Ele movia seu corpo de encontro ao dela com tanto amor e zelo que Maria se sentiu uma porcelana em seus braços, mas sorria e movia seu corpo de encontro ao dele com tanto desejo que ele gemia junto com ela. Era um novo começo, uma nova vida e eles seriam felizes porque ela era uma mulher completa junto a ele...

[...]

NA FAZENDA...

Carlos olhava para a irmã mamando no peito de sua mãe e parecia pensar em algo, mas não dizia, apenas olhava fixado para ela. Desde que Nina havia chegado ele estava mais calado e apenas observava a todos que davam atenção apenas para a pequena.

— O que tanto pensa, meu filho? - falou amorosa com ele enquanto sorria.

— Eu podo te um neném aqui na minha baiga e depoize aqui no meu pepe? - levantou a blusa mostrando o peito.

Cristina começou a rir do modo inocente que ele falava e o chamou para mais perto ainda dela, tinha que explicar a ele de um modo fácil e rápido.

— Meu amor, você é homem e homens não têm neném na barriga.

— Maize o meu papai tem um neném na baiga. - tocou os cabelos da irmã. - E nunca que nasce o bebê de ele.

Cristina não se aguentou e riu mais beijando seu filho, era tão lindo e inteligente que a cada nova conversa desde que a irmã tinha chegado ele dizia algo novo.

— Meu filho, aquela barriga do seu pai é apenas cachaça e comida! - ria sem conseguir controlar.

— Eu podo te uma caxaça tamém? - olhava a mãe todo curioso. - Essa neném vai ficar aí pala sempe? - falou com ciúmes.

— Ela já está terminando meu amor. - beijou mais ele que sentou em seu colo como pode porque também queria atenção para ele. - Você quer mamar um pouco? - falou o vendo olhar a irmã.

— É bão? - perguntou curioso.

— Só vai saber se provar! - sorriu para ele.

— Só condo ela sai! - deitou no peito dela.

Frederico entrou no quarto todo sorridente por ver todos seus amores ali, foi a eles e os beijou muito tirando gargalhadas do filho e logo pegou Nina que dormia fazendo bico como se estivesse mamando ainda. Cristina tirou o outro seio e deu ao filho para ver se ele iria gostar.

— Virou bebê de novo, campeão? - Frederico riu o vendo sugar o seio.

— Écu... - largou assim que sentiu o gosto. - É holivel, mamãe! - ele se afastou sentando novamente.

Frederico riu do jeito que ele falou e foi a cama sentando ao lado dos dois ficava tão feliz de poder estar novamente com a família.

— Só a sua irmã que gosta, meu filho. - Frederico sorriu para ele.

— Eu vo dar o meu pala ela poque esse é munto rivel! - negou com a cabeça fazendo os dois rirem.

— Mas um dia você já gostou, filho, quando era do tamanho da sua irmã você amava tomar seu leitinho aqui no pepe de mamãe. - falou toda carinhosa agarrando ele e o enchendo de beijos. - Mamãe ama você! - não o queria com ciúmes da irmã.

Cristina reafirmava a todo o momento o quanto o amava assim ele não teria ciúmes da irmã e nem de ninguém naquela casa, porque todos demonstravam a ele que os bebês não eram inimigas e sim amiguinhas. Era assim que educava a todos para que crescessem e fossem pessoas cheias de amor e que tivessem um coração grandioso assim como ela e Frederico.

— Amor, nossa filha... - Frederico falou com o coração cheio de amor e ciúmes ao mesmo tempo. - Ela... - nem conseguia falar.

— O que foi amor? - ela falou toda carinhosa sabendo o que viria.

— Ela está lá na cachoeira...

Ela sorriu no mesmo momento.

— Então ela está mesmo seguindo o coração dela e deixando que sua pele ame assim como seu coração. - falou toda linda com ele.

— Será que ele vai fazer minha filha feliz? Porque se ela chorar uma gota que seja eu acabo com ele! - falou sério.

— Eu que cabo, papai, eu cabo com ele! - repetiu agarrado na mãe.

Eles sorriram beijando o filho juntos.

— Vamos acabar com ele juntos meu filho! - Frederico sentenciou.

— Meu amor, ele a ama e podemos ver isso sempre que ele direciona o olhar para ela. - sorriu. - Ele a olha como você me olhava no começo de nosso namoro...

— Agora eu não olho mais assim? - a cortou preocupado e ela sorriu.

— Você me olha com mais amor que antes e eles vão ser tão feliz quanto nós dois! Vai haver "rusgas" entre eles, mas sempre terminaram se amando assim como nos dois! - beijou os lábios dele. - Ela está começando a vida novamente e vai ser muito feliz agora que nada mais impede sua felicidade!

