seria Selina:

— Ela gastou muito em processos para conseguir o que perdeu de volta e nesse tempo, o estresse dos processos, da perda de confiança, no pagamento de advogados, ela se viciou! – disse Rachel. Dessa vez Bruce estava realmente preocupado, nunca em sua vida poderia imaginar uma mulher forte como Selina se rendendo ao vício das drogas:

— Sua irmã e levou para fora da cidade para tratamento, temos notícias de vez em quando que ela está se recuperando, talvez no ano que vem ela esteja de volta para cuidar do que ela construiu! – disse Harvey:

— O que ela construiu? – perguntou Bruce curioso:

— Uma empresa voltada para promover eventos beneficentes e uma agência de modelos e também uma empresa dedicada a artigos esportivos! – respondeu Rachel – A irmã dela está cuidando de tudo!

— Selina sempre foi desconfiada, um dos muitos ensinamentos das ruas! – disse Bruce:

— Nós a ensinamos a confiar! – disse Harvey – Talvez tenha sido que a quase destruiu!

— Ela só confiou na pessoa errada! – disse Rachel – Temos uma parcela de culpa, assim como Selina e o empresário que a roubou, o que temos que fazer agora é seguir em frente e garantir que isso não se repita!

Bruce abaixou a cabeça pensativa:

— Tem razão! – disse Bruce – Vamos estar ao lado dela de agora em diante, como amigos que devemos ser, mesmo que ela não queria; mesmo que ela nos culpe!

Rachel gostou do que ouviu de Bruce, assim como Harvey, eles estavam preocupados com Selina, eles poderiam ajudar, mas, eles estavam limitados aos seus empregos para ajudar, eles apenas puderam aconselhar, mas, não vira que Selina ficou bem abalada, ela via o seu empresário como amigo, como o cara que havia lhe dado uma nova oportunidade na vida, havia lhe aconselhado por anos e nunca ela havia desconfiado dele e agora ele havia lhe roubado, mas, ela havia recuperado o que perdeu e garantiu que ele estava apodrecendo na cadeia:

— E quanto a Tommy? – perguntou Bruce:

— Medicina! – respondeu Rachel – Ele não desistiu de ser o melhor; Harvard!

— Depois da morte de sua mãe e ele ter abandonado Peyton! – disse Harvey com uma careta de raiva no rosto – Não espero vê-lo por alguns anos!

Bruce sabia que a morte da mãe de Tommy foi suspeita, especialmente quando o advogado da família foi morto no mesmo dia, Tommy fico com toda a fortuna e foi embora abandonando Peyton para se casar na máfia e assim ela ficar incomunicável com os outros, ele não podia fazer nada, mesmo como Bruce Wayne e como o seu alter ego que assumiria já que colocaria as suspeitas sobre se, ninguém do grupo dos seus amigos gostou do que Tommy havia feito e ninguém pode expressar sobre o que sentia pelo o que ele havia feito, por mais que Bruce goste de Tommy é melhor assim:

— Harleen? – perguntou Bruce:

— Psicóloga! – respondeu Harvey – Em Arkham!

— Ela realmente pegou o desafio! – disse Rachel sorrindo com o que estava dizendo – Ela quer salvar a todos!

— Sempre que temos tempo, nos falamos e sempre nos reunimos em um bar no final do dia e falamos sobre a vida, trabalho e muitas coisas! – disse Harvey.

Bruce sorriu que Harleen estava trabalhando para realizar o seu sonho, sua mãe tinha problemas mentais e tanto ela quanto o seu pai tiveram que dedicar tudo para ajudar a sua mãe e isso deixou Harleen sem amigos na infância, mas, foi na universidade que ela conheceu a todos, pela primeira vez ela tinha amigos e Bruce podia dizer que foi amigo com benefícios com Harleen por seis meses, bons meses na opinião de Bruce, de qualquer forma, Harleen estava trabalhando para realizar o seu sonho e Bruce garantiria qualquer meio para ajudá-la:

— E quanto a Pam? – perguntou Bruce. Pamela Isley, ela cresceu com pais distantes, poucos amigos em que ela foi esquecível por eles, mas, pelo fato que ela os ajudava nos deveres de casa, não eram amigos de verdade, ela foi só ter amigos na universidade, não foi surpresa que ela se deu bem mais com Harleen, logo havia se tornados melhores amigas; Bruce namorou com Pam por um ano e haviam terminado como amigos, melhores amigos e Bruce sempre a incentivou a perseguir os seus sonhos:

— Ela é uma botânica respeitável agora! – respondeu Rachel – Sonha em usar o que aprendeu para salvar o mundo!

