Entre aromas e cafés
Adoro seus copos, mas…
Retornou com o cappuccino.
— Obrigada.
Gar assentiu, com a bandeja debaixo do braço.
— Rae, não quero parecer intrometido, mas… você sumiu esses dias. — disse, graças à fruição.
— Sentiu minha falta?
— Se disser que sim, vai me achar esquisito?
— Não. Andei sumida porque minha mãe ficou neurótica quando encontrou os copos com meu nome e com os desenhos que você me deu. Deixei guardado no meu quarto e ela viu, de enxerida. Ela me chamou de… (Baleia encalhada, que se emociona com migalhas) Ingênua…
— Sinto muito. Se quiser eu posso…
— Não, por favor, adoro seus copos. A culpa não é sua.
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