Drama Total - Pânico no Pântano! INTERATIVA

Capítulo 03 - Entre Minas e Ruínas


Chris – Voltamos com a nossa primeira berlinda da temporada, formada por Benjamin, o nosso nadador, Liam, o jornalista e Taranee, a cientista. Vocês três foram colocados nessa posição por seus próprios colegas de equipe. O público votou e já decidiu os dois participantes que merecem continuar no jogo, assim como o primeiro eliminado. O próximo nome que eu chamar, irá receber o símbolo de permanência, nosso tuiuiu, que vai para...

O apresentador encarou cada um dos três participantes.

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Liam encarava Chris totalmente despreocupado. Ele até bocejou.

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Benjamin roía as próprias unhas, apreensivo.

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Taranee olhava para os participantes ao seu lado, alisando as próprias tranças. Seus olhos se arregalaram.

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Chris – Liam! *Ele jogou o tuiuiu para o rapaz* Você está salvo, por enquanto.

Liam sorriu ao pegar o tuiuiu. Ele se levantou do banquinho e retornou para junto de sua equipe.

Chris – Agora, eu tenho dois competidores e um tuiuiu. O próximo nome a ser chamado será o sortudo que recebeu uma nova chance do público, e para o outro, resta apenas a saída da competição. O segundo salvo desta noite é você...

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Taranee fitou o tuiuiu nas mãos de Chris.

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Benjamin fechou os olhos, nervoso.

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Chris apontou com o dedo indicador. Ele jogou o objeto, que foi parar diretamente nas mãos do participante salvo.

Chris – Benjamin, ele é seu.

Benjamin - Sério?! ISSO! *Ele apertou o tuiuiu contra o peito*

Chris – Infelizmente para Taranee, o jogo terminou.

Taranee - Não, eu não posso sair agora... Ele precisa de mim!

Chef caminhou, empurrando a cientista.

Taranee – Esperem! Eu tenho que terminar a minha invenção, preciso terminar...

Chris – Neste momento, Taranee caminhará sobre a Ponte dos Perdedores, descerá pelo tobogã da vergonha e encontrará o seu fim.

Taranee – Como assim “Fim”?!

Chris - É só para deixar as coisas mais emocionantes. *Sorriu*

A cientista caminhou pela ponte que balançava com o vento. Ela olhava para baixo, tremendo. A garota encontrou o tobogã e desceu por ele.

>>Confessionário

Taranee – A minha eliminação foi completamente injusta, tudo o que eu fiz foi tentar ajudar a equipe. *Ela suspirou* Mas eu nem me preocupo com o prêmio que eu perdi, é com a minha invenção que eu me importo! Ninguém pode encontrá-la! Ninguém!

Taranee saiu do tobogã, caindo em uma piscina.

Taranee – O quê?! Mas...? *Ela olhou uma enorme placa que dizia “Paraíso dos Eliminados” *

Chris estava abraçado com o Espantalho.

Chris – E por hoje é só, agora restam 21. Será que a equipe das Capivaras conseguirá virar o jogo? Os Tamanduás continuarão com sua maré de sorte? Vamos descobrir no próximo... DRAMA... TOTAL... PÂNICO NO PÂNTANO!!!

***

Chris – No episódio anterior de Drama Total - Pânico no Pântano, nossos 22 competidores passaram pela primeira noite na Casa do Horror. As equipes foram divididas, e uma corrida no pântano foi anunciada. O que parecia a vitória certa para as Capivaras, se transformou numa derrota quando o segredo de Benjamin, o menino sereia, atrasou a equipe. Berlinda formada, os garotos saíram vitoriosos e Taranee, a nossa cientista com mudanças de humor, foi a primeira eliminada do jogo. Pois é, Drama Total não é brincadeira. Quem será o próximo eliminado? Será que a equipe das Capivaras sentirá falta da cientista? E como Lilliana se sairá sendo a comandante do dia? Descubra aqui e agora em... DRAMA... TOTAL... PÂNICO NO PÂNTANO!!!

*Abertura*

A equipe dos Tamanduás comemorava a vitória com música, dança e comida. Enquanto a equipe das Capivaras, se reuniu num canto para discutirem a respeito do desempenho no desafio.

