A mão de Júlia era muito parecida com a de Prímula; de mesmo tamanho, com os mesmos dedos modestos e com as mesmas unhas curtas — as dela pintadas de preto —, mas sua palma era macia e morna.

Quando a garota segurou sua mão, preocupada com a ferida superficial que começava a sangrar, essa foi a primeira coisa que Prímula percebeu, o que fez com que ela se sentisse um pouco boba.

— Eu realmente estou bem, não é nada sério — garantiu, desvencilhando sua mão e pegando um fio de juta em seu lado sestro. — Vou só terminar a amarração e vou colocar um band-aid.