Jack conversou com Rowena, a nova rainha do inferno, foi fácil discutir os termos já que ambos tinham a mesma visão.

“Nada de interferências, as almas vão para onde tiverem de ir, céu ou inferno, dependendo das escolhas de cada um em vida”. Enquanto isso fosse mantido, haveria equilíbrio entre céu e inferno.

Sabendo que o inferno estava em boas mãos, partiu para seu outro grande desafio: Restaurar o céu. Não se tratava apenas de manter o lugar aceso, mas também de algumas mudanças. O velho sistema estava obsoleto, ele precisaria de ajuda e sabia a quem recorrer.

— Sinto muito por toda a perturbação de antes.- disse o nephilim à entidade. – Eu sei como podemos fazer funcionar.- o Vazio não parecia convencido.- Eu posso fazer com que você descanse novamente.

Essa última parte atraiu a atenção da entidade, O vazio sabia que não poderia encarar o novo Deus e depois de tudo o que aconteceu já não conseguia manter a ordem de antes. O primeiro a ser resgatado por Jack foi Castiel que após saber de todo o ocorrido se prontificou a ajuda-lo em tudo, tornando-se seu braço direito.

Castiel e Jack refizeram o céu. O primeiro ajudou com o conceito, o segundo com o poder pra reestruturar tudo e também para reviver todos os demais anjos.

— Ola, eu sou Jack.- sorrindo para a multidão de seres celestiais que o olhavam desconfiados. - Entendo que a maioria de vocês devem estar confusos, mas eu estou aqui pra ajudar.- disse. – E prometo não deixá-los dessa vez.

Castiel estava ao lado do jovem, todos os anjos tinham a forma de antigos receptáculos entre eles rostos familiares como Baltazar, Anna, Samandriel, Uriel e muitos outros de seus irmãos, os quais ele mesmo havia exterminado em seu breve período “chapado” com as almas do purgatório. Se sentiu mal ao lembrar dessa etapa de sua existência e como suas ações quase causaram a extinção de sua espécie. Forçou esse pensamento pra longe, ainda havia muito trabalho a fazer.

Olhava com orgulho como aquele jovem metade anjo e metade humano agora era o ser mais poderoso em toda a criação, ele era Deus ( embora não gostasse de ser chamado assim).Sorriu pois tinha a certeza de que Sam e Dean também sentiriam orgulho dele, seu filho.

A maioria dos anjos não ligavam pra qual missão lhes fosse designada, eles apenas queriam alguém no comando, eram ovelhas e apenas queriam receber ordens. Havia murmúrios devido à identidade de Jack, mas nada que gritasse rebelião ou o mínimo de perigo. Castiel se envolveu cada vez mais na tarefa de reconstruir o céu, esse era seu trabalho a tempo completo agora, poucas vezes era visto pelos demais anjos.

Agora o paraíso não se tratava mais de apenas reviver velhas lembranças e sim de criar novas, não era mais algo isolado e sim conectado, todos os que morreram poderiam realmente estar com seus entes queridos no pós vida e serem felizes. Era como uma extensão da terra, claro sem as coisas ruins.

Jack também percebeu que o céu deveria ser um bom lugar tanto para humanos quanto para anjos, era necessário manter a ordem sim, mas eles também poderiam ter sua liberdade e não apenas serem máquinas como antes. Os anjos poderiam se relacionar entre eles, não que esperasse uma grande mudança com isso já que eles, embora conhecessem o conceito, pareciam confusos com isso. Também seria permitido aos anjos ajudar e interagirem com humanos, serem seus guardiões, sempre com cuidado para não bagunçar novamente a ordem natural.

O tempo no céu passava rápido, Castiel e Jack se preparavam para um dia em específico que felizmente/infelizmente chegou, e muito rápido.

— Jack por favor me deixe ajuda-los.- o anjo implorava sentindo uma pressão em suas asas que o impedia de voar até a terra.- Eu tenho que ajudar.