Spectra - Tá bom gente, o que aconteceu? Estávamos vencendo e de repente, ficamos para trás?

Benjamin – Eu acho que eu não nadei muito rápido, desculpem.

Amani – Apenas ficamos um pouco fora de sincronia, é fácil resolver isso no próximo desafio.

Catherine – Eu concordo. *Ela piscou o olho lentamente*

Spectra - Tá... E referente as ideias? Ketty, você não deu nenhuma no desafio!

Ketty - Não me passou nada pela cabeça na hora. Mas a Taranee teve uma boa ideia.

Spectra - Só que a Taranee não está mais aqui. *Ela encarou Ethan, que olhava fixamente para a poção que recebera da cientista* Ethan? Está prestando atenção?

Ethan se assustou quando sentiu algo lambendo seu pescoço. Ele caiu no chão.

Ethan – O que foi isso? O que foi isso?

Ketty - Trovão! Eu já disse que você não pode chegar assim nas pessoas.

O cavalo deu às costas à patricinha criada na fazenda e se retirou.

Ketty – Desculpe, ele está em uma fase meio rebelde.

Valentine – Ok... Bom, o papo todo está muito interessante, mas eu vou indo.

Lilliana – Para onde você vai?

Valentine – Me juntar aos outros, lá parece estar mais divertido.

Kayden – Eles são da equipe adversária.

Valentine – Hum... Mas eles têm comida.

O rapaz se retirou. Todos olharam para Amani.

Amani – O que?! O que foi?

Os Tamanduás Linguarudos comemoravam a vitória. Michelle divertia Elizabeth, Ícarus e Magnus com suas imitações. Allison dançava com Rocky, Lucy e Elizabeth comiam, acompanhadas de V. Mark jogava xadrez contra Timtim, o macaco de Magnus.

Mark – Xeque-Mate de novo. *Sorriu*

Timtim olhou para o tabuleiro e se zangou, bagunçando todas as peças.

Magnus – Timtim! *Ele repreendeu o macaco* Lembre-se que o Mark é nosso amigo.

O macaquinho assentiu, sorrindo para o jogador de xadrez.

>>Confessionário

Mark – Magnus e Timtim possuem uma interação estranha, é como ver o Ash e o Pikachu juntos. Mas, acho que o Pikachu é bem mis carismático e menos assustador do que aquele macaco.

Chloe – Ei, eu posso jogar com você?

Mark assentiu com a cabeça. Ela sentou-se em sua frente.

Sem que os outros percebessem, Lucy se afastou dos participantes. Adentrou a casa, subiu os degraus da escada rapidamente, entrou no dormitório feminino e pegou alguns objetos em sua bolsa.

Lucy – Chegou a hora, Alvin! Vamos descobrir o que de tão estranho tem nesse porão.

A garota saiu do quarto e viu quando Ícarus entrava no quarto masculino. Ela desceu as escadas. Antes que pudesse chegar ao porão, olhou para trás e se deparou com dois olhos grandes e arregalados a encarando.

Lucy – Catherine, o que faz aqui?

Catherine - Você não se assustou?

Lucy – Em outra ocasião sim, mas o Alvin me avisou que você estava aí.

Catherine – Alvin é o fantasma? Por que só você o vê?

Lucy – Ah... *Ela olhou para o colar em volta de seu pescoço* Por que eu uso isso, é o que me dá o poder de vê-lo.

Catherine – Isso é interessante.

As duas trocaram olhares por alguns segundos, Lucy sentiu-se incomodada.

Lucy - Então... Não vai voltar lá pra fora?

Catherine - Você vai entrar no porão, eu quero entrar no porão.

Lucy – Por quê?!

Catherine - Lá tem coisas estranhas, eu gosto disso.

Lucy - Tá, não posso negar a minha animação em descobrir tudo o que tem lá. *Ela sorriu* Vamos!

As duas caminharam até a porta do porão. Porém, não importava o quanto tentassem, elas não conseguiram abrir o cadeado.

Catherine - Não está abrindo.

