Victoriano assim que ouviu a voz de Inês, se virou e olhou para ela .

Os dois se olharam em silêncio.

Inês sentia que seu coração estava quase saltando pela boca. A coragem com qual entrou no escritório dele, parecia que estava indo embora. Mas já não podia mais esconder e nem negar para si mesma, que o amava e o queria. Então com uma tomada de fôlego, Inês voltou a dizer.

— Inês : Eu te amo Victoriano, e não quero mais pensar em nada e nem ninguém.

Victoriano deixou seu copo de bebida na mesa . E foi até ela, e quando ele esteve de frente para Inês, ele disse.

—Victoriano: Tem certeza do que esta falando Inês? Eu não vou deixar que volte atrás, não vou permitir que te tirem de mim outra vez, não vou deixar que me abandone. Eu quero você pra sempre Inês, pra sempre.


Tocando o rosto dela com as mãos, Victoriano terminou suas palavras. E Inês disse.

— Inês : Eu também quero você pra sempre Victoriano.

Victoriano então não perdeu mais tempo e a beijou .

Finalmente Inês estava de volta em seus braços. Finalmente!

Caminharam se beijando até que, Victoriano a deixou contra a parede ao lado de um sofá. E ofegante se olharam parando de se beijar.

Victoriano sorriu pra Inês e então voltou a dizer.


— Victoriano : Você é minha Inês, só minha.


—Inês : Sou sua Victoriano, sempre fui sua e seguirei sendo.

— Victoriano : Morenita.


Victoriano colocou o rosto entre o pescoço de Inês, cheirou a pele dela entre seus negros cabelos que estavam soltos caído em seus ombros.

Inês tremeu fechando os olhos adorando a carícia .

E Victoriano perto do ouvido dela disse.

—Victoriano : Está gostando do que estou te fazendo sentir Inês?

Inês balançou a cabeça em afirmação e disse, confessando o que sentia .


—Inês : Sim Victoriano, você assim tão perto de mim, faz com que eu me lembre que sou mulher, seu corpo me desperta, seus beijos me acendem.

Victoriano cheirou entre os cabelos de Inês outra vez, ele sentia que ela estremecia com que ele fazia e queria dar mais a ela mais de suas carícias e de seu amor de homem.

E assim ele disse.


— Victoriano : Eu tenho mais pra você Inês, muito mais. Mas não quero que seja aqui, não quero te fazer minha outra vez aqui. Quero que seja minha Inês, você quer ser minha morenita ?


Inês suspirou e então respondeu.

— Inês : Sim Victoriano eu quero ser sua.

Victoriano sentiu que seu coração ia saltar do peito . Não estava sonhando, era real. Não era um de seus sonhos e fantasias, onde ouvia as mesmas palavras de Inês . Era real, era verdade.

Então ele calado desceu a mão até uma perna dela, para lentamente subir a mão em uma carícia.

Quando a mão dele por cima da calça de Inês encontrou o meio das pernas dela, Victoriano apalpou. Inês moveu a cabeça para atrás com o toque, sua boca se abriu em um gemido silencioso. E malicioso atento nas reações dela, Victoriano próximo da orelha dela mantendo a mão onde estava. Ele disse.


— Victoriano : Ah Inês , tenho vontade de te fazer tantas coisas nesse momento . Tantas coisas que andei reprimindo por todo esse tempo.

Inês olhou para baixo com a respiração acelerada vendo onde as mãos dele estava. E então ela disse nervosa.


— Inês : Você disse que não quer que façamos algo aqui, e eu concordo podem nos pegar.


Victoriano tirou a mão dele aonde estava, e a trouxe bem próxima a ele com força pela cintura. E então ele disse.

— Victoriano : Não quero te fazer minha aqui, depois de tantos anos Inês não pode ser aqui. Mas isso não impede que te toque como te toquei agora.

Victoriano desceu uma de suas mãos outra vez para o meio das pernas de Inês, e então ele apertou um de seus dedos fazendo pressão aonde ele tinha certeza que daria prazer a ela.


Inês fechou os olhos, lambendo os lábios com tesão. Aquele bontãozinho que ele estava ligando ao toca -la assim outra vez, jamais iria poder ser desligado. Ela tinha noção disso, por sentir o estrago que estava ficando sua calcinha por só ter as mãos de Victoriano onde estava.