Bruce não tinha nenhum problema em ajudá-la nisso, especialmente que ela estava trabalhando na sua empresa, uma surpresa agradável, de fato, Earle não havia mexido na sua vontade de garantir um emprego na Wayne Enterprises para Pamela logo que ela se formou, mas, agora ele tinha que guardar essa pergunta por último, não que ele queria explorar essa parte da conversa, mas, é necessário que ele saiba que seus amigos tiveram notícias dela:

— Notícias de Andrea? – perguntou Bruce.

Sorrisos amarelos nos rostos de Rachel e Harvey, Bruce nunca desmentiu que o motivo sobre o seu término com Andrea, o pai dela se meteu com gente perigosa e ele pagou preço com a vida e desde então Andrea havia sumido; desde Andrea, Bruce não estava esperando muito em relação a relacionamentos com as mulheres; Andrea fora algo maravilhoso e inesquecível, mas, ela desistiu dele, sem motivo nenhum ela havia terminado o seu relacionamento e não havia confiado com a verdade que mais tarde ele soube e isso machucou Bruce de verdade, ele havia dito tudo a ela e estava pronto para dizer sobre a sua missão e agora ela havia se tornado um fantasma no mundo:

— Nenhuma notícia dela Bruce, desde que seu pai foi assassinado! – respondeu Harvey – Ela literalmente conseguiu desaparecer, nunca fui mais longe, mas, acho que todos os documentos dela estão em dia; não ficaria surpreso se ela voltasse um dia!

— Sinto muito Bruce! – disse Rachel:

— Não sinta! – disse Bruce – Só podemos seguir em frente agora!

— Não é o que temos, é o que escolhemos que nos define! – disse Rachel.

Podia ter surgido fora de contexto nessa conversa, mas, Bruce sabia o que Rachel estava dizendo, Andrea fez a sua escolha e isso a definiu nos olhos dele e nos olhos de Rachel. A conversa seguiu por um bom tempo e logo eles haviam ido, combinando em se encontrar um dia desses na semana junto com Harleen e Pamela; Bruce não perderia essa reunião por nada. De fato, ele não perdeu essa reunião. Foi um bom encontro para relembrar e falar de coisas novas e Bruce fez isso por todo ano se conectando cada vez com os seus amigos que havia perdido, ele sabia que não podia contar sobre os seus planos, sabia que mantendo segredo, eles estariam em perigo por ser Bruce Wayne; ele queria afastá-los, mas, não podia, ele estava acostumado e bem consigo mesmo com os seus amigos sem sua vida.

Egoísta pode ser, mas, é assim que Bruce se sentiu perto de seus amigos, confortável, um ano de amizade renovada e via que cada um deles tentava mudar o mundo de seu jeito, estava na hora de ele também fazer acontecer, de mudar o mundo, de mudar Gotham, de seu jeito e com todo o equipamento e treinamento que obteve; Bruce saiu do elevador entrando na Batcaverna, mais uma amaldiçoando o dia em que Alfred deu esse nome, que pegou em Leslie, Lucius e incrivelmente para o seu desgosto, ele mesmo; pior ainda, ele estava acostumando com esse nome, chegando ao computador em que Alfred estava de olho:

— Tem certeza senhor? – perguntou Alfred:

— Sim, Alfred, está na hora! – respondeu Bruce se dirigindo rapidamente para a sala onde a sua armadura estava armazenada, tirando as suas roupas e colocando o macacão e em seguida a armadura, as manoplas foram em seguida, colocando as luvas e em seguida a capa, o cinto de utilidades e em seguida o capacete, Bruce saiu do quarto e Alfred estava assistindo, depois de um ano o vendo colocando e tirando a máscara, havia se acostumado com esse fato, agora se tornou algo normal e para a sua infelicidade ele não queria que fosse normal:

