Tudo bem, talvez eu até saiba que sou uma pessoa rígida por fora, mas por dentro sou um fogo de artifício que só quer o seu lugar no céu para poder explodir e brilhar.

Afinal, para qual motivo estou vivendo? Afinal, para quem eu estou vivendo?

Eu não posso ignorar este mundo que insiste em mais uma vez me machucar, que mais uma vez o destino decide me apontar uma flecha de dor e sentimento. Eu estou até as extremidades desconhecidas do meu corpo apaixonada e essa paixão me faz sofrer.

Parece que estou caminhando sobre a areia da praia de olhos fechados, proibida de abri-los. Eu só queria poder encontrar com os meus olhos aquele verde mar que cobre meu coração de emoção. Que faz eu me arrepiar até encher os olhos d’água. Por favor, deixe-me abrir os meus olhos.

O seu toque tentador e doloroso diz que sou a única, mas também que sou a segunda.

Eu não sei se esse sentimento é recíproco, mas eu ainda quero abrir os meus olhos e ver aquele profundo verde no mar dos teus olhos.