E assim entre as sensações que Victoriano fazia ela sentir, Inês sentiu que ele descia o zíper para abrir a calça dela. Então Inês arregalou os olhos, ainda estando desejosa dele ela sentiu vergonha. Mas ainda que estava tímida, Inês não impediu que Victoriano continuasse, apenas virou o rosto de lado se entregando a ele.

E quando Victoriano colocou a mão dentro da calça dela, invadindo sua calcinha ela gemeu baixo e ele respirou forte, enlouquecendo de desejo por ela.

Ele sentia Inês em seus dedos, tão molhada e lisinha por dentro. Victoriano não via onde tocava só sentia, mas de olhos fechados ele podia imaginar perfeitamente por ter visto ela nua como era sua perfeita e cobiçada vagina. Victoriano não podia esquecer a forma que ela se depilava, ele podia sentir na sua mão os poucos pelos pubianos que fazia o caminho em uma risca de sua felicidade.

E esfregando os dedos em Inês com só uma mão, com a outra Victoriano pegou a mão dela e levou na ereção dele que estava dura como uma rocha, cutucando a barriga dela, que ainda que ela sentisse como ele estava, ela não teve coragem de toca -lo como ele fazia com ela.

E assim ele disse.

—Victoriano: Viu como estou por sua causa Inês . Sente como eu te quero?

Inês com a mão onde Victoriano colocou, mordeu de leve os lábios ainda que tivesse uma leve vergonha, se sentia excitada muito excitada . Ele era grande, bem maior e mais grosso do que ela lembrava.


E assim olhando nos olhos dele ela disse temorosa.

— Inês : Há muito tempo que eu não faço nada... Eu quero dizer que talvez eu não lembre mais como se faz .

Victoriano pegou no rosto de Inês , e lhe deu um beijo. Depois ele disse para cala -la, por não querer lembrar que ela tinha sido de outro homem, ele não queria lembrar que Loreto tinha feito dela sua mulher . O odiava .


— Victoriano : Shiu Inês não fale mais nada, fazer amor é como andar de bicicleta não da pra esquecer quando se aprende mi morenita. Só quero, que sinta o quanto eu te quero o quanto eu te amo .


Victoriano tomou os lábios de Inês em mais um beijo e ela o agarrou, Victoriano a pegou no colo de frente pra ele a encostando na parede.

De pernas aberta ao redor da cintura de Victoriano, Inês sentia toda sua potência outra vez, ele se esfregava nela . Inês queria gemer, desejando como nunca ser possuída por ele.


Victoriano desceu os beijos para o pescoço dela e Inês agarrou nos cabelos dele com tesão. Já estava entregue a muito tempo a ele, não queria lembrar, pensar em qual posição estava se colocando ao se entregar a ele como estava. Só o queria, o queria demais até mais do que antes .

E o chamando Inês disse.

— Inês : Victoriano, ahh Victoriano... Eu ... Eu, eu quero.

Victoriano ofegante entrou com as mãos debaixo da blusa de Inês a apertando desejoso dela .


E assim ele disse.


— Victoriano : O que quer Inês , hum o que quer ?


Victoriano sabia o que Inês queria, sentia ela em seus braços, sentia como ela estava quente, como queimava seu corpo de desejo. As fantasias dele podiam ser realizada ali mesmo pela forma que ela estava, e ele sabia disso.


Inês fora de sua razão o chamou outra vez.


— Inês : Victoriano ... Victoriano.

O nome de Victoriano na boca de Inês da forma que ela falava, o deixava louco. Era tarde da noite estavam só, e eles estavam tão excitados. Mas ainda que Victoriano desejasse ter Inês toda só pra ele depois de tanto tempo separados, ele sabia que naquele momento não seria suficiente, então não podia ser onde estavam. Mas ele já não sabia se podia conseguir se controlar e fazer conforme queria.


Victoriano estava insano, queimando por dentro e por fora e Inês estava assim como ele.


— Victoriano : Inês, Morenita.


Victoriano depois de chama -la, como a calça dela estava aberta, enfiou a mão pra dentro do sexo dela outra vez . Mas dessa vez ele entrou dentro de Inês com seu dedo sendo apertado na calça dela, pressionando toda sua mão na vagina dela de uma forma que Inês sentiu o prazer gostoso de sentir não só dois dedos dentro dela mas também a fricção que a palma da mão dele fazia no clitóris dela .

