Manta já estava quase no limite, percebendo isso, Hao parava de estimular seu membro e retirava os dedos de sua boca, agora invadindo-o com dois deles. Seu corpo era pequeno e por ser virgem, mesmo dois dedos já lhe provocavam dor o bastante para que gritasse em tom agudo, a voz sumia aos poucos. Sem perder a oportunidade, o futuro Rei Shaman selou os lábios aos dele e deslizou a língua de forma voráz na menor,envolvendo-a e sugando levemente. Logo começou a mover os dedos na entrada estreita num vai e vem lento, os gemidos de Manta saiam abafados pelo beijo. Por mais que pensasse, não conseguia achar um meio de escapar das garras de Hao, entreabriu os olhos marejados, desejando apenas poder estar junto de Yoh. Ah, se ele soubesse o quanto o amava, que está sempre disposto a se sacrificar e fazer tudo por ele, mas ele nunca saberia, ou pelo menos era assim que pensava. Ficou perdido em pensamentos até que o maior retirava os dedos de seu interior.


– Vamos tornar as coisas mais divertidas. - Disse em tom malicioso, abrindo o ziper da calça e abaixando-a junto da roupa íntima. Via que o menor estava realmente assustado ao perceber o quanto o outro estava duro. - Não precisa ficar com medo, afinal, sua existência não passa de uma coisa leviana e fugaz...Logo não sentirá mais nada.

Sem esperar pela resposta, ergueu-o pela cintura e o ajeitou sobre o colo. Para sua surpresa, Manta estava chorando com as pequenas mãos em seu abdome, completamente corado.

– H-Hao...Não faça isso...Por favor...- Pedia, mesmo que no fundo soubesse que não seria ouvido.

– Porque eu deveria? Serei o Rei desse planeta! - Dizendo isso, forçou o corpo do menor a abaixar, invadindo-o de uma única vez, ouvindo seu gemido de dor e desespero. Aproximou a face e lambeu uma das lágrimas que escorria pela face pálida. - Consigo tudo o que eu quero de um jeito ou de outro, foi sempre assim e será assim para sempre.

Sem se preocupar com o humano, estocou-lhe fundo, fazendo-o gemer cada vez mais alto ao ser invadido com tanta violência, o sangue já escorria pelas coxas, ele fechou os olhos, lembrando-se de estar debaixo da árvore atrás do túmulo de Amidamaru descansando junto de Yoh, aqueles momentos tranquilos agora pareciam tão distantes. Mais lágrimas escorriam, ao longe, ouvia uma voz familiar chamar seu nome. "Será mais uma alucinação?" foi o que pensou, mas o chamado tornava-se mais próximo e logo ouviu o som de uma incorporação dupla na harusame e espada futsunomitama, reabriu os olhos e para sua surpresa, lá estava ele.

– ...Yoh. - Disse com a voz baixa e entrecordada por ofegações.

– Pode soltar o Manta! - Irritou-se da mesma forma de quando Faust VIII prendeu o menor em uma cruz e brincou com seu corpo de modo doentio. Mas Hao parecia muito calmo diante do gêmeo, parando de estocar para fitá-lo.

– Nós estávamos te esperando. - Revelava, tirando o membro do interior de Manta e deitando-o de costas na grama, ficando sobre ele. - Vamos brincar juntos, nós três.

.

.

.

[Continua...]