Eu Quero Amar

Capítulo 5 - O caso para a deusa do amor


“Ciúmes, ciúmes! Tudo por causa desse sentimento mesquinho! Se não fosse por isso nada disso teria acontecido!”
“Eu odeio esse ciúmes dela, mas tirando isso eu amo ela, o que eu faço?”
Casalsinho complicado! Terei que entrar no trabalho e ajudar eles a voltarem para aquela coisa melosa de casais.
– Amu, a janta está pronta. – saí de meus pensamentos e me levantei indo na direção da voz.
– Ikuto, você vai me ajudar a resolver isso. – falei autoritária.
– Tsc! Eu sou seu servo, não tenho outra opção mesmo! – ele falou com vontade de me estrangular.
– Me desculpe, mas acho um desperdício belas rosas como aquelas no meu jardim murcharem...
– Falando como uma verdadeira deusa do amor. – ele falou debochando de minha cara e servindo o nhoque.
– Mudando de assunto... Sua vontade de me matar diminuiu um pouco ao saber que tem um filho seu no meu ventre? – perguntei pegando uma garfada da comida.
– Nem um pouco, se quiser diminuir esse meu ódio sobre você terá que me libertar.
– Recusado! Aliás, isso é possível? – perguntei estranhando a opção que ele havia me dado.
– É possível sim. Como irei te ajudar no caso? – ele mudoude/voltou o/assunto.
– Ambos estão fazendo mestrado de medicina, mas trabalham em hospitais diferente...
– Eles trabalham como médicos em que especialidade?
– Ele é endocrinologista e ela é médica geral, trabalha em um hospital 24 horas.
– Vou ser endocrinologista. – Ikuto falou.
– Muito bem, começaremos amanhã, ok?
– Ok, dona mandona. – ele respondeu levando os pratos para a pia.
– Repita isso e nunca mais conseguirá levar alguém para a cama por ter um rosto feio. – falei começando a lavar a louça.
– Você não precisa ajudar.
– Não preciso, não quer dizer que eu não posso.
Ajudei ele com a louça e assisti tv com todos na sala, quando o programa encerrou, os pequenos foram dormir, fiquei vendo um filme de ação com Ikuto, achei interessante, mas terminou muito tarde e quando acabou Ikuto teve que me levar no colo para a cama, quando alguém fizer uma festa do sono eu com certeza vou comparecer já dormindo.
Quando acordei eram seis horas, fui até a cozinha e Sakura estava na cozinha tomando água enquanto Shaoran tomava suco.
– Bom dia, pequeninos! Dormiram bem? Viram o Ikuto? – perguntei.
– Bom dia, Amu! Ikuto está dormindo! – ambos falaram ao mesmo tempo.
– Obrigada. – saí em direção ao que eu achava ser o quarto dele.
Abri a porta e vi uma ótima visão, Ikuto nu. Estava dormindo bem relaxado como um gato naquela cama, tive certos pensamentos indecentes, mas expulsei os da minha mente indo acordar a criatura perfeita.
– I-Ikuto... Acorde, por favor...
– Me deixa vai, eu quero dormir. – ele afastou minha mão do seu ombro.
– Ikuto, você vai começar a trabalhar hoje.
– Vai para Urano e me deixa. – cansei de ser boazinha.
– É o seguinte, criatura! Você vai me obedecer querendo ou não! Levanta logo dessa cama, seu traste inútil! – falei gritando.
– Meus ouvidos... Acho que não vou escutar nada por pelo menos cinco minutos... – ele falou finalmente acordado.
– Ah, resolveu acordar, então, desgraça! É pra você me ajudar e não me dar prejuízos! – me acalmei um pouco – Levante, se for comer, vá logo e vamos para a cidade.
– Se for para comer, que seja você. – ele falou enquanto passava por mim.
– Recusado, gato pervertido! – falei alterando um pouco minha voz – Você tem 30 minutos para estar pronto!
– Tá, tá... – se ele ia falar mais alguma coisa, IA falar, porque saí daquele quarto nervosa e fui para a sala esperar.
Vinte e cinco minutos e ele apareceu, com uma calça jeans, camisa preta e um sapato social.
– Nada mal. – comentei me levantando do sofá.
– Não sei se posso dizer o mesmo de você. – ele falou em tom provocativo.
– Sério? Eu não sei que roupa usar... então acabei por colocar essa calça jeans, sapatilha preta e blusa social branca... – falei em tom inocente.
– Estou brincando, ingênua. – ele falou rindo da minha cara.
– Como vamos para a cidade? – perguntei ignorando-o.
– Portais servem para isso. – ele falou se preparando para ativar o portal.