— Vamos trabalhar! – disse Bruce ativando o modulador de voz e em seguida virando o braço direito mostrando atrás da manopla, ele passou o dedo na vertical e em seguida abriu mostrando teclas que apertadas em uma ordem realizaria um comando, apertando alguns botões e em seguida os motores verticais do jato foram ativados sustentando o Batjato; nome que Leslie deu; no ar e ele abriu na parte inferior onde Bruce subiu e a parte inferior se recolheu e fechou e Bruce pode se posicionar onde começou a controlar o jato o manobrando pela caverna até se posicionar na abertura onde ativou os motores e saiu a toda velocidade:

— E agora começa! – disse Alfred se voltando para os computadores:

— Stealth ativado! – disse Bruce – Por onde podemos começar?

— Eu aconselharia em coisas pequenas, Patrão Bruce! – respondeu Alfred:

— Passei metade de um ano testando o equipamento uma e outra vez; acho que podemos dar conta de coisas grandes, Alfred! – disse Bruce:

Alfred apenas suspirou:

— Como quiser senhor! – disse Alfred:

— De agora em diante, Alfred, nas comunicações, eu serei Batman e você será Base! – disse Batman:

— Entendido Batman! – disse Base:

— Me mande o endereço Base! – ordenou Batman:

— Mandando o endereço! – disse Base – Porto Adams; está chegando um carregamento de drogas para a Família Falcone!

O Batjato passou voando em alta velocidade por cima da cidade em silêncio indo para a sua primeira missão. Batman estava chegando ao porto e se preparou para saltar, ativando o piloto automático, seu acento abaixou e ele se deslocou para a parte de baixo abrir e quando uma luz verde ascendeu, Batman saltou e jato seguiu o seu caminho; Batman caiu para então abrir a sua capa e desacelerar e planar para então pousar em cima do teto de um dos muitos armazéns do porto:

— Base! Eu cheguei! – disse Batman:

— Recebido Batman! – disse Base – Imagens de satélites e câmeras de segurança foram atualizadas e mostram que as drogas estão armazenadas e colocadas no Armazém 578!

— Entendido! – disse Batman se deslocando silenciosamente em direção ao armazém. Chegando ao armazém indicado, Batman se dirigiu para perto da claraboia e assistiu movimentos difusos pelo vidro sujo e antigo, ativou a Visão de Detetive e viu pelos raios-X diversas pessoas se movimento portando armas e carregando caixas:

— O satélite mostra vinte pessoas dentro do armazém! – disse Base:

— Já descarregaram do navio, estão carregando em caminhões para começar a distribuição! – disse Batman – Base, use as câmeras de segurança e volte algumas horas e tente rastrear os caminhões que transportam essas drogas! Para onde eles vão!

— Entendido Batman! – disse Base – São vinte alvos, vai ter que ser o silêncio e pegando um a um!

— Já havia estabelecido isso Base! – disse Batman – Vou começar!

Batman silenciosamente abriu a claraboia e entrou se pendurando nas estruturas nuas do armazém; silenciosamente seguindo e analisando o ambiente e o melhor momento de começar; então viu um alvo se movendo, sozinho para pegar mais caixas no fundo enquanto os outros estavam amontoados com inúmeras caixas perto da entrada, Batman esperou e então saltou silenciosamente para pegar o bandido por trás tapando a sua boca e aplicando uma chave de braço o sufocando até ficar inconsciente, ninguém ouviu; Bruce o deixou no chão e então se escondeu nas sombras, esperando. Um segundo bandido veio procurando o companheiro que havia saído:

— Ei Charles, está tudo bem? – perguntou o segundo bandido.

Charles, o primeiro a ser derrubado não respondeu e quando ele entrou na escuridão do fundo do armazém, Batman então saiu de seu esconderijo pegando o segundo bandido de surpresa que não reagiu a tempo, pego por um golpe do cotovelo esquerdo em cruzado do Batman que acertou a sua têmpora e o nocauteou; Batman pego o corpo antes que atingisse o chão e fizesse barulho e o deixou no chão, Batman se dirigiu para um novo esconderijo e esperou. Como esperado, alguém do grupo deu por falta dos dois que se ausentaram:

— Brian, Charles! – chamou um dos bandidos que estava se aproximando onde o segundo companheiros estava caído – Está tudo bem?

