Entre beijos e paixões
Problemas à parte... Provando o próprio veneno...
Na aula de teatro...
O professor explicava aos alunos sobre a peça de teatro que estava por vir.
– Então galera, como eu avisei no início da semana os testes pra a peça serão realizados amanhã na hora da aula de teatro, quem estiver interessado é só anotar o nome nessa ficha que eu vou colocar, e preparar um monólogo. – Enquanto o professor explicava Janjão levantou a mão. – Pode dizer Janjão.
– É... Qual a peça mesmo? – Perguntou o garoto fazendo todos rirem.
– Nossa aonde você teve todo esse tempo? Na lua? – Zombou Thiago.
– Não enche. – Disse Janjão.
– A peça senhor aluado, é Alice no país das maravilhas. – Disse o professor.
– Nossa, que bichice! – Exclamou o garoto.
– Nada haver, é muito melhor que romeu e Julieta na minha opinião. – Disse Bia.
– É vendo por esse lado até que é verdade. – Disse Janjão.
– Você e essa babação com a Bia. – Reparou André.
– Xiu! – Repreendeu o garoto.
– Continuando! – Disse o professor. – Hoje eu quero testar a habilidade teatral de vocês, nós iremos fazer uma encenação e... – Nem todos prestavam atenção no que o professor falava, incluindo Bia que pensava numa forma de explicar à Ana toda aquela história da Madame Esmeralda ser sua mãe, já que a mulher não havia dito nada. Samuca era outro que estava inquieto pois precisava falar a alguém do orfanato o que sabia com urgência.
Um tanto longe dalí...
Não demorou muito e Carol, Júnior, Mosca, Mili, Pata e Marian, chegaram à casa de Juca. Porém ao chegarem lá, não foi Juca quem atendeu, e sim outra pessoa, alguém que deixou Pata e Mosca completamente chocados.
– Meu Deus! Eu não acredito nisso! – Exclamou a mulher de olhos arregalados.
– Graziele?! – Exclamaram Pata e Mosca tensos.
No orfanato...
Ana estava sozinha no pátio quando Tati chegou acompanhada de Maria.
– Ah! Não sabia que você tava aqui... – Disse Tati.
– Já vou sair. – Disse Ana.
– Não, espera Ana! – Pediu Tati.
– Que foi? – Perguntou Ana.
– Até quando você vai ficar brava comigo? – Perguntou Tati.
– Ah, sei lá, eu nem tava lembrando disso, é tanta coisa... – Afirmou Ana.
– Eu fiquei bastante triste pela forma que você me tratou ontem a noite. – Disse Tati.
– Hã? – Ana se questionou, pois não lembrava de ter ao menos falado com Tati na noite anterior.
– Você foi grossa comigo e depois agrediu a Tati, não lembra? – Perguntou Maria.
– N-não... – Disse Ana confusa.
– Nossa, que estranho. – Disse Maria.
– Mas tudo bem, a gente percebeu que você não parecia estar bem. – Disse Tati. – Mas se foi por causa do Tatu, queria deixar claro que só foi um beijo naquele dia e...
– Ai quer saber Tati, fica tranquila, eu nem gosto mais do Tatu. – Disse Ana sem paciência. garota andava tão inquieta com o que vinha acontecendo, que para ela aquilo não passava de uma coisa boba.
– Então quer dizer que você não tá mais com raiva de mim? – Perguntou Tati.
– Não, não tô. – Disse Ana. Logo Tati sorriu e foi abraçar a amiga.
– Você não sabe o quanto eu fico feliz de voltar a ser sua amiga Ana! – Exclamou Tati.
– Pois é, eu também fico. – Disse Ana sorrindo discretamente. Nessa hora Teca e Dani chegaram ao pátio juntas.
– Olha só parece que finalmente fizeram as pazes. – Reparou Dani.
– Não enche Dani. – Disse Tati.
– Nossa, para de grosseria menina! – Retrucou Dani. – Se vocês não tão mais brigadas porque ainda ta sendo chata comigo? – Perguntou a garota.
– Porque eu não esqueci o que você fez com o pessoal, e comigo naquele dia. – Disse Tati.
– E o que você fizeram comigo? Me excluindo de tudo! Acha pouco? – Perguntou Dani. Logo Tati e Dani passaram a discutir, então Teca e Maria se meteram na discussão também, gerando uma discussão maior ainda, que só foi interrompida quando viram Ana caindo e se debatendo no chão.
