Enya amava a pantera roxa que sua mãe se transformava, mas não quando ela insistia em lhe dar banho.

O filhote branco saía correndo apenas para ser abocanhado novamente e molhado pela língua de espinhos.

— Para, mãe! — Miou indignada se arrastando e sendo puxada pelo rabo. — Você vai pentear o meu cabelo!!!

As mãozinhas bagunçaram o cabelo branco comprido.

— Pronto, tô limpa, agora posso brincar?! — Não esperou por uma resposta e saiu correndo.

A elfa balançou a cabeça, sorrindo com a energia da filha sempre no galarim.

Enya reclamava pois garantia que a sujeira aumentava-lhe a conexão com a natureza.