— Papai, pega eu tamém... - pediu todo manhoso.

Frederico sorriu para ele e deixou a filha no pequeno berço que estava montado ali para ela e voltou a cama pegando seu menino e o enchendo de beijos como queria. Era tão bom poder ouvir aquele sorriso que não se imaginava mais sem nenhum deles porque em seu coração o ano que passou fora sempre faltou algo e ele podia sim definir como os filhos e sua mulher.

Felipe logo chegou ali e pediu atenção do pai também, era todo um manhoso quando se tratava do pai e eles ficaram ali rindo e sendo um do outro com todo amor que cabia em seus corações.

[...]

DEPOIS...

Todos estavam sentados a mesa para jantar, Maria sorria ao lado de seu amor, estava completa assim como ele que nunca em seus melhores sonhos tinha sonhado viver a plenitude do amor que vivia com Maria naquele tempo.

— Frederico... - ele falou com a voz grossa e ele o olhou. - Eu quero que me de a mão de Maria em casamento! - falou certo do que queria.

Maria sentiu o corpo todo tremer e o olhou não esperava que ele pedisse sua mão assim tão depressa, mas Pablo não tinha dúvida de seus sentimentos e depois da tarde de amor sabia que não poderia mais dormir sem estar colado ao corpo dela.

— Casar? - falou ciumento. - Nada disso! - falou sério e Cristina segurou a mão dele.

— Papai... - Maria falou temerosa pela resposta dele.

— Minha filha, você é um bebê e não pode casar assim e deixar seu pai! - falou nervoso. - Esse cara não pode levar minha filha assim do nada! - respirou forte como se fosse enfartar.

— Frederico, ela não é mais um bebê assim... - Cristina falou rindo.

— Cristina, você tem que ficar do meu lado, ele quer levar nossa filha! - negou com a cabeça.

— Eu, não quero tirar ela de vocês e sim me juntar a vocês porque eu a amo como um louco! - olhou para Maria que tinha os olhos cristalinos. - Eu amo tudo nela e hoje mais do que nunca eu entendi que sem ela eu não posso mais viver! - sorriu.

Maria o beijou sem vergonha dos pais o amava e sabia disso em seu coração e Frederico "caraspeou" a garganta e então se soltaram sorrindo.

— Eu quero me casar com você! - falou toda linda.

— Eu, não deixei! - Frederico falou sério com eles.

— Papai, por que não? - o olhou assim como Pablo. - Não é chegar assim e levar a filha dos outros não. - rosnou.

— Frederico, você já está fazendo a casa para ela e assim ela não vai ficar longe! - Cristina argumentou.

— Eu posso ficar com o quarto dela? - Felipe se manifestou e todos olharam para ele. - É bem maior aquele quarto.

— Já está me expulsando? - Maria riu.

— Eu só quero te ajudar! - falou rindo.

Eles riram e olharam para Frederico esperando uma resposta que não veio de imediato porque ele estava pensando em como não perder a filha. Ela era tudo para ele e a queria feliz, mas a ver sair de casa o quebrava ao meio e o deixava inseguro, era sua menina e seria para sempre mesmo que tivesse que dividir a filha com Pablo.

— Eu permito se morarem na casa que estou fazendo! - falou por fim e ela sorriu para seu paizinho. - Não é longe daqui assim posso ter minha neta e minha filha por perto!

Maria se levantou e foi para os braços dele sentando em seu colo e o abraçando forte estava tão feliz e sabia que ele estava daquele modo por zelo e amor por ela. Frederico abraçou sua menina e a beijou muito mesmo sentindo ciúmes ao extremo por ter que dividi-la.

— Eu te amo papai e nunca vou te abandonar! - tocou o rosto dele. - Eu me caso e vivo aqui pertinho porque não penso em te deixar nunca, paizinho.

— Eu acho muito bom que seja assim porque não quero te perder!

— Só tem pai né, Maria? - Cristina cobrou atenção também era uma família de ciumentos.

— Mamãe, você e meu pai são tudo para mim e não a diferença entre vocês e nunca vai haver porque aqui tem muito amor por vocês! - beijou o pai e foi à mãe enchendo de beijo também. - Eu amo vocês!

O momento era de amor entre eles que se beijaram e se abraçaram muito como gostavam de fazer quando estavam assim juntos. Pablo sorriu para eles era a família que ele queria para ser a dele também e lutaria todos por cada um daquela casa, seria o amor de Maria para todo sempre e se espelhava em Frederico para construir a sua família.

Um champanhe foi aberto para que pudessem brindar Felipe também tomou somente um gole para comemorar com a irmã assim como Cristina que ainda estava de dieta. Os dois selaram aquele momento com um beijo e todos sorriram felizes por serem uma família feliz por fim...

Até o próximo!