– Ana!!! – Exclamaram todas assustadas se aproximando da garota.
Enquanto isso na comunidade...
Depois de darem de cara com a tia, Pata e Mosca ficaram basante tensos. Logo Carol perguntou de onde se conheciam então a mulher afirmou ser tia dos dois e convidou todos para que entrassem.
– Nossa, realmente é uma grande coincidência que o Juca more exatamente com a tia de vocês. – Comentava Carol com Mosca e Pata.
– É, coincidência mesmo... – Disse Mosca. Mili notou que nem o garoto e nem Pata estavam confortáveis com a presença da tia.
– Mas e então, quer dizer que vocês tão atrás do Juca? – Perguntou a mulher que havia ido pegar café. Logo Carol e Junior explicaram toda a situação. No mesmo momento Juca chegou na casa.
– Pessoal? O que vocês tão fazendo aqui? – Perguntou o garoto surpreso.
Enquanto isso na escola...
Depois da aula de teatro...
Janjão puxou conversa com Bia.
– E aí Bia, você vai se inscrever pro teste dessa peça chata? – Perguntou o garoto rindo.
– Ah, não sei ainda, e você? – Perguntou Bia.
– Ah sacomé né? Tô precisando de nota extra... – Disse Janjão. – Minha mãe me mata se eu repetir de ano... De novo. – Completou o garoto sem jeito.
– Tendi... – Disse Bia. Janjão notou que a garota parecia estar preocupada com algo.
– Algo te preocupa? – Perguntou Janjão.
– Ah... Não, nada demais... – Disse Bia.
– Porque pareceu que você nem tava prestando atenção no que eu tava dizendo. – Disse Janjão.
– Desculpa... – Disse Bia. – Tô meio lesada esses dias. – Disfarçou. – Mas, e aí como andam as coisas com a sua mãe? – Perguntou Bia. Janjão ficou em silêncio. – Ai, desculpa de novo, foi indelicadeza a minha... – Desculpou-se.
– Tudo bem... – Disse Janjão.
– É que sei lá, faz tempo que você não toca no assunto. – Disse Bia. – Ela por acaso ainda te trata mau? – Perguntou.
– Isso te responde? – Perguntou o garoto, levantando a manga da camisa, e mostrando uma mancha roxa no braço.
– Meu Deus! – Exclamou Bia. – Janjão, você precisa falar isso pra alguém...
– Pra quê? Pra minha mãe ser presa de novo, e eu ficar desamparado? – Perguntou Janjão.
– Você não tem mais ninguém além dela de família? – Pergunou Bia.
– Tem minha vó e meu vô, mas eles não moram aqui, moram lá em Tocantins... – Explicou Janjão.
– Ah... – Disse Bia, lamentando a situação do amigo.
– Pois é, complicado... – Suspirou Janjão. Nessa hora Samuca se aproximou.
– Bia ainda bem, eu tava te procurando! – Exclamou o garoto desesperado.
– O que foi doido? – Perguntou Bia assustada.
– Eu tenho que te avisar uma coisa urgente! – Disse o garoto.
– Então avisa ué! – Disse Bia.
– Não foi o Juca que armou pro Duda, foi a Marian! – Afirmou o garoto.
– O quê?! – Exclamou Bia.
– Eu ouvi ela falando no celular, e depois um garoto foi e entregou um pacote a ela, e ele se disse amigo do paçoca! E quando ele saiu eu ouvi ela dizer com as próprias palavras que assim ela ia incriminar o Juca! – Completou o garoto.
– Não acredito! – Exclamou Bia. – E porque você veio me contar isso só agora? – Perguntou.
– Porque a gente tava na aula e...
– Mas é um idiota mesmo! – Exclamou Bia. – E agora o que a gente faz?!
– Não sei! – Disse Samuca.
– Ai meu Deus! – Exclamou Bia saindo, na intenção de procurar o resto do pessoal. Samuca a acompanhou.
– Nossa, que doidera... – Disse Janjão ficando sozinho.
Na comunidade...
Assim que Juca chegou em casa Pata foi logo o acusando de ter colocado a droga na bebida, Juca a princípio não entendeu nada, então Carol e Júnior conversaram civilizadamente com o garoto e explicaram a situação.
– O quê?! – Exclamou Juca. – Cês tão me achando com cara de marginal? Eu nunca mexi com esses lances na minha vida! – Afirmou o garoto.