E ela gemeu, Victoriano também por senti – lá molhada e suave por dentro.

Ele moveu os dedos beijando ela . Inês começou gemer mais na boca dele, sentindo que todo seu corpo se esvaía nas mãos prazerosa dele enquanto buscava um prazer esquecido .

— X : Papai , papai está aí?


Diana chamou Victoriano do outro lado da porta ao bater .


Victoriano parou de tocar Inês ao ouvi -lá. Os dois ficaram se olhando em silêncio, ofegantes.

Diana insistiu chamando Victoriano, ela parecia chorar .


Inês desceu dos braços de Victoriano, já se arrumando . Ele passou a mão no cabelo dele agoniado .


E de repente ele achou o que acabava de acontecer não se repetiria mais . Então em silêncio, Victoriano agarrou Inês de novo e a beijou sem se importar com o chamado de Diana. Os estalos dos beijos que ele dava nela, podia se ouvir e sussurrando ele disse .


— Victoriano : Não fuja mais de mim Inês .

Inês convicta o respondeu.

— Inês : Não vou Victoriano, não mais .


Ele a largou e depois de Inês arrumar os cabelos, ela abriu a porta. O ar frio do lado de fora do escritório a fez ver como estava quente dentro dele .


Diana olhou Inês de braços cruzados e olhos vermelhos.
Victoriano estava atrás de sua Nana e ela o olhou desconfiada, pareciam nervosos.


E assim ela disse.


— Diana : Nana, eu achei que já estava dormindo. Te chamei no seu quarto e ninguém abriu. Está tudo bem?

— Inês : Sim está minha filha, eu só estava conversando com seu pai. Mas já estou indo me deitar. Precisa de alguma coisa ?


— Diana : Bom se é assim, eu preferiria conversar com você Nana , mas irá dormir .

— Victoriano : Se veio falar comigo Diana, entre e conversaremos . Deixe que Inês vá descansar hum.


Inês olhou para Victoriano atrás dela. E Diana olhando os dois disse, limpando um lado do rosto.


— Diana : Amanhã eu converso papai acho melhor deixar para amanhã , sinto muito se incomodei.


— Victoriano : Você nunca incomoda filha. Parece que chora o que aconteceu? Foi Alejandro não foi ?


Inês pegou na mão de Diana e então disse por ter visto no tom de voz de Victoriano que ele se alterava, ao imaginar que Diana estava mal por Alejandro.

— Inês : Vem minha menina, vamos conversar você e eu no meu quarto.


Momentos mais tarde.


Victoriano tinha tomado um banho , estava de blusa regata preta e calça de seu pijama. Na cama do quarto dele e Débora, ela dormia enquanto ele pegava do seu lado da cama seu travesseiro.


Débora estava virada de costa para ele fingido dormir, ela mostrava parte da sua bunda nua propositalmente, sabia que ele esteve no banho e esperava seduzi – lo. Mas vê – lo que ele não se deitou, ela se sentou na cama e disse o vendo com o travesseiro na mão.


— Débora : Onde vai Victoriano ? Vai dormir de novo no outro quarto?


Victoriano sério respondeu.


— Victoriano : Sim eu vou Débora, daqui adiante não dormirei mais contigo nem nesse quarto, até que nosso divórcio saia.

Débora sentindo seu coração bater mais rápido disse .


— Débora : Se divorciar de mim? Porque coração eu te amo tanto.


Débora foi até ele e o abraçou laçando seus braços no pescoço dele em desespero.


Victoriano enojado disse.


— Victoriano : Por favor Débora, pare.


Ela beijou os lábios dele e então disse.

— Débora: não pode me deixar Victoriano, não pode .

— Victoriano : Me solte Débora.


Victoriano tirou ela dele. E então disse.


— Victoriano : Entenda Débora, nosso casamento não da mais. Vamos no separar já está decidido. Boa noite.


Victoriano pegou o travesseiro dele que caiu no chão e saiu do quarto.


Débora se levantou da cama, insana, desesperada não ia deixar que Victoriano saísse assim da vida dela. Não ia permitir, não deixaria que ele se livrasse dela !Depois de todo o tempo que estava com Victoriano o suportando, Débora não ia deixar que ele acabasse com seus planos assim tão fácil . Seus propósitos ainda não tinha concretizado .

