— Qual é o nome daquela flor? — Júlia perguntou, curiosa, enquanto caminhava com Prímula pelos corredores da feira. Era uma tarde caracteristicamente quente do fim de setembro e Prímula fora incumbida de comprar alguns insumos para a floricultura. Júlia, saindo da aula, decidiu acompanhá-la.

Prímula inclinou a cabeça com falsa sobranceria antes de responder:

— Aquele, minha adorada Júlia, é um jacinto. — Sorriu bonançosamente. — Eles crescem à esquerda da estufa da floricultura. Significam "tristeza", tristeza profunda. Também nomeiam o meu primo que você odeia.

Júlia riu, apertando a mão de Prímula que antes estava apenas levemente enlaçada à sua.

— Odeio só um pouco.