– Martin seu cachorro. – Anita esbravejou, vendo Martin e Micaela quase se beijando.

– Anita. – Micaela disse envergonhada devido à cena.

– Muito bonito não é. – Anita reclamou.

– Anita calma, por favor. – Martin pediu vendo a cara nervosa de Anita.

– Gente eu vou embora, que situação ridícula, você me enfiou Martin. – Micaela falou saindo nervosa.

– Anita olha só eu posso te explicar. – Martin tentava argumentar.

– Ai Martin, eu vou te dizer o que, isso é uma consequência não é. – Anita tentou ser sensata.

– Eu não estou te traindo com ela é sério, ela veio aqui me encher a paciência e enfim. – Martin tentou se explicar.

– Eu acredito em você, sério, você gosta dela não é, muito, não dá pra arrancar assim do nada. – Anita afirmou.

– Ai Anita me desculpa. – Martin falou desapontado consigo mesmo.

– Tá tudo certo, é sério, quando eu embarquei nessa história eu sabia como ela era, não é, não tenho o direito de te cobrar muita coisa. – Anita respondeu calma.

– Eu, ai Anita, eu não sei o que dá em mim a Micaela, só pode ser um erro que eu não sei como esquecer. – Martin confessou.

– Então eu acho que nós temos que parar por aqui não é. – Anita afirmou.

– Mais por isso, olha só, eu. – Martin tentou justificar.

– Martin não é só você sou eu também, eu ando toda errada, eu adoro você não quero te magoar e muito menos atrapalhar a tua vida, você ama a Micaela, admite isso, corre atrás dela. – Anita exclamou.

– A Micaela não confia em mim, me trata mal, me julga, acha que eu quero mandar nela. – Martin reclamou.

– Só que mesmo assim você ama ela, não é será que isso não é sinal. – Anita argumentou.

– Um sinal de que Anita. – Martin falou cabisbaixo.

– Que a sina de vocês é ficar juntos, por um bom tempo, pra não dizer pra sempre. – Anita rebateu sorrindo

– Espero que não, ou eu estou ferrado. – Martin resmungou não querendo acreditar.

– É um pouquinho, mais nada que você não consiga superar. – Anita riu.

– Então, eu queria que você soubesse que eu gosto muito de você, mais eu acho que esta na hora de você encarar a Micaela e se resolver com ela. – Anita afirmou.

– Eu não sei Anita. – Martin relutou.

– Vai sim, acho que vai te fazer bem, você foi uma pessoas muito importante pra mim esse tempo todo, que a gente ficou junto, mas a gente sabe que só a nossa vontade pra dar certo não é o suficiente, infelizmente. – Anita explicou.

– Talvez você esteja certa, então é isso não é, o fim. – Martin respondeu melancólico.

– É, mais eu quero continuar sendo tua amiga de verdade, você fez parte de momentos muitos importantes da minha vida agora e antes também, eu não quero me afastar de você. – Anita afirmou.

– Nem eu, eu gosto muito de você mesmo, eu quero que você seja feliz você merece. – Martin falou da volta.

– Eu vou ser, não sei como ainda, mais eu vou ser. – Anita disse alegre.

– Acho que você sabe, meu companheiro de dupla de remete a alguma coisa. – Martin implicou com ela.

– Martin, parou, eu não acredito muito nisso, não sei mesmo. – Anita respondeu serena.

– É acho que dessa vez você é que esta ocultando a verdade. – Ele brincou.

– Hãm, tá sei, e o sr vai procurar a Micaela. – Anita cobrou.

– Vou pensar ainda, não sei se a Micaela tá merecendo não. – Martin falou se valorizando.

– A tua cara não é, deixa de ser bobo, você não vai se arrepender, tenho quase que certeza. – Anita insistiu.

– É pode ser, eu amei passar esse tempo do teu lado de verdade, mesmo. – Ele confessou.

– Eu também, a gente deu boas risadas juntos, fomos felizes. – Anita concordou.

– Boa sorte nessa vida maluca por ai, tudo de bom pra você. – Martin falou com um abraço nela.

– Pra você também, que se inicie um ciclo feliz pra gente, acho que estamos precisando. – Anita respondeu.

– Tomara, é quase que item de primeira necessidade isso. – Martin brincou.

– Muito. – Anita riu.

– Então é isso não é, vida que segue. – Anita afirmou.

– É, e que a gente possa ser muito feliz. – Martin desejou.

– Sim, Bernadete tá ai. – Anita indagou.

– Tá lá dentro, ela anda tão estranha, acho que é essa morte do teu pai, mexeu com ela. – Martin explicou.

– É, pode ser. – Anita falou ressentida com o que o pai havia feito com todos.

– Vai lá falar com ela. – Martin disse sorrindo.

– Vou sim. – Anita falou indo em direção ao corredor.