No dia seguinte


Inês estava na cozinha bem cedo, ela sabia que Victoriano tinha dormido no quarto separado da esposa. Ao se levantar ela ouviu Candela e Jacinta fofocar entre elas, sobre isso.


Inês estava feliz, enquanto amassava a massa de pão que estava fazendo com suas mãos prendada . Não deixava de pensar na noite anterior, de como esteve com os beijos e toque de Victoriano nela. E depois de tudo saber que ele não havia dormido com ela, só lhe dava a certeza de que tinha feito a escolha certa, que só precisava do sim dela para tentarem ser felizes outra vez.

Concentrada no que fazia, ela sentiu ser agarrada por trás . E Inês se arrepiou toda por saber quem era.

Victoriano a abraçou pela cintura, e no ouvido dela ele disse.


— Victoriano : Ontem mesmo pedi o divórcio para de Débora, Inês. Gostaria que soubesse para não pensar que estou brincando com você. Eu te quero Inês, para sempre e só pra mim.


Victoriano cheirou a pele do pescoço dela roçando a barba nela, Inês mordeu os lábios com as mãos na massa. As palavras dele, foram melhor do que qualquer bom dia que ela poderia receber naquele dia. Mas ainda que ela quisesse saber mais do que ele falava, Inês teve medo que o pegassem do jeito que estavam. E assim ela disse.


— Inês : Victoriano, acho que aqui não é o lugar de conversamos sobre isso.


Ele a virou e disse contente.

— Victoriano : Tem razão morenita, almoça comigo hoje e assim conversamos hum.


Ele deu um selinho nela . E Inês sorriu.

— Inês : Acho que estou sonhando Victoriano, esses dias eu te queria e não podia ter e agora estamos assim. Tenho medo de acordar desse sonho e ver que não é real.


— Victoriano : E real Inês, não tenha medo meu amor.


Victoriano a beijou de novo, a beijou de verdade sem medo de nada.


Inês feliz, passou os braços no pescoço de Victoriano com cuidado para não manchar ele com a massa branca que tinha em suas mãos do pão, e o beijou também.

Depois Victoriano encerrando o beijo, disse.


— Victoriano : Te ligarei para dizer em qual restaurante me encontrar .


Inês assentiu com a cabeça e virou de costa para ele sorrindo como uma boba, sentia uma jovem outra vez. Estava apaixonada outra vez. Ela estava feliz e se sentia bem estando feliz, depois de tanto tempo como mulher. E como ela virou de costa pra ele, Victoriano antes de ir bateu na bunda dela. O tapa foi estralado e Inês soltou um grito baixo por ter se assustado, enquanto ele deixava a cozinha rindo, apaixonado feliz como ela estava.


Ela respirou fundo tentando controlar a respiração depois que ele saiu, de olhos fechados Inês só queria pensar que tudo a partir de agora iria ficar bem, eles iam ser feliz finalmente.


O medo não estava sendo mais o maior obstáculo entre eles, mas existia mais obstáculos do que o medo que tiveram por todo o tempo que haviam perdido separados.


Horas mais tarde, Inês tinha atendido a ligação de Victoriano no escritório dele, então ela foi no restaurante de táxi que ele havia lhe dado o endereço. Conseguir sair sem que ninguém perguntasse a ela onde ia, foi o mais difícil mas por nada ela deixaria de encontrar Victoriano naquela tarde que o sol parecia brilhar mais do que antes pra ela.


No restaurante ...

Victoriano avistou Inês se aproximar da mesa que ele estava sentado esperando ela, Inês estava tão bela que ele sorriu ao vê -lá. Mas logo ele se levantou para encontra – lá, e quando ele esteve na frente dela, ele lhe deu um beijo rápido na boca. o O restaurante estava cheio e quem estava ao redor puderam ver o beijo que Victoriano tinha dado em Inês, e então ela nervosa, baixou a cabeça e Victoriano pegando a mão dela levou ela até seu assento na mesa.


Ele pôde sentir a mão de Inês gelada ao pegar, e então depois que ela se sentou e ele também, ele disse.

— Victoriano : Está nervosa Inês ? Te senti gelada.


Inês mexeu no cabelo olhando dos lados e então disse.


— Inês : Me beijou no meio de todo mundo Victoriano, isso me deixou nervosa.

Victoriano riu e pegou na mão dela acima da mesa, tranquilo e com um olhar sedutor ele disse .