– Não ative ainda! – fui até a cozinha e encontrei as fofuras dançando – Sakura, Shaoran, irei até a cidade, voltarei somente de noite, certo?
– Certo! – eles falaram fazendo que nem soldados.
– Conto com vocês para cuidarem da casa. – falei sorrindo e eles concordaram com a cabeça.
Fui até a sala e Ikuto estava com o portal aberto, ele então entrou no portal e eu entrei correndo com medo de que ele fechasse, o que resultou em uma garota caída... no chão! Se pensaram que eu ia cair em cima do Ikuto, se enganaram, aquele lá é uma desgraça que nunca vai me ajudar em coisas como cavalheirismo.
– Droga! – reclamei me levantando – Você é pior do que eu esperava! – suspirei – Vamos até o local que ele trabalha e usarei meus poderes para modificar algumas coisas na mente deles e você será um endocronologista que trabalha lá há sete anos. Entendido?
– Entendido... – ele falou com certa preguiça.
– Ótimo, não se esqueça, você tem que começar uma amizade com o cara, o nome dele é Mamoru Chiba, quanto mais coisa ele te falar do romance, mais fácil será de dar conselhos.
– Já entendi! Quer parar de enrolar e irmos logo?
– Na verdade, nó estamos na frente dela, faz um tempo... - ele olhou para o lado finalmente notando um hospital - Lerdo. – comentei segurando o riso – Hora de usar o que eu aprendi. – entrei no hospital e Ikuto me seguiu.
Eu fui até a recepção e recitei em francês uma ordem.
– Brume, les mémoires à changement comme je le souhaite. – desejei com todas as minhas forças que o Ikuto entrasse na memória dos médicos daquele local e imaginassem que ele já era dali.
(N//A: Usei Google Translate, então pode estar errado (Névoa, mude as memória como eu desejo). Francês, porque essa é a língua do amor)
– Ikuto! Chegou cedo! – a secretária comentou olhando para ele.
“Parabéns, Amu. Conseguiu, mas onde aprendeu?” – Ikuto perguntou por pensamento – Sim, cheguei mais cedo, por causa dela. – ele apontou para mim.
“Algumas coisas são passadas de deus para deus junto com o símbolo” – respondi – Eu precisava matar minha curiosidade...
– E quem seria ela? – a secretária peruntou curiosa.
– Ela é minha namorada. – ele falou na maior tranquilidade.
– Você está namorando!? – ela se espantou – Mas isso é incrível! Quanto tempo?
– Alguns dias. – ele respondeu sem mudar a expressão do rosto.
– Parabéns a vocês! Mas entre logo para tirar Hibiki do turno dele, pobrezinho, aquele deve estar exausto e ainda continua manter sua postura de médico...
– Err... – olhei seu nome no jaleco – Rizumu, posso roubar o Ikuto um pouquinho? É bem rapidinho! – ela concordou com a cabeça e eu puxei ele para fora do hospital.
– Não acredito que esqueci de um detalhe tão importante! – bati minha mão na testa –criei uma mochila do nada e abri ela – Aqui dentro tem teu jaleco com seu nome escrito nela, coisas necessárias de médico, não sei como funciona hospitais, as informações que precisar virão na medida que necessitar ao seu cérebro. Agora vá lá e faça um bom trabalho se tornando amigo do Mamoru! Tem um celular aí dentro, quando terminar seu turno, ligue. – me virei e acenei para ele indo em direção ao outro hospital - Au revoir.
Fui para o hospital onde a noiva do Mamoru trabalhava, seu nome é Usagi Tsukino, quando cheguei lá já dei de cara com ela literalmente.
– Que dor!! – reclamei
– M-Me desculpe, estou atrasadissíma! Gostaria de me desculpar apropriadamente, mas até mais! – ela entrou em disparada no hospital.
– Só espero que não fique um galo na minha testa... – comentei comigo mesmo e suspirei – Usagi, um de seus defeitos é o atraso... – me arrumei como Usagi estava, jaleco e uma mochila e entrei no hospital.
– Desculpe, mas quem é você? – uma mulher me barrou.
– Brume, les mémoires à changement comme je le souhaite. – que dê certo...
– A-Amu?! É você?! Desculpa, é que você sempre chega animada no trabalho e... – interrompi ela.
– Tá, tá! Não tem problema... – o nome dela automaticamente me veio a cabeça sem precisar ler seu nome no jaleco – Madoka. Vou bater o cartão, quem eu preciso substituir?
– A Homura, ela já está se arrumando para sair. Vai lá.
– Ok! Até mais. – acenei já indo bater o cartão.
Certo... Boa sorte para mim mesma!