— Eu sou sua mulher e quero mais! - se aproximou dele que já tinha fechado suas calças. - Vamos fazer lá em nossa cama e agora! - deu vários selinhos nele. - Não é um pedido a você, Rivero, é uma ordem! - beijou mais ele e saiu de sua visão indo até a geladeira e depois saiu da cozinha e na escada estava "Cristina". - É assim que se mente uma foda! - piscou a ela e subiu as escadas depois de empurrá-la para longe.

"Cristina" a olhou e caminhou para a cozinha aquela noite estava mesmo longe de acabar... Frederico a olhou ele nem tinha o que dizer apenas esperou que ela falasse ou o agredisse porque naquele momento ele merecia, mas diferente do que ele pensou ela apenas o encarou com decepção e voltou de onde esta subindo para o quarto estava com tanto ódio mais sabia que ali não era mesmo o seu lugar.

Frederico foi a sala pegou uma dose de tequila e olhou para cima em direção as escada e depois olhou para o meio de suas pernas estava duro e tudo nele chamava por Cristina e ele caminhou subindo para o andar de cima parou em frente ao quarto dela e olhou a porta do seu, mas antes que ele desistisse de entrar ela abriu a porta e sorriu para ele estava decidida a "pegar" seu marido de volta e ela o puxou pela camisa batendo a porta...

[...]

AMANHECEU...

Cristina trazia no rosto um lindo sorriso depois de passar a noite toda nos braços de seu amor queria que ele se lembrasse dela e logo, mas enquanto ele não conseguia se lembrar ela o faria reviver todos os momentos maravilhosos que passaram juntos durante todos aqueles anos de casamento.

Frederico saiu de casa cedo para não ter atrito com suas duas mulheres e foi fazer ronda pela fazenda como se precisasse daquilo todos os dias para viver e de fato aqueles campos verdes injetavam nele vida dando assim a ele paz para pensar em todos seus problemas.

Já na cidade "Cristina" adentrava o hospital para ter uma conversa séria com Diego e ao ser autorizada entrou no quarto com o filho nos braços. Ele a olhou com desejo de cara, mas sabia que agora ele era apenas um meio homem.

— O que veio fazer aqui?

Ela colocou o pequeno Carlos sentado no sofá e foi até a cama e o encarou.

— Eles estão transando! - o rosto ficou ainda mais vermelho. - Não importa o que você faça eles se amam e ela está mais que cravada em seu coração! - era a verdade nas palavras dela. - Eles se reconhecem somente pelo cheiro e você não tem nem chance com eles.

Diego sorriu para ela.

— Você é uma incompetente porque se tivesse feito a sua parte eles não estariam transando debaixo de seu nariz! - estava bem puto de estar naquela cama. - Faça sua parte porque ela é minha!

— Você é meu marido, Diego, como você pode falar assim? - nem entendia o porquê de ainda estar casada com ele. - Você me deu um filho e eu achei que o nome dele era lindo, mas ontem entendi que fez isso para ser como ela! - se afastou.

— Infelizmente você ainda é a minha mulher, mas não por muito tempo! - falou maldoso.

— Disso você pode ter certeza e quero que saiba que eu não vou mais te ajudar nesse plano idiota que no final vai acabar com eles dois juntos e você... - o olhou de cima a baixo. - Vai continuar sendo e tendo dela somente o desprezo!

Diego queria avançar nela, mas naquele momento nem da cama conseguia levantar e tinha medo que o pior ainda pudesse acontecer e ela foi até o filho e o pegou nos braços.

— Eu nunca deveria ter colocado os olhos em você, ou melhor, nunca deveria ter deixado você fazer parte da minha vida e ainda por cima gastar tudo que era meu, mas você vai ter o seu merecido! - falou decidida a acabar com toda aquela palhaçada.

— Se atreva a se colocar no meu caminho que eu acabo com você!

Ela o olhou sabia do que ele era capaz já tinha apanhado dele algumas vezes por não fazer o que ele queria e apenas disse.

— Eu não vou estar no seu caminho, Diego, eu vou embora com meu filho e deixar essa família em paz! - estava desistindo e mesmo que Frederico fosse um homem delicioso não queria mais ser chamada de "Cristina".

— Se atreva a não cumprir o combinado e seus dias estão contatos e você sabe que não ameaço em vão!

Ela se tremeu toda e nada mais disse apenas saiu dali com seu filho nos braços não precisava de mais problema ela não estava somente marcada no rosto, mas também na alma por aquele desgraçado e não queria mais apanhar de graça de Cristina.

Saiu dali decidida a não ser mais capacho de ninguém e dirigiu direto para a fazenda e ao chegar minutos depois deu de cara com Cristina que a encarou já querendo avançar nela e sentar tapa.

— Você, não tem vergonha mesmo na cara né? - a voz soou com raiva tinha tanta raiva dela por se deitar com seu marido durante um ano.

— Quem não tem é você! - falou firme. - Você acha que está dormindo com seu marido? - sorriu maldosa. - Tem certeza que é ele? - plantava na cabeça de Cristina a dúvida. - Eu sei quem ele é e você sabe?

Cristina se colocou de pé no mesmo momento o que ela estava falando? O que era aquilo? Não, ela sabia perfeitamente que era sim o seu Frederico porque ele estava em seu ser, em seu coração.

— Ele é o meu marido! - falou com certeza.

— Ele também é o meu! - sorriu maldosa. - Mas eu estou saindo de sua casa e não por medo e sim porque não quero que meu filho cresça vendo toda essa maldade que o cerca e se você acha que ele está eu teu coração... - respirou fundo. - Ele está no meu que bate aqui. - Levou a mão ao peito. - E aqui! - levou à mão a barriga deixando Cristina paralisada.

O choque era tão grande com aquela possibilidade de Frederico ser pai de um filho que não era dela que ela se tremeu toda a vendo entrar em casa e Cristina nem conseguiu ir atrás dela apenas sentou deixando suas lágrimas rolarem não era possível que depois de todo aquele tempo "morto" Frederico voltaria fazendo as mesmas merdas, mas agora muito pior ao engravidar aquela mulher.

Sentiu seu chão faltar e correu dali não iria permitir que aquela mulher a visse chorar e montou em seu cavalo e saiu galopando com tanta pressa que levantou poeira por onde passava, ele estava ali era dela, mas aquela maldita mulher que se passava por ela daria um filho a ele um filho no qual era a consequência de toda aquela maldade e ela sem perceber por onde andava e a visão um pouco turva pelo choro não enxergou a frente mais seu cavalo sim e ao tentar parar bruscamente próximo ao penhasco a jogou longe apenas ouvindo-se o grito dela de susto e logo depois o silencio...

Até o próximo!