Era dia, mas estavas escuro. Havia alguém ali, mas a pessoa logo acordaria e não se lembraria de nada. A pessoa acordaria, mas estava longe de ser um sonho. Ou um pesadelo.

A vegetação estava especialmente densa naquele local. O visitante não conseguia ver nada na sua frente. Também, estava pequeno demais. Como poderia, assim sendo?

Ia tentar achar o caminho de casa, mas caiu no chão quando quase foi pisoteado por alguém muito maior que ele. Estava correndo. Estava indo se encontrar com os outros.

A queda foi o que ele precisava. A pouca luz daquele dia começou a se apagar, e ele se viu entrando de volta ao mundo dos sonhos, enquanto as vozes dos moradores daquele lugar traziam mais pesadelos para seu sono perturbado.

“Estamos atrasados. ”

“Estamos?”

“Não estamos. ”

“Não, estamos. ”

“E a menina?”

“Não é Alice. ”

“Não se chama Alice.”

“Não se parece Alice.”

“Temos certeza?”

“Está atrás de nós.”

“Está atrás dela.”

“Ela não pode nos salvar.”

“Podemos salvar ela.”

"Talvez não possamos."

“Ela quer ser salva?”

"Não importa."

“Está escrito.”

"Vai se cumprir ainda hoje."

“Quem vai?”

“Ela vem.”

“Hora de abrir a Toca do Coelho.”

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.