Não houve resposta, apenas a surpresa quando encontrou o companheiro caído, rapidamente verificando se estava vivo, o homem começou a gritar pedindo por ajuda, o resto se aproximou para ver o que estava acontecendo:

— Temos intrusos rapazes! – disse o chefe do grupo – Armas nas mãos, espalhem, procurem e tragam para mim; precisamos saber quem é!

Os bandidos se espalharam pelo armazém, se movimentando enquanto Batman assistia a eles com paciência, esperando o momento certo para agir; Batman saiu de seu esconderijo avançando rapidamente aplicando um soco de direito em um bandido em sua face o jogando contra as caixas ao lado e rapidamente avançou aplicando uma cotovelada com a esquerda na face de outro bandido, Batman se virou e aplicou um chute de cento e oitenta graus acertando a cabeça do bandido e o jogando contra as caixas novamente e dessa vez o deixando inconsciente, Batman rapidamente aplicou um soco de direita no estômago do outro bandido que se curvou de dor e então Batman finalizou aplicando uma cotovela na sua nuca o nocauteando; Batman se afastou para se esconder já que havia feito muito barulho; faltavam dezesseis.

Batman estava se deslocando nas sombras rapidamente, ele tinha feito barulho para derrubar dois bandidos e isso ele queria, por que o resto seguiria para a direção do barulho e seria assim que ele os pegaria, vendo mais dois bandidos juntos, Batman saiu atrás deles e avançou pegando um bandido pela nuca e o curvando para trás e aplicar um golpe como um martelo no peito do bandido para em seguida com o pé direito atingir a sola do joelho do outro bandido que gritou de dor, Batman largou o bandido para desferir um soco de esquerda de cima para baixo acertando a cabeça do bandido que estava caindo em grito de dor e assim caindo inconsciente, ele se virou para o outro bandido e com um chute em sua cabeça o mandando para o mundo dos sonhos; faltava quatorze.

Batman pegou a granada de um dos bandidos, puxou o pino e a jogou e parou para explodir e incapacitar cinco bandidos; nove faltando; na explosão, Batman aproveitou para usar a Batgarra e subir para o telhado onde se locomoveu vendo os bandidos se juntando na destruição que Batman havia causado para então usar a Batgarra e prender o último bandido passando e deixa-lo pendurado de cabeça para baixo; sobraram oito e com eles juntos, Batman lançou uma granada que caiu no meio do grupo e explodiu em um grande flash branco cegando os bandidos por um tempo; Batman caiu do teto plantando as solas de suas botas nas costas de um dos bandidos o mandando para o chão e em seguida com os dois cotovelos acertando dois bandidos que estavam ao seu lado; em seguida aplicou um golpe de mão aberta na garganta de um dos bandidos e em seguida chutou com a sola outro bandido e em rapidamente aplicou um cruzado de direita na têmpora do bandido que havia acertado a garganta dele e ele caiu inconsciente e imediatamente aplicou um cruzado de esquerda no rosto de outro bandido; dois estavam de pé; se virando e aplicando um chute na face de outro bandido e se virando aplicando um soco no estômago do bandido que se curvou de dor e em seguida aplicando um golpe na nuca do bandido o nocauteando.

Os dois bandidos que receberam cotoveladas estavam se levantando ao mesmo tempo, parecia irreal, mas, Batman tentou assim mesmo avançando rapidamente e em seguida agarrando as cabeças dos dois bandidos as bateu uma contra a outra, os dois bandidos foram a nocaute; o bandido que havia recebido apenas um soco veio gritando para atacar e Batman desviou de um soco, aplicando uma joelhada no estômago do bandido e em seguida aplicando um golpe que quebrou o seu joelho e em meio ao grito de dor, pega a sua nuca a acerta o seu rosto contra o chão; Batman agarra a perna de um dos bandidos e com um golpe a quebra e em seguida o agarra e o joga contra as caixas com força e cai no chão inconsciente; então ele percebe que um dos bandidos estava tentando fugir, mas, Batman pega a sua Batgarra e a dispara atravessando a perna do bandido que grita e cai, Batman o puxa até ele em seguida acerta um golpe em seu rosto o nocauteando.

