XXVIII. Harajuku

Rintaro apenas olhou para ele e sorriu, segurando seu braço enquanto comia o restante de seu crepe, caminhando em direção à Harajuku. Osamu apenas deixou-se ser arrastado, tentando processar o que tinha acontecido e ouvir o que Rintaro dizia.

A rua estava cheia como de costume, tendo aquele ar funambulesco que deixava Rintaro com os olhos brilhando. Era provavelmente uma de suas visões favoritas, mas naquele momento não conseguia desviar os olhos dos lábios dele, sujos de doce. Saiu de seu pequeno transe quando ele riu, passando a língua pelos resquícios de açúcar.

— Sabe, você não é nada discreto, Samu.