Lucy – Eu já imaginava, por isso, dei um pulinho na despensa. *Ela apontou um saco preto para a garota. De lá, foi tirado martelo, enxada e alicate. A garota paranormal tentou todos os objetos, sem sucesso* Isso não é possível!

Catherine – Talvez o cadeado seja amaldiçoado.

Lucy – Ou apenas muito resistente. *Ela bufou* Não acredito. Eu jurava que...

Catherine – Xiuu! Está acontecendo de novo. *Ela apontou*

Lucy olhou para trás e avistou Ícarus, sonâmbulo.

>>Confessionário

Lucy – Nossa, eu não sabia que o Ícarus era sonâmbulo. Bom, isso está longe de ser a assombração que eu esperava, mas até que é uma cena interessante de se ver.

As duas meninas ajudaram o rapaz descendente de japoneses a subir as escadas e retornar para o dormitório masculino. Elas o deitaram de volta na cama. O garoto levou o próprio dedão à boca.

Lucy – Pronto, agora ele está seguro.

De repente, a porta do banheiro se abriu.

Lucy – Ah, Kayden! Desculpe, não sabíamos que você estava aí.

Catherine – Viemos trazer o Ícarus de volta.

Kayron - Hãn... *Ele olhou para todos os lados* E eu agradeço! *Sorriu* Obrigado.

As garotas deixaram o dormitório masculino e se dirigiram ao feminino. Kayron respirou aliviado.

Logo amanheceu. Ariranhas caminhavam em frente à casa e Garças-Brancas sobrevoavam o local. Lilliana escrevia em um bloquinho de notas, acompanha de Chef Hatchet.

No dormitório masculino, Ethan arrumava a sua gravata borboleta em frente ao espelho, com uma bolsa recheada de gravatas sobre a sua cama. Valentine cobriu o rosto com o cobertor, quando Benjamin abriu a janela para que a luz do sol pudesse entrar. Liam se levantou da cama ainda sonolento, e caiu no chão logo depois. Kayden levantou da cama energético, fazendo flexões. Rocky o acompanhou.

Amani logo levantou da cama para se alongar. Ela estalou as juntas, o que irritou as outras garotas que ainda tentavam dormir. Elizabeth, Spectra, Ketty e Michelle se arrumavam em frente ao espelho. Allison levantou, alisou os cabelos com as mãos e colocou a sua touca.

Allison – Bom dia a todas, e... Até mais.

A garota caminhou em direção à porta.

Spectra – Já está saindo? *Ela cruzou os braços*

Allison – Hãn... Sim! Temos tarefas a cumprir.

Spectra – Engraçado, reparei que você não fica muito com a gente. *Arqueou uma de suas sobrancelhas*

Allison – Nada contra, é que você é da outra equipe.

Spectra – Estou dizendo com as garotas em geral. Você sempre corre para se juntar aos meninos. Por que?

Allison – Bom, não que eu te deva satisfação, mas talvez seja por eu ter sido criada só com homens.

Spectra – Ou por que tem medo.

As outras meninas encaravam a situação curiosas. Allison fuzilou a gótica com o olhar.

Allison – Medo do que?

Spectra abriu um sorriso maléfico.

Spectra – Me diga você.

Ketty – Spectra, eu acho que já deu.

Spectra – O que foi? A culpa não é minha se ela não aceita a própria sexualidade.

Allison – Do que você está falando?

Spectra – Ah, por favor, está na cara. Eu não tenho preconceito, mas você não precisa ficar se escondendo.

Allison – Escuta aqui, você não sabe nada sobre mim! Ok?!

A garota deixou o dormitório zangada. Spectra deu de ombros, sendo encarada pelas outras garotas. Elizabeth também deixou o cômodo.

Spectra – Eu só disse o que todo mundo estava pensando.

>>Confessionário

Spectra – Nós perdemos o último desafio, eu não quero ficar perdendo, por isso, vou usar a fraqueza do meus adversários ao meu favor. Eu sei lá o que se passa com a Allison, mas dá maneira que eu puder desestabilizar a ela e os outros Tamanduás, assim eu farei. *Sorriu* E não, eu não tenho medo de ser eu mesma, só preciso garantir que os outros tenham motivos maiores para serem votados.