Finalmente havia acabado; todos os bandidos estavam desmaiados, Batman andou entre os corpos inconscientes deles apreciando o que fizera, foi sua primeira vez, de verdade como Batman e havia gostado, talvez não devesse, mas, ele de fato gostou colocando dor e medo nos bandidos, eles, os primeiros de muitos a caírem de medo sobre ele; ele sabia que não devia se prender a esses pensamentos, não combinava com ele e não com o que está propondo em ser o Batman, não havia espaço para pensamentos mesquinhos e sim a busca por justiça e proteger os inocentes, é nisso que ele deve estar focado:

— Batman! – chamou Base:

— Já acabou! – disse Batman vendo um conjunto de corda, não se importariam de que ele as pegasse emprestadas; foi meia hora para que Batman saísse por onde entrou, pela claraboia depois do que fizera com os bandidos, certamente isso chamaria a atenção da imprensa:

— Base! – chamou Batman – Chame a polícia como denúncia anônima!

— Já está sendo feito! – disse Base:

— E os caminhões? – perguntou Batman:

— Três caminhões em direções diferentes; mandei a localização para o computador do jato! – respondeu Base:

— Bom! – disse Batman vendo o jato se aproximar e abrindo a parte de baixo; Batman tirou a Batgarra e a apontou para cima e disparou e sendo puxado para cima, entrando no jato e em seguida se posicionando; os motores do jato rugiram e Batman partiu para as localizações, a primeira está na ilha norte:

— Três caminhões para as três ilhas de Gotham! – disse Base.

O primeiro caminhão foi fácil de localizar, sendo estacionado em um armazém clandestino de Falcone, ele não desceria, lidaria com o Batjato, estavam na hora de testar as suas armas; Batman estava nos céus com o computador do jato indicando, o primeiro caminhão estava na Ilha Sul perto da Baia Miller, parado, provavelmente em um dos muitos armazéns clandestinos de Falcone, rapidamente, Batman estava olhando com os seus próprios olhos para o armazém, muros altos, muitos carros, o caminhão estacionado e homens descarregando caixas dentro do armazém; ativando as armas, Batman preparou a mira, ele acertaria primeiramente os carros e o caminhão, comportas abriram embaixo do jato permitindo que os lançadores descessem e então a mira pronta, Batman lançou os mísseis que atingiram os carros e o caminhão causando uma enorme explosão que jogou os bandidos para o chão, a explosão do caminhão jogou a carreta para cima por alguns instantes antes de bater no chão a deslocando da rampa de carga, em meio da fumaça, o jato em que estava Batman desceu até a altura do prédio e descendo um calibre.50; Batman disparou à metralhadora, as balas estavam atingindo o armazém por cima poupando os bandidos; as imagens de satélite mostraram que não havia ninguém em cima e então Batman estava usando a metralhadora para atingir os escritórios do armazém e assim destruir os livros e então uma explosão aconteceu incendiando o armazém:

— Mande a polícia para esse endereço Base! - disse Batman:

— Junto com os bombeiros! - disse Base:

— Indo para o próximo endereço! - disse Batman colocando potência nos motores e ganhando altitude para em seguida seguir em frente; o próximo caminhão estava em movimente na Ilha Central, rapidamente Batman chegou ao alvo que estava em movimento que facilitaria e muito para Batman já que não precisaria muito de seu arsenal, travando no alvo e em seguida lançando dois mísseis, um explodiu na frente do caminhão o desestabilizando e o outro atingiu o seu lado que soltou a carreta do caminhão e os ambos tombaram; Batman planou o seu Batjato esperando que os bandidos saíssem do caminhão, mas, parecia que estavam inconscientes:

— Mande a polícia para o local junto com a ambulância! - disse Batman colocando mais potência no jato e seguindo em frente:

— Já foram avisados! - disse Base.

Chegando a Ilha Norte, Batman logo localizou o seu alvo que estava em velocidade alta batendo nos carros, logo se pode deduzir que já foi avisado e certamente estava em desespero; com a velocidade do caminhão, Batman não precisava de muito, travou o alvo e disparou o míssil, esse míssil de impacto atingiu o motor do caminhão que tombou e a carreta o arrastou até parar:

— Está feito! - disse Batman - Mande a polícia para esse local!

— Certamente! - disse Base - Esse definitivamente é um bom começo!