— Victoriano : O que tem eu te beijar no meio de todos meu amor ? Nos amamos, posso te beijar aonde eu quiser.

Victoriano beijou a mão dela sorrindo e Inês ainda que quisesse estar tranquilo como ele estava, tirou a mão da mão dele e disse.


— Inês : É que ainda segue casado Victoriano. E eu sou nada sua, se alguém que te conhece nesse lugar te ver beijar outra mulher que não é Débora, vão dizer que tem uma amante e que ela sou eu.

Victoriano decidido disse.

— Victoriano : Não importa o que vão dizer Inês . Vou me separar, hoje mesmo falei com meu advogado e se meu divórcio com Débora ser amistoso ele correrá fácil e rápido. E então não será minha amante e sim minha esposa em pouco tempo.

Inês suspirou então disse.

— Inês : Me desculpe Victoriano, sei que é para isso que me chamou até aqui.

— Victoriano : Sim, mas não foi só para isso mi morenita, queria estar só com você, para podermos conversar sobre esse assunto, e tudo que está acontecendo entre a gente. E para te dar isso .

Do lado de Victoriano em uma cadeira ele pegou uma caixa de um celular e então disse mostrando para Inês um iPhone 6

— Victoriano : Tome, comprei para você já o configurei na empresa, já tem meu número nele gravado em seu whatssap .

Inês olhou o presente e então disse .

— Inês : Whatssap, o que é isso? Eu não posso aceitar Victoriano, além do mais não sei mexer.


Victoriano sorriu, Inês não gostava das tecnologias como os celulares então não sabia mexer em um. E então ele disse atencioso.


— Victoriano : Aceite Inês precisara dele, Constância te ensinará usar. Sempre achei que tinha que ter um celular então aqui está ele. Use por favor, para se comunicar comigo pelo menos.

Eles começaram a conversar, enquanto já tinham feito o pedido.
Inês sorria para Victoriano e ele pare ela. E ao lado de fora Loreto que passava na calçada viu eles, pelo vidro que tinha das janelas do restaurante, assim as mesas podiam ser vista por quem passava na rua assim como ele.

Depois de ter observado eles por um tempo Loreto foi embora, com ódio .

Na mesa Inês bebia um pequeno gole do vinho que Victoriano havia pedido . E ele a observando disse.

— Victoriano : Não gostou do vinho ?

Inês sorriu e respondeu.

— Inês : Sim, é que não sou acostumada a beber .

— Victoriano : Sim eu sei, a última vez que bebeu me mostrou isso.

Inês baixou a cabeça mudando de cor ao lembrar do que tinha feito com ele quando esteve alta. E assim ela disse.

— Inês : Que vergonha Victoriano.


Victoriano sorriu bebendo do vinho dele também e então disse.

— Victoriano : Gosto de te ver corar em minha frente, apesar dos anos passados segue a mesma Inês.

Inês tocou um lado de sua bochecha e disse.


— Inês : Não estou corada Victoriano.


Victoriano sorriu outra vez pra ela. E então disse sabendo que ia fazer ela corar outra vez.

— Victoriano : Quero fazer amor com você Inês, quero muito e sei que também quer . Mas me diga, o que iremos fazer se quando estamos ao ponto de conseguir, algo acontece para nos impedir?

Inês terminou de mastigar o que comia, limpou os lábios com o guardanapo . E então disse tremendo por dentro e vermelha por fora depois das palavras dele.

— Inês : Eu ando percebendo que não é mais aquele homem tímido que um dia me entreguei Victoriano. Hoje faz coisas e diz que me surpreende .

— Victoriano : Os anos passou Inês, aprendi muitas coisas e pretendo ensina -lá todas elas se me permitir.

Inês pegou sua taça de vinho na mão e então disse.

— Inês : Acho que eu já permiti Victoriano.


Victoriano observou ela tomar um longo gole de seu vinho e então ele disse.


— Victoriano : Então aceite ir em um lugar comigo onde poderemos ficar a sós Inês , sem que nos atrapalhe. Não posso mais esperar, esperei você todo esse tempo.

O celular de Victoriano tocou, impedindo que Inês respondesse ele. E então para buscar ar longe de Victoriano por uns segundos, Inês aproveitou para ir no banheiro.

E quando ela voltou, Victoriano estava irritado. E ela o conhecendo disse.

— Inês : O que foi Victoriano ? Quem ligou pra você?

Victoriano bufando disse.

