Esse é o Nosso Segredo

Capitulo 8- A Cidade de Lior e Seu Falso Padre


(Esse cap contem cenas e algumas falas do anime de Fullmetal Alchemist, inspirada no episódio 3 do Anime)

[...]

Eu e os irmãos Elric estávamos em uma viajem de trem para Lior, que de acordo com eles seria para alguma pesquisa que eu desconheço qual seria.

—Ed, Yasmin... -O Al pergunta se referindo há nós dois enquanto insinuamos para ele continuar. -O que vocês acham sobre o boato do profeta de Lior?

O Al pergunta, enquanto eu fico mais interessada no assunto do que olhar pela janela do trem.

O Ed também presta atenção no assunto, respondendo enquanto continua olhando para a janela.

—É um poder milagroso, não é? dizem que ele transmuta flores do nada!!!

(Flores do nada? Isso não quebraria a lei da troca equivalente? Que por algum motivo ainda não faz sentido pra mim.)

—Bom... também pode ser só um truque de mágica!!!- Dizia o Ed sem sequer nenhuma esperança de que esse tal “poder milagroso” fosse real.

—Então vocês querem dizer que um tal padre daquela cidadezinha, simplesmente pode criar coisas do nada? só crianças conseguem acreditar nisso. -Falei de forma simplista o que chama a atenção do Al.

—Mas... E se não for só isso? -O Al pergunta de forma esperançosa.

—Bom... Vai saber né? Talvez exista uma pequena chance...

(Pequena chance? Isso seria...)

—Vocês querem dizer... Que talvez vocês teriam uma pequena chance... De achar o que procuram?

Pergunto para o Al, já que o Ed parecia preso em memorias distantes, não queria atrapalha-lo.

—Isso mesmo!!

—E o que vocês procuram exatamente? Já que estou acompanhando vocês nessa viajem, eu queria saber o que seria isso...

Pergunto fazendo uma leve pressão psicológica no Al, para ele me dizer o que eles realmente precisam.

—Estamos à procura da pedra filosofal!!! -Falou o Al de maneira confiante.

(A PEDRA FILOSOFAL!!!???)

Engasgo ao relembrar a palavra.

—Yasmin? Você tá bem? - O Ed pergunta acordando de seus pensamentos.

—Ah claro só engasguei hehehe...

Falo disfarçando, e trocando de assunto rapidamente.

—Al, espero que dessa vez a gente tenha acertado... -Ed fala de maneira confiante ao olhar para o maior.

(Eu queria disser a eles..., mas... Eu acho que eu não posso fazer isso)

Penso enquanto pego um papel e uma caneta de minha bolsa, que eu tinha deixado no meu lado já que ela era pequena.

(Se eu anotar vou poder falar a eles de forma mais explicada, eu ainda não sei como eu sei disso, mais... Eu apenas sei... De informações sobre coisas que... Talvez eu não deveria saber..., como por exemplo do que é feito a pedra filosofal...)

[...] Depois de um dia de viajem, finalmente havíamos chegado perto de Lior.

Estávamos andando a um bom tempo pelo deserto a caminho de Lior.

—Tô morrendo de fome... -E o Ed se deita na areia cansado. -Se pelo menos tivesse uma planta qualquer para transforma-la em pão...

—Eu trouxe comida..., pelo menos eu pensei que isso poderia acontecer ao contrario desse anão de jardim deitado no chão...

Falei enquanto procurava algo em minha bolsa para que ele pudesse comer.

—FICA QUIETA FORMIGUINHA!!!

—VÊ SE CRESCE ED, AH É VERDADE, VOCÊ NÃO VAI AUMENTAR NEM SEQUER 1 CENTIMETRO DE ALTURA, JÁ QUE COM OS SEUS 15 ANOS SÓ TEM 1 METRO E 49 CENTIMETROS!!!

Falei estendendo o meu braço com um pedaço de pão pro pequeno, que fazia birra enquanto estava sentado no chão de areia.

—NÃO JOGA ISSO NA MINHA CARA!!!EU AINDA VOU CRESC-O menor gritava enquanto eu o interrompia enfiando um pedaço do pão na boca do pequeno.

—Falando nisso... Cadê o Alphonse? -Perguntei enquanto o Ed comia e olhava pros lados tentando achar o maior.

—AL!!??

Enquanto o Ed gritava, uma mão surgiu de baixo da areia encostando no pé do menor.

—...

—AH!!!- Eu e o Ed gritamos em desespero depois do acontecimento.

[...]

—AL PODE PARAR DE SE ENFIAR DENTRO DA AREIA?? -O Ed grita cansado enquanto terminávamos de desenterrar o Al que estava atolado na areia.

—VOCÊ QUER ME FAZER TER UM ATAQUE HOMI? -Falei cansada depois desse susto.

—Eu não tenho culpa!!! -O Al tentava se desculpar enquanto o Ed com ódio chutava a parte de cima da armadura do Al, o que fez cair um morro de areia em cima do Ed.

O Ed bravo saí de baixo da areia correndo atrás do irmão.

[...]

Depois de finalmente ter chegado em Lior, paramos em um bar para descansarmos, onde tocava um radio falando algo sobre o “Deus Letto”

—...-O atendente do bar olhava pra gente enquanto eu e o Ed tomávamos qualquer tipo de liquido para podermos nos hidratar depois de ter passado por um “deserto”. -Vocês são artistas de rua ou algo do tipo?

(Se ele acha coisas assim da gente..., imagina se ele olhasse por debaixo do boné que estou usando...)

O Ed joga o suco que estava em sua boca pra fora quando ouve a fala do atendente.

—Fala sério tio?! Desde quando a gente tem cara de artistas de rua!!!??

—Ué vocês não são? -Responde o atendente deixando o Ed impaciente que decidi ir embora, na qual decidimos ir com ele, porém o Al acaba derrubando o rádio dele no chão.

—Olha só o que você fez!!!

O atendente reclama, na qual o Ed e o Al se dispõem a ajudar a consertar o rádio.

O Al faz um circulo de transmutação no chão, e coloca as peças do rádio encima do círculo.

Fazendo uma transmutação perfeita e consertando o radio do jeito que estava.

—Será que tá bom assim? -O Ed fala se gabando, pelo irmão ter consertado o rádio.

—Vocês também fazem milagres? -O Atendente fala animado

—Oh meu deus eu mereço... -O Ed fala de forma desanimada.

—Na verdade eu e meu irmão somos alquimistas -O Al explica ao atendente e as pessoas que estavam por perto ouvindo também.

—Nós dois somos os irmãos Elric!!! Nunca ouviu falar? - O Ed fala de forma orgulhosa e metida.

(Será que essa gabação vai acabar?)

Falo pensando se eu vou me arrepender de ter vindo pra Liore com esses dois.

—EU NÃO SOU O ALQUIMISTA DE AÇO -Escuto o Al gritando para o povo que estavam todos afobados encima do maior.

—Então é aquele baixinho alí?

—QUEM VOCÊS TÃO CHAMANDO DE BAIXINHO!!!

O Ed grita com raiva.

(Ok... Eu realmente não vou me arrepender de ter vindo pra cá hehehe)