— Tem razão! - disse Batman:

— Vai encerrar por hoje? - perguntou Base:

— Não! - respondeu Batman - Quero agir contra os crimes menores!

— Do maior para o menor! - disse Base:

— Todos os crimes terão importância Base! - disse Batman - Eu jurei que acabaria com todos!

— Claro senhor! - disse Base - Mas, devo lembrá-lo que está é a sua primeira noite, haverá muitas outras noites pela frente!

— Eu sei Base, mas, como dizem, a noite é uma criança! – disse Batman colocando o jato em piloto automático, ele se deslocou do painel até que uma comporta se abriu abaixo dele e ele pulou como uma bala em direção a terra rapidamente enquanto o seu jato ia embora, Batman abriu a sua capa desacelerando e planando até aterrissar em cima do telhado de um prédio – Verificação de câmeras!

— Certo! – disse Base enquanto Batman andava até a beirada – Roubo de loja de conveniência ao norte!

— Indo! – disse Batman saltando do prédio abrindo a capa e planando para o norte.

— Passe a grana! – gritou um bandido encapuzado – Passe agora!

— Calma! Calma! Fácil! – disse o comerciante dono da loja tirando o dinheiro do caixa e entregando para ao assaltante que saiu da loja rapidamente, o comerciante estava assistindo quando de repente o assaltante e içado para cima com um grito de terror e surpresa e segundos depois cai no chão e desmaia; o comerciante saiu da loja e vê o mesmo assaltante que visa a sua loja há três meses; desacordado e com certeza da altura que caiu com alguns ossos quebrados; o comerciante olha para cima e vê nada; nada que indicasse sobre como o meliante fora içado; o comerciante voltou para loja e resolveu chamar a polícia decidindo a aproveitar a boa sorte; Batman escondido nas sombras vê tudo:

— Tudo bem o próximo! – disse Batman:

— Caixa eletrônico? – perguntou Base

— Aceito! Onde? – perguntou Batman:

— A leste de onde está Batman! – respondeu Base.

Agarrando o arpéu, Batman atirou e disparou, depois acionou o recolhimento que o puxou em grande velocidade o lançando par ao alto, rapidamente Batman guardou o arpéu e esticou a capa planando em direção ao roubo, depois de mais algumas mudanças de direção Batman chegou ao local, um posto de caixa eletrônico, Batman ativou a sua visão de detetive e viu os bandidos armados e com explosivos sendo colocado nos caixas, ele tinha que agir, tirou o arpéu e apontou para frente disparando e em seguida sendo puxado passando por cima deles e em seguida jogando quatro batarangues em cima dos bandidos os desarmando em seguida cair entre eles, Batman rapidamente acerta o nariz do primeiro com a mão aberta, ainda com a direita a recolhe e em seguida desfere um golpe de direita o rosto do outro e em seguida aplica um chute no rosto do outro, rapidamente desfere um soco de esquerda no estômago no quarto sujeito que se curva de dor, Batman acerta um soco na nuca com a direita e antes que ele caia no chão salta por cima dele e acertando um chute no cara da frente em seu rosto e finaliza acertando um cruzado de esquerda no segundo cara e os quatro estão nocauteados:

— A polícia já está a caminho! – disse Base:

— Ótimo! – disse Batman acionando o arpéu e saindo.

A noite continuou com Batman intercedendo em várias situações de roubo, claro que ele não podia estar em todas, foi essa noite que ele se deparou com o seu primeiro assassinato ao qual já resolvido e as provas encaminhadas a polícia; provas essas irrefutáveis, mas, no momento Batman estava olhando para uma situação ao qual ouviu gritos; gritos femininos em um beco; um homem tentando estuprar uma mulher, rapidamente Batman saltou caindo em cima do meliante e deu um salto girando no ar para cair no chão em pé permitindo o bandido se levantar atordoado, escuro esse beco permitia pouca visão do Batman, mas, ele não queria esperar e agiu avançando contra o bandido e com um movimento agarrando o seu braço direito e o quebrando, seu grito de dor foi ouvido pelo beco e em seguida Batman aplica um golpe com a sola de sua bota no joelho do bandido o desestabilizando para em seguida agarrar a nuca dele e com força levar a sua cabeça para bater a sua face no chão; Batman se virou para a moça, logo de cara ele notou que ela estava vestida como uma prostituta:

— Se afaste de mim! – gritou a mulher desesperada:

— Não vou lhe fazer mal! – disse Batman:

— Eu não acredito em você! – disse a mulher:

— É compreensível! – disse Batman em sua voz modificada; a mulher pareceu se acalmar um pouco:

— Quem é você? – perguntou a mulher curiosa:

— Um amigo! – respondeu Batman disparando o arpéu para o alto e subindo para a surpresa da mulher.