— Victoriano : Era minha secretária Inês .

— Inês : Aconteceu algo para que a ligação dela te deixasse dessa maneira?


Victoriano olhou no fundo dos olhos de Inês , sabendo que nada podia esconder dela ainda que não quisesse estragar o almoço com ela. E então ele disse sem mentir.


— Victoriano : É Débora, Inês. Ela está na empresa e diz que não sai até eu chegar.

Inês suspirou se arrumando incomodada na cadeira e assim ela disse.

— Inês : Então vai Victoriano, já acabamos. É melhor ir para não haver mais problemas, acabou de pedir o divórcio a ela eu sabia que não poderia ser tão fácil assim.

Victoriano pegou na mão dela sobre a mesa e disse.


— Victoriano : Depois tanto tempo nós ter deixado de lutar por nosso amor Inês, realmente não vai ser fácil morenita mas estamos decididos e juntos vamos finalmente conseguir reviver todo aquele amor que vivemos. Por favor não volte atrás, não agora .

— Inês : Eu não vou voltar atrás Victoriano .

Victoriano sorriu aliviado e então disse.

— Victoriano : Eu te amo Inês. Vamos terminar de comermos e depois iremos sim.

Inês assentiu e assim Victoriano e ela voltaram a comer.

Logo depois na frente da fazenda Las Dianas.


Victoriano estava com Inês dentro do seu carro . Eles se beijavam, Victoriano tomou a boca de Inês e não deixou de beija – lá desde que estacionou . Até que Inês se afastou dele ofegante, e ele disse.


— Victoriano : Logo eu estarei livre Inês, eu te prometo. Meu advogado me disse que o mínimo que vou fazer por Débora e lhe dá uma pensão e mais nada.

Inês pensou nas palavras de Victoriano e o respondeu.

— Inês : Ela sabe que está se divorciando dela pra ficar comigo Victoriano ?


— Victoriano : Não, não sabe Inês . Mas se for preciso eu direi, não vou esconder mais meu amor por você de ninguém.

— Inês : Eu preferiria que não dissesse a ela nem a ninguém ainda Victoriano. Eu quero falar com Emiliano antes, tenho que conversar com ele.

— Victoriano : Emiliano já é um rapaz Inês ele entenderá, assim como minhas Amazonas . Um dia eles vão embora de nossas casas, nos deixarão e então ficaremos sós.

— Inês : Eu sei Victoriano, mas meu filho Emiliano me preocupa, tenho medo que ele não aceite minha relação com você.

— Victoriano : E porque ele não aceitaria Inês?


Inês o olhou séria e então disse.


— Inês : Muitas vezes trata meu filho mal Victoriano , e nós dois sabemos o porquê. E por isso não tenho certeza se ele ficaria tão feliz em saber que nos amamos .

— Victoriano : Sinto muito Inês mas muitas vezes a forma que trato ele mal eu confesso, é porque sinto ciúmes, sinto raiva de saber de quem ele é filho.

Inês respirou fundo, e então disse.

— Inês : Se me ama tanto tem que aceitar meu filho Victoriano tem que trata – lo melhor, trata – lo como eu trato suas filhas.

— Victoriano : É diferente Inês .

— Inês : Não, não é diferente Victoriano . Suas filhas também é de outra mulher e eu aceito elas e amo como filhas .


— Victoriano : Inês.

— Inês : Comece a tratar bem Emiliano , ganhe terreno com ele me ajude, nós ajude a ficar juntos outra vez meu amor .


Victoriano sorriu com o meu amor de Inês. E depois de ter beijado os lábios dela outra vez, ele disse.


- Victoriano : Tudo bem Inês estou disposto a fazer tudo pra te ter para mim .

Inês sorriu com um sorriso meigo para Victoriano. E ele voltou a beija – lá com uma mão saliente na perna dela, apertando e acariciando enquanto explorava a boca dela .


Inês suspirou excitada outra vez, mas ela segurou a mão dele na perna dela para para -lo. E então disse.

— Inês: Já chega Victoriano, podem nos ver aqui.


Victoriano riu e depois começando a beijar um lado do rosto dela ele disse voltando no assunto do restaurante que ele não teve a resposta dela .

- Victoriano : Esse desejo por você está me matando Inês. Quando vou te ter novamente em meus braços ?


Inês de olhos fechados, desfrutando dos beijos dele em seu pescoço, respondeu.

