Era por volta das duas da tarde quando ela entrou em casa trazia duas sacolas do supermercado estava suada e passou a mão no pescoço deixando a sacola no balcão quando o viu...

Era tanto amor por aquele homem que ela nem conseguia explicar, mas sempre que o via suas pernas tremiam e seu corpo a delatava não conseguia negar que era amor e desejo por aquele homem que a anos inundava seu ser e seus sentidos de tão delicioso que era e ela não podia negar que sempre, sempre daria tudo a ele.

Ele sorriu com ela ali de novo, ela era sua perdição, estava em todos os seus sonhos e ela era tão linda. Ele sabia que ela era séria e talvez por isso nunca tentasse nada com ele, mas queria ela, tinha desejos e sonhos com ela.

— Bom dia... - Ela disse com uma calmaria que dava inveja somente em ouvir o som de sua voz tão calmo.

— Bom dia, a senhora quer ajuda? Quer ajuda minha? - disse com calma todo travado.

— Não precisa apenas são coisas fáceis de carregar, mas o calor estar pior hoje lá fora. - Passou a mão na testa e foi para o outro lado. - Vou fazer um café ainda da tempo? - O olhou já colocando água no copo para levar ao fogo. - Eu me atrasei e dormir mais que a cama. - Sorriu com simplicidade.

— Tudo bem, não se preocupe, eu estou bem. - ele disse com calma e sorriu. - Você precisa de algo? - estava cheio de amor e sendo educado com ela.

Ela o olhou sorrindo como sempre fazia.

— Preciso que me diga o que quer de mim hoje... - Ligou o fogo deixando o copo sobre o mesmo esperando dele a resposta.

— Eu quero me dê seu corpo! - ele pensou em dizer isso, mas sorriu. - Não, nada em especial eu apenas quero que fique até mais tarde se puder.

— Eu ficarei em sua cama esperando... - Disse em pensamento e sorriu. - Estarei esperando para o que precisar.

— Eu preciso de você me minha cama! - ele suspirou e foi ate ela. - Eu quero que você faça tudo com calma e me ame muito. - ele tossiu para parar de pensar naquilo.

Ela foi a ele e ficou pertinho de seu corpo e o olhou nos olhos e pegou o pão atrás dele e se afastou.

— Senta que vou prepara algo para que não fique com fome... - Arrumava tudo a sua volta.

— Você está diferente. - ele disse com calma. - Está fazendo algo especial? - ele se sentou esperando o café. - esta namorando?

Ela sorriu e negou com a cabeça.

— Quem eu quero nunca me olhou... - Revelou a ele. - Não tenho ninguém além de meus sentimentos. - Tomou coragem e deu o pão a ele.

— Você é linda... tem que estar assim, com alguém especial para você. - ele suspirou e ela ruborizou e sorriu de leve. - Você sabe fazer tudo e é educada. - ele estava cheio de cuidados com ela. - Você pode se sentar a mesa comigo e tomamos juntos. - ele disse rindo. - Tomamos o café.

— Eu vou estar no momento certo... - Ela serviu os dois e sentou sem cerimônia. - Sabe que hoje no mercado eu vi um casal brigando! Ela estava bem chateada com ele e parecia que era por falta de amor dele... - Girou a xícara. - Eu acho que eles vão terminar. - Contou a ele a história do dia como sempre fazia todas as manhãs esperando sua opinião.

— Deve ser assim quando não se amam eles tem que se deixar e seguir em frente. - ele comeu um pão inteiro. - Você sabe como é isso, homem e mulher... Homens gostam de atenção e de toda atenção que podem. - ele segurou a xícara e bebeu.

— Mais e se eles conversarem e reconhecer o erro? Eu os vi trocando um beijo e parecia ser bem mais que amar por um... - O olhou nos olhos. - Os olhos e os lábios dizem duas verdades que só podem ser entendidas quando sentimos...

— Você acha que era por sexo? - disse por fim e foi direto. - Eu acho que muitas vezes a coisa é por esse motivo... - ele olhou o rosto dela e ficou atento a ela com medo. - Me desculpe...

— Não era sexo, não era... - Negou com a cabeça e bebericou de seu café quente. - Te desculpa pelo que?

— Por falar essas coisas a uma mulher educada com você. - ele disse amoroso com ela e com toda atenção era tão bom pensar que ela estava com ele.

