Depois do beijo, Dean dirigiu até sua casa sem tirar o sorriso genuíno de seus lábios. Fora um beijo rápido, mas bastante significativo.

— Mereço um obrigado — disse Sam, quando o irmão estacionou na frente da casa deles.

— O quê? Não, é claro que não. Eu quero saber o que você falou pra ele, e eu juro que eu ainda te mato.

— Relaxa, Dean. Nesse caso, os fins justificam os meios. — Sam abriu a porta do carro e, antes de sair, disse: — Ele deu o primeiro passo, agora tá na sua vez de agir, Dean.

— Era só o que me faltava, receber conselhos amorosos do meu irmão mais novo — resmungou, já sozinho no carro.

Dean decidiu mandar uma mensagem para Castiel.

Dean: Hey, Cas.

Depois de alguns minutos, Castiel respondeu.

Castiel: Hola, Dean.

Dean: Tá ocupado?

Castiel: Yo estaba tomando una ducha.

Instintivamente, Dean fechou os olhos e imaginou Castiel tomando banho.

— Jesus, o que esse cara tá fazendo comigo? — perguntou para si mesmo.

Dean: Eu esqueci de te dar uma coisa.

Castiel: Qué cosa?

Dean: É segredo. Me encontra na porta do seu prédio daqui a 15 minutos?

Castiel: Sí.

(...)

Quando Dean chegou, Castiel já o esperava na entrada do prédio e estava sem camisa. Mesmo que Dean quisesse hesitar, ele não conseguiria.
Castiel viu Dean sair do carro e ficou procurando algum saquinho ou caixa de presente com o loiro, já que dissera que lhe daria algo. Contudo, em nenhum momento foi falado que era algo material.

— Hola, Dean.

— Eu quero te dar um beijo. — Foi direto ao ponto.

Dean fitou o corpo de Castiel, lambeu os lábios e não quis mais perder tempo. Puxou Castiel pela cintura e lhe beijou de forma feroz, finalmente matando a vontade que sentia há um bom tempo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.