Doroteia Barker acompanhou o enterro do marido com o seu inaugurado vestido preto. O padre fazia as preces enquanto o caixão descia ao sepulcro. A chuva dava um cenário mais sombrio e os famosos guarda-chuvas pretos tomavam conta. O tenente Carl também acompanhou. Depois que terminou o homem foi consolar a viúva.

– Eu juro que encontrarei o assassino do seu marido senhora Barker. Confie no trabalho dos policiais e da justiça.

– Confio sim. Antes eu confio na justiça de cima. Obrigada por tudo que está fazendo por mim senhor Cunnings. Agora preciso voltar para casa e reformular a minha vida agora em diante.

– Quer que eu a leve?

– Não eu tenho uma condução própria. Obrigada.

...

– Isto é uma transgressão à ética, uma subversão. Como pode Willame Ford ter fugido como um rato de esgoto? - Carl ainda não acreditava que perdera o suspeito.

– Calma chefe, vamos pegá-lo - disse Liam.

– É só ter o mandado de prisão nas mãos que a polícia toda vai a campo atrás dele - falou Natasha.

Carl saiu do seu gabinete e foi conversar com o comissário.

– Ei o mandado já foi expedido?

– Está aqui. Carl por favor tenha cuidado e paciência.

– Eu sei senhor - ele pegou o documento - Agora vamos a procura desse desgraçado custe o que custar.

...

Willame se hospedou num hotel de quinta na parte mais pobre do bairro. Um prédio vagabundo que só tinha rachaduras e infiltrações. Pelo menos estaria seguro de ser preso pela polícia.

– Não posso depor. Senão eu me comprometo.

Foi pegar um pouco de uísque e beber. Queria agora se embriagar para esquecer tudo. Deitou-se na cama e adormeceu depois de ficar inebriado.