Alex ligou a luz, estava tudo muito escuro. Seu avô não estava ali no quarto. Ele se levantou lentamente foi em direção à cozinha. Estava com sede, ainda com sono. Ao chegar lá, pegou um copo de vidro, abriu a geladeira e encheu-o com água gelada.

Bebeu rapidamente. Observou que o avô não estava ali também.

_Vovô?? O senhor esta aí? VÔ?! Onde o senhor está? - Alex o procurava por todos os cantos, mas não o encontrava.

Desistiu por um momento. Sentou-se no sofá:

_Humpf! Ele deve ido dar uma volta na floresta. - Dizia para si mesmo.

Ele ficou esperando ali por um longo período de tempo, até dar fome e ir na cozinha novamente. Chegando lá ele acendeu a luz, e foi procurar algo para comer.

Pegou um bolo de baunilha que estava dentro da geladeira. Colocou-o na mesa e foi procurar uma faca e um prato. Após cortar um pedaço bem grande de bolo, pegou o prato e apagou a luz.

Só então ele percebeu que não havia apagado a luz quando havia ido tomar água.

_Estranh - Alex foi interrompido por um barulho bem alto vindo do segundo andar.

Ele deixou o prato na mesa e foi subindo as escadas:

_Vovô? É o senhor?

Quando chegou ao segundo andar, todas as coisas estavam bagunçadas, jogadas no chão. Alex não estava entendendo nada. Ele ouviu um barulho de sussurro vindo do corredor e foi verificar.

_Quem está aí?

Quando ele virou o corredor, viu um vulto sentado no sofá, ao fundo. Quando ele observou bem, pois o estranho estava com a cabeça baixa, notou que era seu avô.

_Vô?

Carlos levantou a cabeça bem devagar. Estava com uma faca na mão, e seu rosto cheio de cortes. Alex, ao ver aquilo, foi recuando devagar, boquiaberto.

Carlos de repente levantou e correu para longe de Alex. Ele tentou segui-lo, mas Carlos era muito rápido.

Por alguns instantes, Alex ficou olhando o sangue de seu avô no chão. Formava uma espécie de símbolo. Um círculo cortado.

Do nada as luzes todas se apagaram, e Alex ficou em uma total escuridão. Passou-se alguns segundos e Alex ouviu barulho de chaves, e logo após, um barulho de tranca.

Alex estava com muito medo. Aquele olhar diabólico de Carlos, nem parecia o avô dele, parecia outra pessoa, outra coisa.

Ele apoiou sua mão na parede e foi seguindo o corredor. Sua sorte era que ele sabia onde ficava o sotão.

Ao chegar lá, fechou a porta, e foi se apoiando nas caixas até chegar ao interruptor. A lâmpada do sotão não era alimentada pela energia do resto da casa, e sim por um pequeno gerador ali presente.

Acendeu a luz, e começou a procurar por alguma coisa, qualquer coisa. Conseguiu achar uma lanterna e algumas pilhas. Ligou a lanterna, ainda funcionava bem.

Foi em direção à porta. Ele tinha que sair dali o mais rápido possível. Ao abrir a porta, a escuridão estava à frente. O seu maior medo. Mais para sobreviver, ele terá que enfrenta-lo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.