— Eu quero quevocê me ame, isso!

Ela se afastou mais dele de imediato e ambos ficaram se encararam ela sem acreditar naquelas palavra e ele com o coração acelerado esperando que ela dissesse algo. Mas Cristinanão falou e apenas o soltou ofendida e mergulhou saindo da água.

— Vamos criança para casa! - colocou seu vestido que colou no corpo.

Maria suspirou ao ver a cara da mãe e olhou o pai que estava parado no meio da água os olhando ela sentiu tristeza e se levantou dando Carlos a ela que comia seu pãozinho com queijo e Felipe também levantou pegando suas roupas e colocou apenas a camisa e olhou o pai dentro da água.

— Sempre estraga tudo em pai! - falou sentido e depois de pegar tudo foipra seu cavalo e foi embora sem esperar pela mãe.

Frederico suspirou e olhou a esposa que o encarava com raiva era sempre a mesma coisa sempre a mesma desconfiança e ela já estava cansada dele não entender que era a ele que ela queria e não outro qualquer, nem Diego ela havia amado tanto quanto amava Frederico, mas para ele parecianão estar mais adiantando de nada suas palavras.

— Bamo papai? - Carlos o chamou com a mãozinha.

— Podem ir, papai, vai! - suspirou.

Xota eu, mamãe, eu quelo meu papai. - Carlos se jogou do colo dele para ir com o pai. - Meu, papai, meu.

Cristina o colocou no chão e ele correu pro pai esperando que ele fosse o pegar na ponta e Frederico foiaté ele e o. Carlos se agarrou nele e deu tchau pramãe.

— Eu vou com a senhora, mãe. - Maria a beijou e as duas saíramdali e foram pra casa.

Frederico ficou ali com o filho brincando por mais alguns minutos depois vestiu os dois e saíram para cavalgar com Carlos perguntando de tudo e adorando aquele passeio pelo bananal. Eles riam e comprimentavam algumas pessoas enquanto em casa Cristina saia do banho com lágrimas nos olhos.

Estava tristecom as atitudes do marido mesmo dando a ele todas as provas de seu amor ele era inseguro e agoracom a volta de Diegotudo piorou a três anos a vida deles estava assim uma loucura por conta das inseguranças do marido.

Maria olhou a mãe e suspirou já era grande e sabia que as coisasnão estavam bem e queria conversar com ela para ver se podia ajudar em algo, as duas se olharam e Cristina sentou ao lado da filha que estava na cama.

— Eu posso ajudar? - Cris deu um leve sorriso e acariciou o rosto lindo dela.

Não se preocupe que eu me resolvo com seu pai!

Mãe, eu não sou maiscriança e sei que isso se deve pela volta de meu pai, Diego! - suspirou. - Se a senhora quiser eu posso pedir para que ele não venha mais aqui e eu vou até ele sem problemas... pelo menos ate meu pai aceitar que ele é meu pai e nada mais.

Falou angustiada e as duas se abraçaram com Cristina segurando as lágrimas e Maria com o coração acelerado e bem preocupada nãoqueria os pais brigando por nada.

Você tem a melhor das intenções, mas seu pai tem que confiar em mim! - a soltou e beijou sua testa. - Eu quero você sorrindo, meu amor, isso!

— Eu sou feliz quando vocês são felizes, mamãe!

Cristina sorriu para a filha não era justo que levasse nas costas o peso de sua relação com o pai a beijou muito no rosto e voltou a abraça-la.

— Nos somos felizes você sabe disso estamos passando por um mal momento que eu quero quevocênão se preocupe seu pai é um bode velho e demora a entender as coisas, mas eu sempre consigo então quero que você se divertir com seu namoradinho... - Maria se soltou dela de imediato. - Nãofaça essa cara que eu sei perfeitamente que vocêestá de olho em um rapaz que eu posso dizer bem afeiçoado meu amor.

Maria sorriulindamente para a mãe.

— A gente ainda está se conhecendo melhor, mamãe.

— Eu sei, mas quero que você seja feliz e queme conte tudo que acontecer e se tiverdúvidas é me perguntar que eu respondo tudo bem? - Maria assentiu.

— Eu te amo muito mesmo mãe! - voltou a estar nos braçosdamãe que ela tanto amava a enchendo de beijos.

— Eu amo muito mais vocêmeu amor, agora vai ser feliz que eu estou bem!

Maria sorriu e depois de beijar ainda mais sua mãe ela saiu do quarto, Cristina se levantou e caminhou para colocar uma roupa e depois de pronta parou em frente a janela e viu o marido chegar era a hora de acertar os ponteiros com ele e ela o esperou.

[...]

Frederico adentrou o quarto já sem o filho e deu de cara com a esposa de braços cruzados sabia que o "circo estava armado" e ele apenas foi até a cama arrancou sua camisa e tirou as botas abrindo as calças.

Cristina respirou fundo ele era um homem lindo e todos os poros de seu corpo se arrepiavam por ele era seu marido seu amor, mas estava a tratando como uma qualquer simplesmente por seus medos. Ele se levantou e ficouapenas de cueca e a olhou.

Até quando você vai continuar assim, Frederico? - o encarava na mesma posição. - Até quando vocêvai ficar me acusando de não te amar, de nãote ser fiel?

Frederico se aproximou dela e a olhou nos olhos era tãogrande que ela suspirou de imediato a proximidade dele.

Você me ama, Cristina? - ela respirou alto ficando com raiva.

Você acha que se eunão te amasse estaria deitando nessa cama ainda? Acha que te atenderia como te atendo mesmo você me julgando? Vocênão me da valor e por infantilidade, mas isso acabou Frederico Rivero! - foi firme com ele em suas palavras.

— O queestá querendo dizer com isso, Cristina? - o coração acelerou e ele engoliu a saliva nervoso ao sentir o olhar dela frio para ele.

— Que se você não me respeita e acha que eu não te amo... - respirou fundo e tomou coragem. - Eu quero o divórcio!

Até o próximo...