Allison – A Spectra não sabe com quem está se metendo. Por que ela quer saber da minha vida? Eu não devo nada a ela. Ela que me aguarde.

Allison bufou para fora da casa, xingando Spectra baixinho. Elizabeth tentava alcança,-la.

Elizabeth – Allie, espere.

Allison revirou os olhos.

Allison – Lá vem a outra. O que foi?

Elizabeth – Se isso te faz se sentir melhor, eu te apoio totalmente. E acho que a Spectra foi muito deselegante ao te expor daquela maneira. Acho que se você quer manter segredo, então tudo bem. *Abriu um sorriso simpático*

Allison – Será que nesse lugar são todos loucos, é? Garota, eu não sou lésbica só por que não gosto dessas coisas que a maioria das meninas gostam, tá?

Elizabeth – Aí, agora eu fiquei confusa.

Allison – Olha, Elizabeth...

Elizabeth – Pode me chamar de Liz, Allie.

Allison - Tudo bem, Liz. Eu acho que nos duas somos completamente o oposto uma da outra. Então, acho melhor você ficar no seu mundinho cor-de-rosa cheio de glitter, e me deixa quieta no meu. Entendeu?

Elizabeth – Hum... Eu acho que o meu mundo seria verde limão. *Ela apontou para as suas vestes*

Allison – Tanto faz. *Ela revirou os olhos e saiu andando*

Elizabeth – Tudo bem. Nos vemos depois, então, né? *Ela não recebeu resposta* Acho que isso foi um sim.

***

Benjamin estava sentado na beira do rio, encarando as águas cristalinas, com a sua causa de sereia nós braços. Flashbacks começaram a surgir em sua mente, com a lembrança de uma maré forte e violenta, e um garoto sendo puxado para o fundo do mar.

Amani – Benja, aí está você.

Ela chegou acompanhada de Ketty, que puxava Trovão. O menino sereia rapidamente sentou-se sobre a roupa.

Benjamin – O-oi! *Forçou um sorriso* E aí?!

Amani – Só queríamos dizer para você não deixar que o desafio passado te atrapalhe no próximo.

Ketty – Inclusive, Trovão e eu fizemos uma dança para te motivar. Vamos lá, Trovão, como ensaiamos.

O cavalo encarou a garota, sem qualquer expressão de ânimo.

Ketty – Me de um B, me de um E, me de um N, me de um JAMIN! BENJAMIN, uhu!

Ela fez uma pose, Trovão começou a comer a grama do chão. Benjamin sorriu.

Benjamin – Obrigado, gente! *Ele se ajeitou em cima da cauda*

Ketty – Então, o que vocês acharam das pessoas aqui?

Amani – Não tenho uma opinião formada ainda, mas aquela Spectra me cheira a problema.

Ketty – Sim, o que aconteceu no dormitório hoje não foi nada legal. Fiquei com pena da Allie.

Amani – Eu vejo muita gente com personalidade forte aqui... Acho que algumas pessoas não vão se entender muito bem. Bom, ninguém aqui vai ter problemas comigo se não procurarem.

Ketty observou Valentine passando por perto.

Ketty – V, oi! *Ela acenou animada, Amani se desviou*

Amani – Cuidado com essa braço. *Sorriu*

Valentine – Bom dia, Ketty, bom dia, Benjamin. *Ele sorriu para os dois. Fechou a cara ao olhar para Amani* Oi, Miss Cupcake.

Amani deu de ombros.

Benjamin – Por que você a chama de Miss Cupcake?

Valentine – Por que ela é viciada em cupcakes.

Amani – É verdade. Já ele... É viciado em se comportar como uma criança.

Valentine deu um sorriso debochado, Amani revirou os olhos.

Ketty – Enfim, a sua ideia no desafio passado foi muito boa, parabéns. Temos sorte de tê-lo na nossa equipe.

Valentine – Obrigado, Ketty! É bom enfim alguém nos valorizar, principalmente ser valorizado por uma bela garota. Sabe, a minha última namorada foi muito malvada comigo.