– Mas Juca, você não morava no reformatório? – Perguntou Carol.
– É mais se eu morava lá, porque roubei comida, porque tinha fome, e não por mexer com drogas! – Disse o garoto. – Foi uma fase ruim da minha vida mas agora eu tô vivendo honestamente! – Completou.
– Então como você explica que o refrigerante que você tava levando pra Mili tinha a droga? – Perguntou Pata. Enquanto conversavam ninguém percebeu que Marian havia saído, entrado no quarto de Juca, colocado os comprimidos em suas coisas e voltado. E tudo isso com a desculpa de ir ao banheiro.
– Eu sei lá, eu não tenho nada haver! – Disse o garoto, de repente veio o flash back.
Flash back on
– Oi Juca! Você ta indo pegar refrigerante? – Perguntou Marian.
– Tô. Pra Mili! – Disse Juca.
– Ah! Pode deixar que eu pego pra você! – Disse Marian.
Flash back off
– Agora que eu me lembro... – Disse o garoto. – Foi a Mariana quem me deu o refrigerante! – Afirmou o garoto.
– Quê? Mariana? – Perguntou Carol. Nessa hora Marian já havia voltado discretamente.
– É assim que ele chama a Marian. – Disse Mili olhando pra garota.
– Foi você não foi? Você é amiga do Paçoca e ele quem mexe com essas coisas! Você armou pra mim! – Disse Juca alterado.
– Quê? Tá ficando louco? Por que eu faria isso? – Perguntou Marian.
– É a única explicação! – Afirmou Juca.
– Gente vocês não vão acreditar nisso vão? – Perguntou Marian. – E além disso eu nem sou amiga do Paçoca, você que é! – Disse Direcionando-se à Juca.
– Eu não sei mais de nada depois dessa... – Disse Mosca.
– Nem eu... – Disse Pata.
– Juca, você tá mesmo com a consciência limpa? – Perguntou Júnior.
– Claro! – Afirmou Juca.
– Então, pra ter certeza, o juizado de menores ta vindo aqui revistar as suas coias... – Explicou Júnior.
– O quê? – Perguntou o garoto. – Mas eu já disse que não mexo com isso! – Repetiu.
– Nós entendemos Juca, mas é só pra ter certeza. – Disse Carol.
– Ele não quer deixar porque tem culpa no cartório! – Disse Marian.
– Para de provocar Marian. – Pediu Mili.
– Isso é desnecessário! – Disse Juca.
– Juca, se for verdade mesmo vou ser obrigada a lhe despejar. – Disse Graziele.
– Não é verdade mais que coisa! – Exclamou Juca sem paciência.
– Agora é só o juizado chegar pra ter certeza. – Disse Júnior.
Enquanto isso no orfanato...
Depois do ocorrido com Ana, Teca chamou Chico que ao ver a situação de Ana foi às pressas chamar o doutor Fernando. Quando Fernando chegou ao orfanato Ana não se debatia mais, porém se encontrava desmaiada, as garotas haviam a colocado no sofá.
– Pelo que vocês contaram, ela teve perda de consciência seguida de espasmos musculares involuntários, e espumava pela boca... – Fernando tirava suas conclusões médicas. – Ela sofre de epilepsia? – Perguntou.
– O que é isso? – Perguntaram Maria e Neco ao mesmo tempo.
– Agora não gente. – Disse Teca.
– Doutor Fernando, a Ana desde pequena mora no orfanato e nunca aconteceu nada dese tipo com ela. – Afirmou Chico.
– Hum, então ela teve uma convulsão, mas não sofre de epilepsia... – Disse Fernando anotando suas conclusões. – Em todo caso é melhor vocês darem uma passada no hospital pra ela fazer exames e ver o qual a causa desse problema Chico. – Concluiu Fernando. Chico assentiu, logo Fernando se ofereceu para levar Ana ao hospital, acompanhada de Chico. E assim foi.
Enquanto isso na escola...
Bia e Samuca chegaram para os outros e contaram tudo.
– Você tem certeza Samuca? – Perguntou Rafa.
– Eu não ia mentir! – Disse Samuca.
– Do jeito que você tá agora, não duvido de você inventar mentiras. – Disse Vivi.
– Concordo. – Disse Cris.
– Não é mentira e eu não tenho nada contra a Marian! Eu tô falando a verdade! – Afirmou Samuca.