— Inês : Logo Victoriano.

Victoriano olhou nos olhos dela e então disse.


— Victoriano : Use o celular que te dei por favor. Peça pra Constância te ensinar, por ele poderemos estar sempre em contato.

O celular que Victoriano havia dado a Inês estava na caixinha dentro da bolsa dela que ela levava no colo . E assim depois dela olhar sua bolsa, disse com um sorriso.

— Inês : Está bem Victoriano.


Victoriano deu um selinho nela, e depois ela saiu do carro para entrar na fazenda.


Ele observou abrirem o portão pra ela pelo retrovisor do carro. E mudando de humor por lembrar de Débora em sua empresa imaginando que ela estaria estérica , ligou o carro e saiu para dar um jeito nela .

Já na empresa .

Victoriano irritado chegava.

A secretária dele quando o viu apressada o seguiu dizendo.

—X : Senhor Victoriano eu sinto muito mas não consegui fazer com que sua esposa esperasse aqui , ela quis espera – lo dentro de sua sala.



Victoriano parou e então disse.

— Victoriano : Da próxima vez impeça que ela entre .

E assim ele seguiu para sua sala e quando abriu a porta , Débora estava sentada na mesa dele mexendo em seu computador.


Victoriano bateu a porta e então perguntou.

— Victoriano : O que faz mexendo em meu computador Débora?

Débora se assustou e se levantou apressadamente . E então indo até ele ela disse.

— Débora : Victoriano meu amor , coração.

Débora como de costume o abraçou pelo pescoço com seus braços e beijou. Victoriano logo se afastou, ele acabava de estar com Inês havia compartilhado muitos beijos com ela e a diferença entre os beijos da mulher que amava e dos de Débora era gritante. Ele já não sabia o que havia levado ele casar com ela, porque até seus beijos ele não queria mais, já não eram do mesmo jeito que o atraia para ele.


E assim segurando ela pelos braços ele disse.


— Victoriano : É melhor que pare de me beijar Débora . Vamos nos separar já disse.

Ele a largou e Débora passando as mãos no cabelo disse estérica.

— Débora : Mas por que Victoriano ? Por que meu amor ? Não pode me deixar! Para onde eu vou, como irei viver?

Victoriano andou até sua mesa e se sentou e então disse.


— Victoriano : Não se preocupe, se sua preocupação é como irá viver irei te dar uma gorda pensão, não sou um crápula Débora. Só não dá para estarmos casados mais.

Débora desconfiada da decisão tão repentina dele perguntou.

— Débora : Com quem está Victoriano, por quem está me trocando?


Victoriano mexendo em uns papéis de sua mesa e respondeu irritado.

— Victoriano : Não estou te trocando Débora .


Débora gritando disse.


— Débora : Claro que está Victoriano! Claro que está! Está me rejeitando todos esses dias como mulher! Com quem está dormindo?

Victoriano se levantou da mesa não gostando das acusações dela. E então disse a olhando seriamente.

— Victoriano : Com ninguém Débora! Façamos isso da maneira mais fácil, não complique as coisas !

Débora apontou pra ele com raiva, e disse.

— Débora : Se tiver me traindo eu vou descobrir e vou matar ela Victoriano!


— Victoriano : Não fale besteiras Débora!

Débora andou pela sala dele parecendo aflita enquanto Victoriano a olhava calado. Até que ela o olhou e disse, tocando no assunto que o mais interessou quando se casaram.

— Débora: E nosso filho? Nossos planos, não quer mais um filho coração ?

Victoriano ficou calado por um momento. Sempre ele desejou ser pai de um filho homem, sempre . Não podia negar para si mesmo essa verdade.


Então ele se sentou e disse.


— Victoriano : Por favor Débora saia, em casa conversamos!

— Débora : Não me faça te odiar Victoriano.

.
Victoriano passou a mão na cabeça e então disse.

— Victoriano : Me perdoe por isso Débora . Mas foi um erro me casar contigo, eu não te amo, nunca te amei.


Débora encheu os olhos de lágrimas de ódio com as palavras dele e por fim ela saiu da sala de Victoriano.

Victoriano se sentiu mal, acreditando que o único errado na história, era ele por ter se casado com ela amando Inês. Mas agora ele queria concertar as coisas, queria estar com Inês para sempre e para isso precisaria ser um homem livre para merecer sua morenita.