Dreams
I love you more than I thought it was possible.
Ao longo de duas semanas fiz coisas que nunca havia imaginado fazer junto com a Amy.
Peguei o carro do meu pai para irmos ate a cidade vizinha onde Amy fez um piercing no umbigo, ficamos bêbados, pedimos carona pra estranhos.
A cada dia ela via com uma idéia louca do que iríamos fazer na cabeça.Atravessei a rua correndo e apertei a campainha da casa dela.
Em menos de 1 minuto ela saiu com o cabelo um pouco bagunçado, olheiras e uma cara de sono. Ela era tão linda.
-Eu to horrível - ela resmungou escondendo o rosto com as mãos.
Sorri e disse a abraçando: - Você esta perfeita.
Entramos na sua casa e ela me puxou ate seu quarto. Não tinha mais ninguém em casa.
-’Tó desligando meu computador, vou trocar de roupa e a gente já sai - ela disse.
-Ok.
Me sentei na sua cama, olhei ao redor.Amava o quarto da Amy.
Transmitia o que ela era. Uma parede era rosa e transmitia toda a doçura dela, as outras tinham recortes de revistas e fotos de Amy desde criança ate nos dias de hoje. Tinham fotos nossas ali.Olhei para uma mesinha que tinha perto da cama e vi um pote transparente escrito ‘’Dreams’’ dentro do pote tinha apenas 1 papel rosa.
Fora dele eu vi vários papeis coloridos espalhados pela mesinha.
A curiosidade foi mais forte e quando eu fui mexer nos papeis a Amy voltou.
-A curiosidade matou o gato - ela disse indo ate o guarda-roupa.
-Sempre odiei esse ditado - disse rindo.
Ela riu novamente e eu perguntei: -São seus sonhos?
-São coisas que eu quero fazer... Antes de... - ela não precisou completar a frase.
Abaixei a cabeça.
-Não fica assim. Graças a você eu já fiz quase todos.
-Não consigo me acostumar com a idéia de viver sem você.
-Não vamos falar sobre isso agora, ok?
Balancei a cabeça e ficamos em silencio ate que eu perguntei: -O que falta você fazer?
-Só uma coisa...
-O que?
Ela ficou vermelha.
-Não vai me falar? - perguntei rindo.
-Talvez mais tarde...
-Tudo bem - me deitei em sua cama novamente.
O silencio voltou e ela se deitou ao meu lado.
-Pare de pensar. - ela disse. -Pare de pensar no futuro.
Eu não consegui parar de pensar.A cada dia antes de dormir eu pensava em como a doença de Amy poderia mudar tudo.
Era tão estranho pensar nisso.
A ‘’doença de Amy‘’.
Era surreal.
O que eu mais queria era acordar desse sonho. Mas a casa segundo que passava eu infelizmente aparava de acreditar nisso.
Amy nunca me deixava ficar por perto quando ela tomava os remédios. E desde quando eu vi ela passando mal ela costumava sair menos e menos comigo. Dias como o que eu ia na sua casa e ficava no seu quarto a noite inteira, os dois em silencio se repetiam mais e mais vezes. Não íamos mais ao cinema, não saímos para jantar...
Mais apenas por estar perto dela eu já ficava feliz.
-Stephen, no que está pensando agora? - ela perguntou uma pergunta comum ultimamente.
Era uma noite quente de domingo. Podia parecer igual, mas seria tão diferente.
-Não vou te contar - disse -Se não vai brigar comigo, por pensar no futuro.
Ela bufou.
-Devia parar com isso, vai ficar com rugas.
-Não é fácil, simplesmente parar de pensar.
-Claro que é, eu faço isso.
-E qual o seu segredo para conseguir? - perguntei sorrindo.
-Viver o presente. - ela disse e me deu um selinho.
Logo depois intensificou o beijo pedindo passagem com a língua.
Amy e eu sempre fomos bem ‘’calmos’’ em nosso namoro, nunca passávamos de beijos delicados e caricias. Acho que por nos conhecermos desde bem pequenos. Nos respeitamos muito.
Nunca nos forçamos a nada.
Amy passou a mão pelo meu rosto e em direção a minha nuca. Minhas mãos se pousaram em cima de sua cintura.Ela puxou meu cabelo sobre a nuca e se aproximou mais de mim sobre a cama me deitando e ficando por cima.
Coloquei minhas mãos por baixo de sua blusa acariciando suas costas e ela colocou suas mãos na minha barriga.
Ela subia minha blusa e parou o beijo por apenas enquanto a tirou.
Depois mordeu meu pescoço e depositou vários beijos e chupões por ele me deixando fora de área. Usei meu ultimo sopro de bom senso e perguntei:
-Amy, o que você pensa que esta fazendo?
-Não fale nada. Apenas faça e sinta. - ela sussurrou em meu ouvido.
-Mas Amy.. - insisti.
Ela se levantou um pouco ainda em cima de mim e me encarou olhando em cima de mim e me encarou olhando profundamente em meus olhos.
-Por favor Stephen - ela implorou desesperada - Eu preciso disso. Antes que seja tarde, antes que eu...
Não a deixei terminar, a calei com um beijo. Um beijo de amor, desejo e desespero para que ela parasse de falar sobre aquilo.
Me virei na cama ficando em cima dela e torcendo para que o meu pai demorasse para voltar.
Tirei sua blusa por impulso e ela sorriu me incentivando. Não segurei mais meus impulsos, ela queria isso. Beijei seu colo e abri o feixo do sutiã. Ela abriu o zíper da minha calça.
-Eu te amo, pra sempre - disse.
Passamos toda a noite juntos.
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