Francis sempre foi apaixonado por Arthur,até quando estava com outros, aquele amor sempre esteve no fundo do seu ser, como se aguardasse a hora certa de ser despertado e "utilizado".
Vai e vem, ódio e amor, sempre nesse círculo vicioso os dois viviam, até novamente no começo desse novo século, marcado como a Era da Informação,estavam novamente juntos e tudo as mil maravilhas,até notar que a amizade entre o americano e o inglês estava um tanto,próxima demais para seu gosto. Dificilmente sentia cíumes, era mais o inglês que vivia com cíumes do francês, por ele chamar tanto a atenção,não era sua culpa ter uma aura magnética e uma beleza estonteante, não importasse qual era, qual fosse a filosofia que regia e qual a norma estética mandava, o francês sempre era considerado o mais belo, um muso de inspiração para os humanos compor suas músicas,desenhar e finalmente escrever, em sua maioria sobre o amor,paixão,enfim,fortes emoções, de um extremo ao outro.

Admitia que dessa vez era ele que sentia cíumes,pois já havia perdido o inglês para o americano décadas atrás,precisamente no pós segunda guerra mundial,estava destruído e passou a guerra inteira refém do alemão,não culpou o inglês dele ter buscado conforto nos braços do "herói" de guerra e a nação mais poderosa do Mundo,mas porque de novo ele estava chamando tanto a atenção? Seria a política? dois líderes que pensavam parecidos e tinham as mesmas ideias distorcidas ajudava não? era isso que mais indagava, além de saber que o inglês sempre teve fportes sentimentos pelo mais novo, inicialmente o via como irmão,para apenas quando estava mais crescido surgiu aqueles desejos e a paixão. Como um filme, parecia ver aqueles desejos e a paixão ressurgir,pouco a pouco,a cada troca de palavras entre os dois, o estudo minuncioso de expressões,gestos e movimentos corporais,sempre mais próximos, o "personal space" cada vez mais desaparecia.

O francês tentava se manter normal no relacionamento,ter as brigas triviais que eram inevitáveis,o sexo e os carinhos, este último tópico, cada vez mais escasso apesar do sexo ter se mantido estável. Sem notar, andava mais de mau humor e sem muito animo para continuar seus projetos paralelos, como pintar,esculpir e desenhar novas roupas afim de confecciona-las,mas teve pessoas que notaram isso: todos os Kirklands,exceto Arthut. Um em especial notou: Allistor; nunca deixaria de notar nada que o francês fazia ou deixava de fazer, era seu amor eterno e mesmo que saiba que o amor que o loiro sentiu por si passou há séculos,ainda o amava e gostava de cuidar dele,sim meus amigos, para a maioria o nosso querido escocês seria o famoso trouxa. Para mim, ele sabe a essência do amor,desapego e desejo de ver o ser amado feliz,mas nunca triste.

Infelizmente, o escocês estava profundamente magoado com a última tentativa de relacionamento deles,por ciúmes descomunal de ambas as partes, a desconfiança ressurgiu o ruivo que já fora traído pelo francês acordou na época e resolveu , dessa vez, pela primeira vez que não o queria mais, deixando um loiro de coração partido, que fora remendado enfim pelo nosso querido inglês. Então, era de observar de longe o francês triste, sentindo um misto de emoções borbulhantes, tais como: alegria por seu sofrimento,raiva por sentir essa alegria,arrependimento pelo termino brusco e mal resolvido,mágoa pela atitude do francês e por fim, inveja,do irmão,como sempre.

Francis estava sozinho nessa, pois até mesmo o BFF estava com problemas. Antônio estava com sérios problemas políticos e econômicos e Gilbert estava com a saúde frágil sendo cuidado por Ludwig,qual até que se dava bem,mas como um bom parceiro da União Européia. Sem puder falar com ninguém de suas ang´sutias, o seu "art block" evapora, começando a escrever num notebook antigo,achado no meio de suas coisas no escritório de seu estúdio em que vivia.
Mal notou que passou a tarde toda escrevendo e até mesmo algumas vezes chorava com algumas passagens,sendo flagrado por um inglês , surpreso:

— Francis?! O que houve?! É algo do seu governo?1 Mais um ataque?! - Já falava deixando as coisas cairem no chão,maleta,cachecol,casaco e indo até ele, que abruptamente fechava o notebook,por sorte o programa salava o arquivo assim que parava de escrever.. Ou não,já que o notebook não tinha uma senha de acesso pessoal para logar. Tentava se recompor,sem sorrir e balançava a cabeça não querendo o toque do inglês,por alguma razão,sentia repulsa; sua imaginação era tão fértil que os dois já tinham um caso. Claramente o inglês notou que o francês tentava se esquivar de seu toque e tentava entender,finalmente notando que seu amado andava estranho apesar dele tentar manter sua rotina. Indagou:

— Francis? Please.. talk to me* .. - Odiava muitas coisas no francês, quando brigavam ele já querer partir para a agressão física,ou simplesmente.. O ignorar, a frieza latina, a frieza de Francis podia ser pior do que a frieza de todos os germânicos juntos,pois destes já estava acostumado assim como boa parte das nações,porém,de latinos,sempre era inusitado e seu efeito sempre muito bem utilizado,diria que são mestres da manipulação emocional,como sabiam ler a atmosfera! Ou.. simplesmente não.