De um dos muitos prédios de Gotham, Batman estava em cima de uma gárgula observando a cidade que jurou em proteger, ele já havia feito muito hoje e estava na hora de voltar para casa, agora ele teria que lidar com as repercussões, acessando o computador portátil da sua manopla, ele chamou o Batjato que veio imediatamente e parou em cima de sua cabeça, com o arpéu ele se elevou e entrou no jato ativando a camuflagem e seguindo para casa dando a noite por encerrada; o jato entrou na caverna e lentamente planou para então pousar na plataforma, Batman saiu do jato e tirou o capuz mostrando Bruce Wayne:

— Como foi senhor? – perguntou Alfred saindo dos computadores:

— Proveitoso Alfred! – respondeu Bruce:

— Vamos ver se vai dizer isso quando eu olhar os ferimentos que adquiriu! – disse Leslie entrando no espaço:

— Mal posso esperar! – disse Bruce:

— Sem sacarmos! – disse Leslie ríspida – Tire o equipamento e vamos para a ala médica.

Logo se podia constatar que a armadura absorveu a maioria ou toda a força dos golpes, Bruce garantiu que levasse poucos golpes apenas ficando um hematoma significativo, de qualquer forma, Bruce encerrou a noite, descansaria para o trabalho e ver as repercussões de seus atos; foi à manhã seguinte descansado e vestindo o terno para trabalha na Wayne Enterprises, bebendo café quando o jornal foi colocado a sua frente; claro que o destaque foi o que Batman fez.

James Gordon, Capitão Da Polícia De Gotham não estava tendo uma noite feliz, de fato, desde que voltara da guerra e entrou para a polícia, poucas noites eram felizes, mas, essa particularmente estava entre as piores, especialmente por não ter um fechamento com o cara mau morto ou trancando onde não possa sair; inicialmente parecia que ele teria uma noite normal como qualquer outra, mas, então recebeu chamadas para o porto, ruas e um armazém clandestino e várias chamadas por toda a cidade e todas tinham algo em comum, misteriosamente os assaltantes foram incapacitados, uma figura escura de olhos brancos aparecia a batia nos bandidos e o que ele considerou melhor foi um jato disparando balas e mísseis contra caminhões e armazéns, mas, diante de tudo isso havia o carregamento de drogas que havia sido apreendido de Carmine Falcone:

— Gordon! – chamou uma voz que certamente James Gordon não queria ouvir hoje:

— Comissário! – disse Gordon se virando, eles estavam no armazém do Porto Adams, o primeiro lugar a ser atacado onde estava a maioria do carregamento de drogas:

— O que temos? – perguntou o Comissário Gillian Loeb:

— Ocorrências relatadas por toda a cidade, crimes menores sendo evitados! – respondeu Gordon – Mandei Bullock encontrar algo em comum e segundo ele relatou que todos esses crimes tiveram uma intervenção invisível ou de homem vestido de preto, capa e olhos brancos que bateu a merda fora dos bandidos; mandei Montoya e Allen verificarem os caminhões e o outro armazém e eles relataram o mesmo cara!

— O que acha? – perguntou Loeb:

— É muito cedo para dizer, mas, eu acho que é um vigilante! – respondeu Gordon:

— Gotham não precisa de vigilantes! – disse Loeb:

— E o que diremos a eles? – perguntou Gordon apontando para um grupo de jornalistas atrás da linha de contenção:

— Por que eles estão aqui? – perguntou o Comissário Loeb parecendo preocupado:

— Pensei que soubesse! – disse Gordon surpreso – É o carregamento de drogas de Falcone!

