Ele passou as mãos nos cabelos, estava doido e tinha medo de estar surtando. Saiu dali segurando o coração com as mãos e sentiu que era o começo de algo ruim se sentir assim depois de tanto tempo, disse com calma para si mesmo respirando fundo:

— Você tem que se acalmar...- Olhava as coisas a sua volta e suspirou saindo dali.

Ele ficou completamente preocupado estava alucinando e não podia imaginar a sua vida ficando pior do que como ela estava naquele momento. Entrou em seu carro e dirigiu para casa sem pensar em nada apenas queria sumir.

Os dias com seu pai e com sua mãe estavam cada vez piores e as coisas não se afinavam. Quando chegou em casa ele sabia que provavelmente o pai ou a mãe estaria em seu apartamento aguardando para conversar, mas ele não queria falar com ninguém.

Abriu a porta e suspirou vendo o pai em sua sala.

— O que você quer? - Olhou sério para o pai pois sabia que a empregada tinha deixado ele entrar ali.

O pai o olhou e sorveu do resto de sua bebida e o olhou.

— Até quando vai ficar de birra como um menino sofrido?

— Sai da minha casa! O que quer aqui? - ele disse com raiva.

— Eu sou seu pai! - Falou com ódio dele o chamar assim.

— E é um homem que me faz mal isso que você é. - ele disse com raiva.

— Eu não te fiz mal algum! - Alterou a voz. - Foi você quem a matou, foi você quem saiu como um louco com ela no carro não foi eu. - Foi cruel.

— Sai sim... - ele sofreu mais e abaixou a cabeça. - Porque vocês estavam prontos para fazer mal a ela! Eu queria salvá-la!

Ele riu.

— Você a salvou tanto de nos quanto de você! Agora pare de se vitimizar e vamos voltar pra casa!

— Eu não quero saber de nada de você e de minha mãe. - ele disse com calma. - Não quero mesmo!

— Mais somos seus pais e precisamos de você, não aguentamos mais ficar longe de você, meu filho. - Amaciou a voz. - Nosso único filho.

— FILHO? - Ele disse com nojo se movendo na sala. - Eu não quero ser seu filho, você pode ir, eu já disse. - Ele era o oposto do pai.

— Você é um ingrato! Um maldito ingrato eu não sei porque sua mãe quis engravidar pra ter tanto desgosto e ainda por uma maldita morta se tem uma coisa que dou graças a Deus é dela estar morta mesmo te perdendo!

Ele avançou no pai e puxou ele pelo colarim estava muito furioso com ele.

— Não diga uma coisa dessas!

— Vai bater no seu pai? Vai bater? - Desafiou. - Vai bater por eu dizer a verdade? Ela virou sua cabeça e isso porque nem a levou para a cama imagina se tivesse levado.

Ele empurrou ele e ficou chetado olhou em volta e disse com mágoa.

— Você me ama?

— Mais que a mim mesmo! Você é tudo de bom que eu tenho depois de sua mãe. - Abaixou a guarda amava o filho, mas não permitia ser passado para trás por uma morta.

Ele o olhava dentro dos olhos dele e suspirou com o coração mordido.

— Você devia ter me deixado ser feliz. - sentou no sofá e disse com raiva pegando um copo de bebida.

— Você era antes de olhar para aquela pobretona. - Sentou ao lado do filho. - Você não entende que não pode viver a sombra de uma morta!

— Me diga, você comeu muito a minha mãe antes de ficar com ela? - ele disse frio.

— Não fale de sua mãe! Não fale do que não sabe não seja um insolente e manche sua mãe a comparando com aquele pedaço de lixo morto. - Reafirmava a morte dela a todo momento.

— Não fale mal dela!!! Por que a odiava? Por que ela não deixou você tocar ela? Tentou tocar a minha mulher? - ele disse frio.

Ele o pegou pela gola da camisa não queria agredir mais o filho as vezes pedia.

— Você acha que eu traio sua mãe? Você acha mesmo que eu olho pra qualquer mulher tendo o que comer em casa? Eu gosto se caviar não ovo frito. - O soltou e levantou ou iria perder o juizo.

— Não é caviar!!! Minha mãe já foi mortadela. O que você quer? Que eu minta?

Ele gargalhou.

— Sua mãe não é e nunca foi como aquela lixeira!

— Ela não é lixeira, era muito dgna, pai. - ele irozinou. - Você pode me contar como foi? - Provocou e sorriu debochado. - Me diga, você comeu ela quantas vezes antes de engravidá-la?

— Não me faça perder o juízo porque eu não comi sua mãe antes de casar!

— Comeu sim, você amava ela demais! Comeu, comeu mesmo e com gosto, eu sei.

Ele riu.

— E você quer saber como é meter na sua mãe? Está com fetiche nela? Está com essa cabeça doente pensando na sua mãe embaixo de mim ou em cima?

Ele o olhou com nojo.

— Virou um doente? Porque não é de hoje que pergunta!

— Estou querendo que pense como homem porque assim você entende minha dor e minha fome de amor, um amor que vocês me arracaram!

Ele o encarou.

— Burrooo! Foi você quem a matou e porque? Achou que eu iria matar ela? Eu não sou um assassino mais você sim!

— Sai daqui!!! - deu um murro na cara do pai com odio.

Ele o segurou com mais ódio ainda.

— Se acha que vai ser feliz assim está enganado!

— Someeeeeeeeeeee!!!!

O soltou em cima do sofá e saiu porta a fora limpando a boca.

— Odeio você e odeio ela! - Ele sofreu e sentiu o coração com dor estava cheio de odio e queria seu amor de volta.

E ele saiu da casa do filho revoltado e ligou para sua esposa que não atendeu ligou para casa e ela não estava olhou no relógio e era o horário de sempre o horário que ela sempre sumia sem dar satisfação e ele foi pra casa bufando por querer dizer coisas ao filho e na hora da raiva dizia outras.

Ele olhou o céu e disse o que se passava em sua cabeça...

— Não amarei mais ninguém, meu amor, so você e eu para sempre!

LONGE DALI...

Ela desceu do carro em frente a uma casa simples e sorriu ali parecia ser uma pessoa totalmente diferente do que era perante a sociedade tinha no corpo uma roupa tão simples que quem a visse não a reconheceria e ela caminhou e entrou na casa.

— Olaaaaa! - Ela disse com a voz doce.

— Oi...

Ela sorriu mais.

— Como está?

— Estou bem, entra tia! - a mulher disse com calma mandando sua tia entrar.

Ela entrou mais e foi a ela a abraçando.

— Você já comeu? Eu trouxe suas rosquinhas favoritas. - Mostrou a sacola.

— Eu não comi. - ela disse amorosa e sorriu.

— Então vamos comer e tomar um café. - A soltou e caminhou para a cozinha.

— Sim, tia, vamos fazer isso estava com saudades. - disse amorosa.

Ela sorriu mais ainda.

— Eu também parece que as horas não passam nunca! - Sentou esperando o café que com certeza já estaria pronto. - Como foi com as flores?

— Eu esperei que viesse mais cedo você não chegou. Eu nem sei o que dizer...

— Eu não consegui vir antes!

— Você quer um suco ou só café?

— Só café meu amor.

Ela se afastou e minutos depois trouxe café.

— Algo que queira me contar de novo?

— Não, vendi um pouco e hoje e vi um homem doido... - ela disse com cuidado.