Enya estava deitada com a mãe, lambendo o pelo roxo dela, sabia que ela estava com insônia e avoada pela alteração de humor.

— Mamãe, por que você só se transforma em pantera e eu em todos os animais? — Prendia vários acessórios de cabelo nas orelhas da pantera e enfiava anéis nas presas de sabre.

— Nem tudo convém a vosso sestro! — Respondeu com a cabeça deitada e a ponta da cauda movendo amigável.

A criança não captou a amargura na voz da mãe, entendia de natureza não de sentimentos.

O filhotinho branco passou a massagear o corpo adulto, com as patinhas.