A bióloga seguia a fêmea, mas a perdeu de vista por um momento. A luz não ajudava muito.

– Aparece, maldita. Caminhou mais um pouco até achar uma outra toca com bastante teia. A saída de ar ficava logo acima e estava aberta. Começou a jogar álcool no lugar e a queimá-lo com o maçarico. Tudo ali ardeu em chamas. Entretanto, ao se virar, uma aranha caranguejeira pulou sobre ela, mas esta se defendeu pondo o maçarico na frente. Adriana caiu soltando o objeto. A aranha fêmea tentou se aproximar dela.

– Desgraçada - disse pegando um tijolo e jogando contra o animal. Depois pegou o que sobrou do álcool e tentou jogar sobre ela, com sucesso.

O animal fugiu o mais rápido possível. A bióloga rapidamente se levantou, pegou o maçarico e foi ao seu encalço.

A luz começava a falhar e o cheiro de gás estava ficando insuportável.

Roberto praticamente não conseguia respirar. Mas conseguiu matar as demais aranhas. Voltou para ajudar a sua esposa, porém foi atacado pela fêmea que pulou sobre ele, fazendo com que o homem caísse ao lado de uma pilha de entulhos. Um pedaço de madeira caiu sobre a cabeça dele fazendo-o desmaiar.