Encontros de Mundos
Capitulo 2
P.O.V Emma
Regina, Henry e eu saímos para um piquenique. Henry finalmente recuperara a memoria e Regina queria resgatar o tempo perdido. Ela me convidou para morar com eles, pois Henry esta muito apegado a mim e eu não queria ficar longe do meu filho. Por incrível que pareça estávamos convivendo muito bem, a única coisa que me incomoda é a falta de emprego, pois David ocupou o cargo de xerife e eu não queria tirar o emprego do meu pai ,ainda é estranho falar isso.
Passamos boa parte da manhã no piquenique, só não ficamos até mais tarde porquê Regina recebeu uma ligação da prefeitura avisando que havia visitantes na cidade. A deixei na prefeitura, levei Henry para casa de Mary e retornei. Encontrei Regina saindo apresada de lá.
–Por que voltou?-Perguntou-me assim que me viu.
–Vou com você.
–Não.- ela disse firme.
–Por que?
–Você não é mais a xerife Emma.
–Mas eu posso ser útil!-Insisti, sempre ganhava na insistência. Ela revirou os olhos e entrou no meu carro.
–Eles estão no Grammy’s!
–Eles?
–Um casal.
–Devem estar perdidos.
–Perdidos ou não eles fizeram uma reserva...-Chegamos e logo vimos o casal comendo tranquilamente, a mulher parecia ser bem rígida, questionei mentalmente se ela era pior que Regina que vivia brigando com Henry e eu quando jogávamos vídeo game ate tarde. –Olá!-Regina deu seu melhor sorriso falso e os dois nos olharam, mas continuaram calados. –De passagem?-Como sempre direta.
–Infelizmente não. -A mulher loura disse com desgosto, não gostei dela.
–Sou a prefeita da cidade, a algo que queiram aqui?
–Na verdade sim, podemos passar mais tarde em seu escritório.
–Ok-ela disse e saiu, a segui e me sentei em uma mesa mais afastada junto a ela.
–Ela está escondendo alguma coisa.-Eu afirmei.
–Eu sei. -Ela parecia pensativa.
–Eu vou ficar essa tarde com você. -Avisei e ela pareceu despertar.
–Por que?
–Eles não são confiáveis. -Disse o óbvio.
–Eu sei me defender Emma.-Ela disse firme.
–Eu vou ficar. -Tentei soar tão firme quanto ela, mas confesso que é bem difícil ser firme com aquele olhar direcionado a você.
–O que vão querer? -Ruby apareceu para me salvar, acho que ela sabia, pois piscou pra mim quando Regina desviou o olhar e eu ri.
–O mesmo de sempre. –Disse sorrindo e ela olhou para Regina esperando sua resposta.
–Nada.
–Tem certeza? -Certificou-se.
–Sim. –Senti um arrepio na espinha por causa do tom de voz seco e a morena saiu rapidamente.
–O que foi? –Pergunto quando Ruby já está longe.
–O que senhorita Swan?
–Senhorita Swan? Sério, Regina? Pensei que já tivéssemos passado dessa fase a mais de um ano. -Ela desviou o olhar. -O que foi que eu fiz?
–Você e a lobinha tem alguma coisa? –Eu ri. –Responda Emma!
–Calma ai. -ri -É serio isso? Da onde você tirou isso? Claro que não! –Ela parecia me analisar.
–Vocês parecem bastante íntimas. –Isso foi ciúmes?
–Aqui está! –Ruby chegou com meu pedido e percebendo o clima estranho logo saiu.
–Você a deixou com medo! –A avisei e comecei a comer meu lanche. –Quer um pedaço?-Ela suspirou, mas aceitou. -A gente podia fazer o jantar juntas hoje, posso te mostrar as comidas que o Henry realmente gosta. -Tentei mudar de assunto.
–Está dizendo que ele não gosta da minha comida? –Ela arqueou uma sobrancelha e eu sorri.
–Claro que não senhora prefeita. –Rimos.
–Desejam mais alguma coisa? –Ruby apareceu novamente.
–Você quem fez? -Ela concordou com a cabeça. -Melhorou. -Ironizei.
–Já aprendi o jeito que gosta Emma.-Ela revirou os olhos e eu ri.
–Estamos bem senhorita Luccas. -Regina foi formal. Ruby concordou com a cabeça e saiu. A morena arqueou a sobrancelha novamente para mim.
–Ela sempre deixava o ovo mole eu só disse que não gostava assim. -Expliquei.-Qual é o problema?
–Nenhum. -Ela se levantou pegando a bolsa.
–Pera, aonde você vai? Eu já estou terminando!
–Creio que também tem assuntos para resolver com sua “amiga”. -Disse e saiu. O que diabos ela tem? -A observei desaparecer pela porta.
–Problemas no paraíso? –Ruby sentou-se no lugar onde Regina estava.
–Não sei o que deu nela.
–Chama-se ciúmes Emma, estou acostumada a ser alvo da raiva dessas mulheres. –Ela foi sarcástica.
–Hahaha, muito engraçado “lobinha”. –Ela estreitou os olhos com o apelido.
–Falando sério Emma, você tem que conversar com ela, Deus me livre de ser alvo da raiva dela. -Relembrou da maldição.
–Ela não é mais assim! -Garanti.
–Então do que tem medo? Você é a única que já a enfrentou cara a cara já devia estar acostumada!
–Rubyyy!
–Sempre minha salvadora. –Eu ri e ela revirou os olhos indo em direção a sua avó.Fiquei pensando,faz tempo que penso em um jeito de falar com ela mas nunca sei como ou se ela vai aceitar.
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