Agora o Comissário Loeb estava surpreso:

— Essa não! – disse Loeb e agora se virando para os jornalistas – Não podemos virar de lado e esquecer isso, a maldita imprensa vai pressionar todos até fim, nós vamos ter que levar tudo isso até o fim!

— Gotham não precisa de vigilantes, senhor! – disse Gordon – Eu concordo com você comissário, mas, devemos escolher o que fazer, contamos aos jornalistas que foi um vigilante que fez isso e a polícia é desmoralizada ou contamos que nós fizemos uma operação de apreensão de drogas sem citar os donos dela e levamos isso até o fim com todos os créditos e louvores para a polícia!

O Comissário Loeb estava em pensamento profundo decidindo o que fazer, mas, ele tomou a sua decisão:

— Vamos levar isso até o fim! – disse Loeb – Nós tomamos o crédito e discretamente, você olha para esse vigilante, no final vou querer tirar a sua máscara para todo mundo ver!

Loeb não disse mais nada e se dirigiu aos repórteres para dar a declaração oficial da polícia, Bullock, Montoya e Allen se aproximaram:

— Jim! – disse Bullock:

— Harvey, Allen, Montoya! – disse Gordon – Então?

— Ossos quebrados, concussões e muitos bandidos nos hospitais por um bom tempo e em seguida para a cadeia! – respondeu Harvey Bullock – Alguns afirmam que foram pegos de surpresa, outros dizem de uma sombra de olhos brancos os atacando e outros dizem que ele tem capa de olheiras pontudas!

— A mesma coisa para o outro armazém e os caminhões ao qual afirmam que ele estava em um jato com armas e mísseis! – disse Montoya:

— Quem tem esse tipo de poder para ter um jato de combate próprio? – perguntou Gordon. Ele não obteve a resposta:

— É um vigilante senhor? – perguntou Allen:

— Sim! – respondeu Gordon – Devemos abordar isso discretamente e em segredo absoluto, ele está fazendo a trabalho da polícia e o comissário não gosta, os crimes que ele parou vão para as estatísticas das delegacias e vamos tomar os créditos para essa apreensão de drogas!

— São drogas de Falcone, Jim! – disse Harvey:

— Se dissermos que um vigilante fez tudo isso vai trazer descrédito para a polícia! – disse Gordon:

— Descrédito para Loeb na verdade! – disse Allen. Gordon não refutou:

— Então o nosso comissário prefere salvar a face ao invés de salvar os negócios dos seus parceiros! – disse Harvey Bullock:

— Vamos fazer uso disso para processar esses bandidos e tirar essas drogas antes de irem para as ruas! – disse Gordon.

Ninguém disse nada, eles apenas aceitaram e começou a trabalhar, Gordon estava pensando no futuro e ele sabia que começaria a contar os custos dos estragos, ele sentia que ainda veria muito disso.

Harvey Dent estava olhando para a TV com a sua namorada Rachel para as notícias de apreensão de drogas em dois armazéns, claro que a polícia ainda não deu os nomes, mas, não seria um erro dizer que as drogas pertencem a Carmine Falcone:

— Eles nunca fariam isso! – disse Harvey:

— O que? – perguntou Rachel:

— A polícia! – respondeu Harvey – Eles nunca passariam por cima de Carmine Falcone e apreenderiam quase toda a sua remessa de drogas!

— Se não foram eles, então quem foi? – perguntou Rachel:

— Acha que a uma força oculta envolvida nisso? – perguntou Harvey:

— Não seria surpresa, a polícia e os políticos estão nos bolsos das máfias e das gangues! – respondeu Rachel – Chegaria a um ponto em que alguém ou grupo iria fazer justiça com as próprias mãos!

— Um vigilante! – disse Harvey – Estamos tão ruins assim para chegar a esse ponto?

— Posso contar com os dedos das mãos quantos podemos confiar que não são intimidados ou recebe subornos somando os nossos trabalhos! – respondeu Rachel.

Harvey não podia refutar o que sua namorada disse:

— Talvez seja isso que a cidade precise, um vigilante para que acordemos para a realidade de Gotham e possamos trabalhar para mudar isso! – disse Rachel.

Harvey gostaria que isso pudesse se tornar realidade, mas, ele sabia que tinha dúvidas, mas, ele sempre gostou do otimismo da Rachel e é com isso que ele poderia trabalhar.