O jovem apenas via em silencio como seu pai tentava lutar para se libertar do agarre invisível que o mantinha preso.

— Castiel, não!- disse. – É assim que tem de ser.- olhos azuis cheios de lágrimas o olhavam.- Humanos brilham por pouco tempo, você me disse. Vai ficar tudo bem Castiel, o Sam é forte..- abraçando o anjo. - Deixe ir, Dean merece descansar.- sentindo o corpo do maior estremecer.- Ele morreu fazendo o que queria salvando pessoas, caçando coisas o negócio da família. – via como o anjo chorava abertamente agora.

Continuaram abraçados até sentir como a alma de Dean chegava ao céu.

Agora, o tempo era relativo o que no céu era apenas um piscar de olhos, na terra eram anos e anos.

Castiel descia do céu de vez em quando para ver Sam, sempre invisível, o viu seguir a diante. Ficou muito feliz ao ver que Sam e Eileen realmente ficaram juntos e formaram uma família, o Winchester teve a chance de ser o pai que John nunca foi. Sam, obviamente, sentia falta de seu irmão , de Castiel e Jack, da família inusual que os quatro formaram.

Sam e Eileen se aposentaram das caçadas, mas ainda serviam de apoio para os demais caçadores e tentando criar o filho da melhor forma possível. Ensinaram ao garoto não apenas sobre baseball ou vida com cerca branca, mas também sobre as coisas que espreitam na escuridão.

Muitas vezes o anjo visitara os sonhos de Sam onde suas famílias estavam juntas e felizes, o pequeno Dean conhecia seu tio Dean e Castiel, seu amigo. Também via como a criança brincava com o irmão Jack enquanto os adultos riam e conversava na mesa de guerra no bunker, o anjo não podia evitar sorrir com isso. Sempre confortava o humano para que não sentisse tanta a dor da perda.

O tempo, implacável, continuou passando.

Um Sam de avançada idade estava deitado na cama, abriu lentamente os velhos vendo a figura familiar de um homem com sobretudo ao lado de sua cama.

— Cass.- sorrindo.- É você mesmo?.- sua visão não era mais como antes. – Como..?- tossiu

— Oi Sam.- sentindo uma mistura de felicidade e tristeza, pois se o humano podia vê-lo então o tempo dele estava prestes a acabar, acariciando os cabelos brancos do maior.- Eu vim te buscar pessoalmente, vou levar você para um lugar melhor.- sorrindo de leve.- Vou te levar ao Dean.- o Winchester deu um sorriso fraco.- Ele está esperando por você, todos estamos.

— Cas..- tossiu.- Eu... qu..quero me despedir do meu filho.- compreensivos olhos azuis o fitavam.

Eileen já havia morrido durante o sono um ano atrás sem que o Winchester pudesse se despedir dela.

— Como você quiser.- segurando a mão do humano.

E assim foi feito.

“Tudo bem pai, você pode ir “.- ouviu Dean repetir as mesmas palavras que Sam havia dito ao irmão anos atrás ,e com isso, a alma de Sam Winchester estava livre para partir sendo alçada ao céu pelo anjo da quinta feira.

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— Oi Sammy.- foi a primeira coisa que o Winchester ouviu quando chegou no céu.

— Dean.- sorrindo. Os irmãos se abraçaram.

Antes de entrar em detalhes ambos apenas disfrutaram da companhia do outro na ponte, vendo o por do sol.

— Como foi sua vida?.- perguntou vendo o mais novo dar de ombros.

— Vivi uma vida longa.- começou.- Eu meio que me aposentei da caçada, fiquei sendo suporte para os caçadores. Me casei com a Eileen, tive um filho, o chamei de Dean.- viu o irmão fazer cara de surpresa.- Morri de velhice.

— Uau.- sorrindo. – Fico feliz que vocês dois tenham ficado juntos.