O francês engoliu em seco,pois a vontade de chorar não cessava, apenas aumentava,até então,transbordar:

— Para quê? Para eu finalmente saber que você e o alfred vão morar juntos?! - vociferou,babando até o rosto molhado,soluçava e virava o rosto tapando a boca com a mão. Tremia,tentando se manter são,mas era tarde demais, as emoções estavam no controle. Arthur arregalou os olhos e corou, ficou vermelho,sentiu o coração bater rápido imaginando o que o francês tinha imaginado,nao podia sorrir, God! ele estava com ciúmes de si?! O grande França, o país do amor, o mais desejado, o mais belo, com medo.. De perder alguém? era ruim ficar feliz? sentir-se especial e ultramente necessário? Bem.. Naquela hora era, principalmente quando você recebia um soco. O inglês não teve tempo de ter uma reação,ficou com uma baita cara de bobo surpreso-apaixonado e o francês já com aquele turbilhão de emoções, descontou tudo num belo de um soco bem dado,um exímio lutador de boxe,quase que por pouco não quebrou o queixo do loiro,o derrubando no chão num belo nocaute,bem não estava dificil derruba-lo ja que o menor se encontrava de joelhos e o francês sentado frente a sua mesa do escritório. Demorou alguns segundos para processar o que fez, já que, o francês fora tomado por um "branco" de emoções,perdido sua razão; ao vero inglês desacordado com a boca sangrando soltou um gritinho e se ajoelhou em desespero tentando acordar o mesmo.

Resultado: tratou o lábio cortado e o inchaço do mesmo na cama que dividiam e esperou ele acordou, o que ocorreu após meia hora. Estava sentado ao lado pensativo sem notar o outro desperto que focava a visão na silhueta do loiro,o admirando,parecia ainda mais apaixonado.
Suspirou e gemeu de dor, relembrando em como era "emocionante" namora-lo. O francês logo acorda de seus devaneios com o gemido e o olhava, super sem graça,levemente corado,mas ainda ressentido de suas próprias ilusões. O inglês disse devagar e baixo:
— Imagina se eu realmente o traí-se,acredito que ficaria uma semana no hospital para mais..- Acabou por tentar sorrir,suportando um pouco a dor para então o sorriso sumir. De fato o americano estava apaixonado por si,mas o inglês nunca retribuiu tais sentimentos,amava seu muso acima de tudo, finalmente naquela era puderam namorar, sem ódio político e de povos,na verdade até eles os apoiavam e "shipavam" se é algo bom,pelo menos, Kiku dizia que sim. Estava até economizando para comprar um anel de casmaento e casarem como humanos, já que como o francês não tinha mais um regime monárquico,não podiam casar como nações como antigamente.

O francês processou devagar aquelas palavras e olhava de forma profunda,querendo acreditar,querendo ver que o inglês estava sendo sincero consigo e que nada daquilo que pensava havia acontecido,engoliu em seco e respirou fundo; para Arthur era um sinal de que deveria continuar a falar, na verdade, falar o que estava acontecendo:
— Eu e ele, temos uma política muito "próxima" e mesmo que alfred me desejesse eu só consigo desejar você comigo, se você soubesse como eu tmo perder você para Ludiwg, acha que porque sai da União? política? apenas aceitei como pretexto para não poder ver vocês dois aos cochicos e de como ele o fazia sorrir. Algo em comum não acha? - dizia enquanto devagar se sentava o encarando com uma distância diminuída,novamente se arriscando,podia levar outro soco ou..
Surpresa, o francês demonstrava sem filtro sua surpresa com tamanha revelação do inglês,para então acabar num riso rápido e melodioso,um hino para seus ouvidos britânicos.

Respondeu:

— Ele prefere italianos, na verdade eu estou ajudando os dois a ficarem juntos, sabe como é.. Feliciano é tão tapado,quando ele qu- foi interrompido por um beijo desajeitado do inglês,este suspirava,parecendo embebido de uma mistura de desejo,paixão e amor. O francês enciumado era um afrodisíaco para si. O mais velho perdeu a linha de pensamento corando levemente e o beijava devagar querendo ter cuidado durante o ato,mantendo um deslisar de lábios e pequenos toque da língua nos lábios,sem adentrar; isso só provocava mais o inglês fazendo o francês deitar e ficando por cima dele,querendo intensificar o beijo e se manter no meio das pernas do maior meio que o fazendo as abrir,fazendo-se notar de sua ereção.
Subitamente parou o beijou para lhe confessar baixinho seu eterno amor:
— Você será sempre meu único amor,nas brigas,no sexo,em tudo, França, você é minha alma gêmea. - dizia vermelho sem encará-lo,isso ja era demais, encará-lo, se encarasse perderia a coragem súbita que teve de lhe dizer aquelas palavras.

O que se seguiu eu deixo para a imaginação de vocês, caros leitores.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.