– Eu acredito no Samuca! – Afirmou Bia.
– Claro, você odeia a Marian. – Disse Rafa.
– Mas galera pensando bem ele não ia ter porque inventar algo assim... – Disse Thiago.
– Sei não... – Disse Rafa.
– Também não sei... – Disse Cris.
– Puta que pariu! Eu tô falando sério caralho! – Gritou Samuca assuntando a todos.
– Ta bom ta bom! – Exclamaram todos.
– Só tem um jeito de saber... – Disse Thiago. – Indo até onde tá a Marian. – Afirmou.
– Mas ela foi com o pessoal mostrar a casa do Juca. – Disse Cris.
– E onde é isso exatamente? – Perguntou Rafa.
– Eu ouvi o Juca falando que morava numa comunidade próxima do orfanato. – Disse Cris. Nessa hora Vivi ficou inquieta.
– Eu sei onde é... – Disse Vivi. – É onde mora a Shirley, e onde mora o meu pai... – Afirmou.
Depois...
Na comunidade...
O juizado chegou à casa de Juca e passou a revistar seu quarto até que encontraram a prova para incriminá-lo, um pacote com capsulas de ecstasy.
– Eu não sei como isso foi parar aí! – Disse Juca.
– Então era verdade. Você tava querendo que eu desse o vexame... – Disse Mili decepcionada.
– Não, claro que não, essa vadia deve ter colocado isso lá! Eu vi quando ela saiu! – Disse Juca.
– Você tá ficando paranoico Juca... – Disse Marian.
– Agora você vai pagar pelo que fez com o meu namorado! – Afirmou Pata.
– Pensei que você era de bem cara... – Disse Mosca.
– Eu não fiz isso, isso não é meu! – Afirmou o garoto entrando em desespero.
– Não tem como a gente acreditar em você Juca, as provas estão aí... – Disse Carol.
– Vem logo garoto, você vai voltar pro lugar de onde nunca deveria ter saído. – Disse o assistente social, levando Juca.
– Esperem! – Gritou Bia chegando de repente acompanhada de Vivi, Samuca e Thiago.
– Crianças?! – Exclamou Carol surpresa.
– O que vocês tão fazendo aqui? – Perguntou Pata.
– Como vocês chegaram aqui? – Perguntou Mili.
– Isso não importa. – Disse Bia. – O que importa é o que nós temos a dizer. – Completou.
– O Juca é inocente! – Disse Samuca.
– Foi a Marian quem armou tudo! – Completou Thiago. Todos ficaram perplexos, menos Juca que ficou com cara de "Eu avisei".
Logo todos questionaram o motivo da acusação contra Marian então Samuca contou tudo que presenciou.
– Você tem certeza Samuca? – Perguntou Carol.
– É uma acusação muito séria... – Disse Júnior.
– Tenho certeza absoluta. – Disse Samuca.
– É mentira Carol, eles combinaram isso tudo pra armar contra mim! Eles me odeiam! – Disse Marian.
– Espera, ontem de madrugada eu ouvi a Marian conversando no celular também. Ela disse que era uma amiga da escola, mas agora eu já não sei mais... – Disse Mili.
– Mili, até você? – Perguntou Marian.
– Então a prova só pode tá no celular! – Disse Pata.
– Vocês todos estão loucos, eu não tenho nada haver! – Disse Marian nervosa.
– Me dá o celular Marian... – Pediu Carol.
– Mas não é verdade... – Disse Marian.
– Resolvam logo, alguém aqui vai pro reformatório ou não? – Perguntou o assistente social.
– Marian, o celular por favor... – Pediu Carol mais uma vez. Porém Marian colocou dificuldades para entregar o celular, até que Bia perdeu a paciência e tomou o celular da garota e entregou à Carol.
– Eu vou ligar pro número da ultima ligação que você recebeu. – Disse Carol. Logo Carol discou o número e colocou no viva voz. Até que alguém atendeu.
"Alô, qual foi patricinha? Num vem me dizer que o mané num te entregou a parada! Patricinha? Alô?", Era Paçoca. Nessa hora todo encararam Marian decepcionado, menos Bia que apenas riu ironicamente para a garota. Xeque mate!
Marian ao ver que seria levada tentou fugir dalí porém Mosca e Juca a seguraram.
– Me soltem! – Gritou a garota entrando em desespero. – Eu sou inocente, o Paçoca me obrigou! – Mentiu.