— Então...- começou o mais novo.- Aqui é o céu..- tentando pensar melhor nas palavras.- É diferente do que eu lembrava.

— É por que o Jack reformou tudo por aqui.- recebendo um olhar surpreso.- Estão todos aqui Sammy.. eu vi o Bobby quando cheguei agora a pouco.

— Tá mais pra 30 anos.... jerk

— Bitch.

Os dois permaneceram em silêncio por alguns instantes.

— Dean.- chamou atraindo a atenção do irmão.- Eu vi o Cas.- começou.- Na hora da minha.... morte.- vendo o mais velho esboçar um sorriso.- Você sabia que ele está aqui?

— Ele é o braço direito do garoto, foi ele que ajudou a por esse lugar nos trilhos.

— Sério?.- sentindo orgulho do amigo e do filho.- E... você tem conversado com ele?.- o loiro desviou o olhar.- Claro que não.- respondendo a própria pergunta.

— Sammy, dá um desconto.- vendo os olhos verdes do maior.- Eu cheguei, fui dar uma volta na minha caranga...- tentando desconversar.- E você apareceu tá bom.- vendo o sorriso malicioso do mais novo.- E se ele quisesse, já teria aparecido...

Mal terminou de falar quando ouviu um bater de asas e uma voz familiar. – Olá Sam, Dean.- aquela voz grave era inconfundível.

Os irmãos se viraram para ver a figura do homem de sobretudo, os últimos raios de sol iluminando os três e as primeiras estrelas visíveis acima deles. O anjo parecia o mesmo, como se fosse a primeira vez que o viam.

— Seu filho da puta!

Castiel viu o loiro andando em sua direção puxando-o para um abraço, como daquela vez no purgatório. O anjo ficou alguns instantes sem reação sentindo o abraço de urso do maior.

— Calma aí meu irmão, assim você vai quebrá-lo.- disse Sam sorrindo com a imagem à frente.

Dean estava pensando em responder quando sentiu o moreno retribuir o abraço, sorriu escondendo o rosto no ombro do menor.

— Cass.. você.- com as duas mãos nos ombros do moreno.- Seu idiota, eu devia chutar seus traseiro emplumado...- olhos azuis o fitavam.- Nunca mais faça isso, tá me ouvindo!... – definitivamente era péssimo com palavras.

— Olá Dean.- falou olhando nos olhos verdes do maior. Havia tantas emoções ali, lutando umas com as outras.

Por um instante, o loiro vacilou ao pensar que o anjo poderia não entender o que ele queria dizer, mas pela forma como aqueles olhos azuis estavam vidrados nos seus, sabia que o anjo poderia decifrá-lo como sempre.

— Cas.. eu..

— Dean..- olhando nos olhos verdes do outro.- Está tudo bem..

— Só.. me deixa ok. - interrompendo o menor.- Eu nunca consegui esconder nada de você não è?.. droga... Eu.- respirou fundo e apenas deixou ir.- Eu sei que muitas vezes fui um idiota com você, e que te deixei na mão quando você mais precisava.- relembrando a vez que o anjo era humano e o expulsou do bunker.- Eu... eu perdi você tantas vezes, e cada vez era pior. Era como se nada mais importasse, eu queria morrer e eu.. implorava para você voltar, porque uma parte minha sempre acreditou..- começou ainda sem saber exatamente como reunir as palavras certas. – Que você voltaria.- pausa. – Eu sempre me perguntei, por que você...

— Dean.. – sendo interrompido pelo loiro.

— Por que você amaria alguém como eu.- disse por fim.- Você disse que eu te mudei , mas você também me mudou. – lutava para manter a voz firme. – Eu sempre me vi como um assassino, como um veneno que acabava com todos a minha volta. E você sempre esteve comigo, salvando a minha pele. Você acreditou em mim quando eu não acreditava, viu algo de bom em mim quando eu mesmo não via.- os olhos verdes estavam rasos d'água.- Eu não sabia o que fazer, Cass, não consegui reagir.- se referindo ao dia que Cass foi levado ao vazio - Eu não queria ouvir você dizer que me amava porque eu sabia que ia perder você de novo, e dessa vez pra sempre.

