O caos assolou a cidade de Juazeiro do Norte de uma forma jamais vista. As pessoas fugiam de suas casas próximas do foco da infestação. O prefeito saiu da sede da prefeitura, pois a mesma estava sendo atacada. As redes de televisão cogitavam a origem da infestação no centro de pesquisas de animais invertebrados, fundado há 10 anos. E para piorar as coisas, a energia elétrica da cidade estava para faltar temporariamente, provocando assim um apagão.

Enquanto isso, as aranhas começavam a sair do CPAI pelas tubulações que ficavam no depósito. Apenas a fêmea continuou no lugar, pois cuidava de mais um casulo cheio de ovos da espécie. O tempo que os filhotes nasciam era extremamente rápido, também o tempo que a aranha se reproduzia.

Os jornais estampavam nas suas manchetes algo como:

"Terror Generalizado: Ataques de aranhas venenosas assustam a cidade."

"Padre Cícero virou Padre Cinzaro"

"Prefeitura quer maiores explicações por parte do CPAI, mas o diretor amanheceu morto e sem explicações."

Adriana escutava tudo pelo rádio da viatura.