Ela tocou a mão dele e segurou com calma como um carinho e ao mesmo tempo para que ficasse tranquilo.

— Eu te amo... - Ela disse em pensamento o que seus lábios não tinha coragem de dizer. - Eu não sou intocável e já ouvi falar em sexo. - Brincou tirando seus sentimentos da cabeça.

— Já fez? - ele disse em sua imaginação. - E você gosta? - ele falou com calma.

Ela sorriu toda manhã era aquele jogo de perguntas e respostas.

— Se for com você sim!

Era uma constante luta com seus pensamentos e ela nunca conseguia de fato dizer o que pensava apenas dizia o que era certo para quê não se arrependesse depois do quê dizer e sentir.

— Algumas vezes nessa vida, eu gostei, mas hoje em dia só ouço falar. - Respondeu a ele.

— Podemos resolver isso. - ele disse com calma... - Podemos fazer com que você volte a gostar!

— Vai me apresentar um de seus amigos velhos e enrugados? - Provocou.

— Não... você merce um jovem, um bem jovem e que saiba como tratar uma mulher. - ele disse com calma a olhando. Ela sorriu.

— Você é sempre um bom ouvinte pelas manhãs e sempre diz desse jovem quem será?

— Eu... acho que ele é perfeito para uma mulher. - ele sabia que ela tinha vergonha e era tímida. - Se eu te pedisse para você me servir nua? - pensou e sorriu.

— Você é perfeito mesmo... - Pensou. - As vezes não vemos o que acontece em nossa frente e perdemos a chance. - Ela se levantou e colocou a xícara na pia. - Jovens são imaturos eu prefiro alguém que me de segurança.

Ele foi a pia e segurou ela por trás.

— Estou cansado disso de esperar que você perceba... - ele disse com calma cheirando ela. - Você é o que eu quero... quero hoje e sempre!

Ela fechou os olhos sentindo que sua intimidade se contraia de desejo e ela piscou por ele.

— Você não sabe o que diz... - Foi um suspiro em forma de palavras.

— Porque? Está com medo de que? - ele foi ousado com ela. - Está com medo de gostar?

Ela sorriu e virou o encarando.

— Medo de você não cumprir com o que diz...

— E o que eu digo? - Ele sorriu safado com ela colada nele.

— Os olhos dizem mais que a boca... - Sorriu mais ainda.

Ele a segurou e apertou beijando seu pescoço.

— Você quer como eu quero?

— E como você quer? Nunca chegou assim perto de mim o que está acontecendo?

— Eu quero você... não posso acreditar que...

— O que? - Tocou o peito dele com a mão quentinha e ele pode sentir mesmo com a camisa posta.

— Eu quero você! Eu sempre quis você! - Ele deslizou a mão pelo corpo dela e a puxou para um beijo.

Ela tocou os lábios dele com os seus e a mão foi ao rosto era o primeiro contato que tinham além das conversas pela manhã. Ele a amparou em seus braços queria ela mais que tudo.

— Você sempre esteve aqui, sempre....

— Eu vou sempre estar aqui pra você sempre... - Sorriu para ele.

— Ele a olhava com aquele rosto lindo e suspirou.

— Eu acho você tão perfeita... - ele suspirou.

— Eu te amo... - Beijou a boca dele depois de se declarar estava cansada de se esconder com aquele sentimento que era tão grande e tão lindo entre eles.

Ele não pensou em mais nada, a beijou de novo sentindo o corpo responder a ela.

— Eu quero ouvir isso a tanto tempo... - disse prendendo mais ela.

Ela sorriu abraçando seu amor.

— Eu posso dizer sempre para você... Sempre...

— Eu te amo, mas sempre pensei que isso era coisa da minha cabeça. - ele disse com o rosto tenso, bem tenso, mas feliz. - A quanto tempo você se sente assim?

Ela o olhou e tocou o rosto dele com calma era tão carinhosa.

— O tempo tempo é relativo quando falamos de amor...

Ele a beijou de novo e apertou ela contra ele sem pensar em nada estava cheio de amor e queria mostrar a ela. Ela o beijou juntando seu corpo junto ao seu, mas logo o barulho do salto foi ouvido e ela o soltou de uma vez só e sumiu dali numa carreira que o fez rir dela...