Castiel estava em silencio atento ás palavras do maior.

— Nós vencemos.- sorrindo.- Criamos nosso próprio final, mas a que custo. – o maxilar do maior ficou tenso, era notável o esforço do loiro por se conter.

— Eu sei.- o anjo sorriu.- Jack me contou sobre o Chuck, você fez o correto.- pensando que para um ser com o ego tão inflado não ser mais superpoderoso e adorado, apenas mais um humano qualquer, seria algo pior que a morte.

— Dean, eu queria que você enxergasse a verdade para se ver como você realmente é, eu sabia que vocês dariam um jeito, como sempre fizeram, que seriam livres .- também pondo a mão no ombro do maior.- Eu queria que você seguisse adiante, talvez abrir seu próprio bar ou construir uma família e ter a vida que sempre mereceu.- dando um pequeno sorriso.- Tudo o que eu disse é verdade, e eu... faria de novo.

Os dois ficaram se encarando em silencio por alguns segundos

— Eu .. Tentei Cass . - o loiro sorriu um pouco agachando um pouco a cabeça e em seguida alçando-a para encarar o anjo .- Fiz o melhor que pude, até adotei um cachorro.- os dois riram.- Eu não queria que fosse em vão, mas no fundo eu sentia, sabia que faltava algo. – criando coragem.

Dean respirou fundo.

— Eu... amo você também.- os olhos azuis do anjo o fitavam surpresos. – Lamento não ter tido coragem pra dizer antes . – dando um sorriso tímido enquanto uma lágrima teimosa descia por seu rosto.

- Dean..- o anjo deu um leve sorriso.- Eu sei.

— Não dá uma de Han solo para cima de mim.- retrucou com o que ambos riram.

— Eu sempre soube.- murmurou antes de tomar os lábios do loiro pra si puxando-o para mais perto, se é que era possível.

O loiro aprofundou o beijo sentindo os braços do moreno se enroscarem em seu pescoço. Não queria soltá-lo, nunca mais.

Ouviram um pigarro.

Os dois pararam o beijo se dando conta de sua situação atual: estavam sobre uma ponte, no céu, já era noite e... Sam. Oh meu.. Se esqueceram dele, se separam e olharam para Sam que estava sorrindo para eles.

— Se quiserem ficar sozinhos é só avisar.- rindo ao notar a vermelhidão no rosto do irmão.

— Cala boca Sam.- Dean passou a mão na nuca, um gesto claro de nervosismo. O que só fez o mais novo rir mais alto.

Sam estava muito feliz por eles, aqueles dois idiotas, viu o anjo indo em sua direção abraçando-o também.

— Eu sinto muito Sam, queria ter feito mais.- falou ao se separarem.

— Você já fez muito.- disse. – Eu senti sua falta amigo, nem pude me despedir.- vendo o anjo desviar o olhar.- Que bom te ver.- sorrindo enquanto abraçava-o novamente.

— Eu sempre estive com você.- disse ao se separarem.- Jack disse para não interferir, eu..- suspirando.- Naquele dia.- começou olhando para os rapazes.- Eu implorei, eu...- os mais novos apenas ouviam.- Jack teve que me impedir de voar pra terra várias vezes, tínhamos muito trabalho à fazer, acho que ele sabia que não teríamos muito tempo.

— Hump.. claro que não.- disse Dean.

— Eu o ajudei a reerguer o céu, como sempre deveria ter sido. Eu quis me assegurar que todas as almas em nossos cuidados estivessem felizes, em paz.- complementou.- Eu não queria ver vocês morrerem mesmo sabendo que isso era inevitável..- respirou fundo mesmo não precisando.- Eu queria que tudo estivesse em ordem, para vocês.. – o anjo fez uma pequena pausa.- Como eu já disse, vocês são minha família e eu amo vocês.