– Conta outra Marian. – Disse Mosca.
Depois de tanto relutar, Marian acabou vendo que não tinha chance e cedeu.
– Tá bom então, mas agora vocês vão ter que me ouvir! – Disse a garota. Logo todos esperaram que a mesma falasse. – É, fui eu quem fiz isso mesmo, e sabe porque? Porque eu tô cansada! Sempre foi a Mili, a Mili é o centro das atenções, todo mundo ama a Mili. Menos eu! E sabe o quê mais? Eu devia ter colocado veneno no lugar da droga! – Exclamou a garota, deixando todos chocados, inclusive Mili. Logo Mili aproximou-se da garota, com um olhar decepcionante. – O que foi Milizinha? Tá surpresa com o que eu disse? Isso tá sendo demais pra voc... – Antes que Marian terminasse sua provocação, levou um soco horrível na cara. Logo a garota passou a chorar.
– Me responde você Marian, isso tá sendo demais? – Perguntou Mili. Então Marian foi levada para o reformatório.
***
Depois que tudo foi resolvido todos pediram desculpas à Juca pelo mau entendido e voltaram à caminho do orfanato, como não cabiam todos no carro foram de ônibus com Carol. Com exerção de Pata que pediu para ir com Júnior à casa dos Almeida Campos para poder visitar Duda.
– Eu nem tô acreditando que finalmente aquela puta foi desmascarada! – Exclamou Bia.
– E tudo graças à vocês! – Disse Mosca.
– Principalmente ao Samuca, que descobriu tudo! – Disse Bia.
– E à Vivi por ter levado a gente lá. – Disse Thiago.
– Que é isso gente não foi nada! – Falaram os dois ao mesmo tempo. Logo ambos se entreolharam.
– É... Vivi eu... – Samuca pensou em se desculpar, porém...
– Nem vem falar comigo Samuel. – Disse a garota o ignorando.
– Eu ainda não tô acreditando que a Marian quem tava armando todo esse tempo... – Disse Mili.
– Né e a Bia quem tava certa todo esse tempo... – Disse Mosca.
– Pois é a gora vocês me devem desculpas! – Afirmou Bia.
– Nem vem! – Exclamaram todos.
– Chatos! – Exclamou Bia.
– Ah e a propósito, belo soco aquele que você deu hein Mili? – Disse Thiago.
– Eu nunca tinha visto a santa Mili agredir alguém... – Disse Bia.
Enquanto todos conversavam sobre o inacreditável acontecido, Carol chamou Mosca para avisar algo ao garoto.
– Mosca? – Chamou Carol.
– Oi Carol? – Perguntou Mosca.
– Quando chegarmos no orfanato eu tenho que conversar com você. – Disse Carol.
– Ok. – Disse Mosca, este já deduziu que era algo sobre sua tia, ficando inquieto com isso.
Na mansão Almeida Campos...
Quando Pata chegou à mansão com Júnior, esta já avistou Duda deitado no sofá jogando video game.
– Duda? – Chamou a garota. Logo o garoto abriu um sorriso enorme ao vê-la.
– Pata! – Exclamou levantando-se e abraçando a garota.
– Como você tá? – Perguntou Pata.
– Tô bem, tirando a comida ruim do hospital e as injeções... – Disse Duda rindo.
– Você não sabe o quanto eu fico feliz de te ver bem amor. – Afirmou Pata, dando vários selinhos no garoto.
– Mas e aí amor, o Júnior tava contando que vocês iam na casa do garoto lá o Juca. Era ele mesmo o culpado? – Perguntou Duda.
– Ah é, você não vai acreditar no que aconteceu!!! – Exclamou Pata. Logo a garota passou a contar tudo o que tinha acontecido.
No orfanato.
Ao chegarem no orfanato, todos ficaram surpresos com o silêncio. As garotas menores, e os que haviam chegado antes estavam na sala totalmente tensos.
– Gente vocês não vão acreditar no qua aconteceu! – Exclamou Bia.
– Você também não... – Disse Tati.
– O que foi, porque vocês tão assim? – Perguntou Mili.
– É a Ana... – Disse Binho.
– O que aconteceu com a Ana? – Perguntou Bia já ficando nervosa.
– Ela teve uma convulsão e foi pro hospital... – Disse Teca, deixando todos perplexos.
Fale com o autor