Os irmãos sorriram e pra Castiel ver o sorriso no rosto deles, de sua família de verdade, foi a maior recompensa de todas. Faltava levá-los até Jack, mas isso poderia ser feito em outro momento afinal eles tinham toda a eternidade para isso.

Sorriu de volta para eles.

— Ok.. chega de momento chick flick. – disse o loiro tentando mudar de assunto.- Já que estamos todos juntos vamos para outro lugar.- os outros dois olharam pra ele.- Wow.. acho que isso pegou mal.- murmurou.

— Você acha Dean?.- sarcástico.

— Cala boca, bitch

— jerk

Mesmo trocando ofensas ambos riam felizes, o que fez o anjo sorrir também, enquanto os três andavam para o impala.

— Eu ainda tenho trabalho a fazer..- os irmãos olharam para ele com cara de “Tá de sacanagem?” .- Mas sempre virei ver vocês.- falou ao lado do carro.

— Quer saber... Nada disso.- começou Dean enquanto abria a porta.- Fica comig... com a gente. – se corrigiu o mais rápido possível, mas os outros dois perceberam.- Você já trabalhou muito tá na hora de descansar. – disse entrando rapidamente no impala sendo acompanhado por Sam.

Dean ouviu a porta de trás abrir e fechar, olhou pro lado vendo os olhos verdes de Sam e pelo retrovisor os olhos azuis de Castiel, ambos curiosos para onde ele iria leva-los. Ligou o rádio e Carry on my Wayward Son começou a tocar novamente, sorriu acompanhado pelos outros dois.

Dirigindo pela longa estrada através de belas paisagens sob o céu noturno, dava para ver toda a galáxia em movimento, até chegar a um lugar bem conhecido por ele e Sam.

— Eu não acredito.- exclamou o mais novo enquanto saiam os três do carro.- O RoadHouse? – não via aquele lugar há anos.- Será que... - parou de falar ao ver a porta se abrir uma figura familiar sair pela porta. Seus olhos se encheram de lágrimas.- Eileen!

— Oi Sam.- disse a morena sorrindo.

Dean e Castiel estavam ao lado do impala, sorriram ao ver como Sam avançou à passos largos para beijá-la. Os dois pareciam cheios de saudade pela forma como estavam se beijando, o loiro sorriu pensando em fazer uma piada, olhou pro lado vendo o quanto o anjo parecia feliz e tão humano.

Castiel sentiu os dedos do Winchester roçarem de leve nos seus, olhando para o lado.

— Cass..- entrelaçando seus dedos.- Você pode dizer de novo?- fazendo o anjo se voltear para vê-lo.

— Eu..- ladeando a cabeça.- Disse um monte coisas.- confuso. Dean sorriu revirando os olhos.- Oh...- entendendo o que o mais novo queria. Se aproximou sentindo os lábios dele roçarem nos seus- Eu amo você Dean Winchester.- sussurrando.

Dean sentia um sorriso bobo se formar em seus lábios enquanto encurtava a distância entre seus lábios num beijo.

Antes que pudessem continuar ouviram....

— Sam, acho que eles precisam ficar sozinhos. - ouviram a voz da Eileen que sorria abraçada a Sam.

Esse comentário fez Dean rir e Castiel esboçar um leve sorriso também.

— Sammy, eu sabia que gostava dela. – disse o loiro enquanto os quatro caminhavam em direção a entrada.

Sam e Eileen, ainda abraçados, entraram primeiro.

Dean olhou para a construção a sua frente ainda incerto, olhou para o lado vendo os olhos azuis do anjo sentindo-se mais tranquilo. Sorriu de leve entrelaçando novamente seus dedos aos do moreno e de mãos dadas entraram.

Fim

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.