Ketty – Tadinho...

Benjamin riu baixinho.

Valentine – Bom, vou indo. Mas, nós nos vemos por aí. *Ele retirou uma carta de Dama de copas da manhã de sua blusa e entregou a ela*

O ilusionista se afastou, a patricinha fazendeira o observou. Amani colocou a língua para fora.

Amani – Ele é tão exibido.

Catherine – Concordo.

Amani, Benjamin e Ketty ficaram Catherine. Ela estava sentada no chão.

Catherine – Lucy está procurando a câmera dela, ela perdeu ontem à noite.

Nenhum deles respondeu-a.

Catherine – Hum... Vou dizer que vocês não viram. A propósito, tem algo embaixo de você. *Apontou para Benjamin, que olhos para os lados*

Benjamin – Hum... Tem não.

Ketty – É verdade. Parece uma cauda de peixe.

Benjamin – Hum... Parece não.

Amani – Então se levante para vermos o que é.

Benjamin suspirou, levantando envergonhado.

Ketty – É uma cauda de sereia?

Catherine – Deve ser de alguma das meninas.

Benjamin – É... Claro... De quem mais seria? Minha? *Ele riu de nervoso, enquanto ficava ainda mais vermelho*

Amani – Quem esqueceu vai vir buscar, melhor deixarmos aí.

Benjamin – Concordo. Vamos entrar?

As meninas assentiram e caminharam para voltarem à casa. Benjamin, rapidamente, pegou a cauda e colocou dentro do short. Ele correu para alcançá-las.

***

No dormitório masculino, apenas duas pessoas se encontravam lá, Kayden e seu irmão gêmeo, Kayron.

Kayden – Quase te pegaram ontem?

Kayron – Sim... Desculpe.

Kayden – Tudo bem, maninho. Não é culpa sua. Eu sei que deve ser horrível ficar dentro dessa mala a noite inteira.

Kayron suspirou.

Kayron – É meu sonho estar aqui, irmão.

Kayden abraçou o irmão mais velho. Subitamente, a porta se abriu. Kayden rapidamente se escondeu atrás da porta, Rocky entrou alegre.

Rocky – Vamos, Kayden! O dia lá fora está lindo hoje.

Kayron – Claro.... Vou só... Han... Me arrumar.

Rocky – Que nada, você já está ótimo. *Ele ergueu o rapaz* Vamos nessa!

O grandalhão deixou o quarto acompanhado do garoto.

Kayden – Essa não... Está tudo perdido... Tudo bem, Kayden, acalme-se. *Ele começou a respirar lentamente* Ninguém sabe dos irmãos gêmeos, tudo vai ficar de boa. É só eu não sair do quarto, e pronto. É isso. *Sorriu, sentando-se na beirada de sua cama*

Enquanto isso, Lucy andava pela casa à procura de sua câmera. Ela caminha até a cozinha, se encontrando com Sully, Liam Michelle, Chloe e Mark, que tomavam café.

Lucy – Algum de vocês viu a minha câmera? Eu lembro de tê-la deixado em cima do armário ontem à noite, mas não encontrei depois.

Mark – Eu não vi.

Sully – Por que não pergunta para o seu amigo fantasma? *Ele deu um riso debochado*

Lucy – Ele também não sabe onde está e olha que já procurou por toda a parte.

Chloe bateu com força na mesa.

Chloe – Isso tem cara de ser obra na Madame Belle La Belle. Quando eu puser as minhas mãos nela... *Ela foi encarada pelos outros* Quero dizer... Não?!

Liam – Pare de procurar, quando menos esperar, ela vai aparecer. É isso que eu faço quando perco alguma coisa. *Deu de ombros*

Michelle – É, é uma boa ideia. *Ela mordeu um pedaço do pão*

Os participantes encaravam-na boquiabertos. Michelle ficou confusa.

Mark – Você... Falou com a sua voz normal.

A mímica ficou vermelha ao se dar conta do ocorrido. Ela engoliu o pão em seco, levantou-se rapidamente da mesa e apressou-se em deixar o local.

Chloe – Tadinha dela com os seus problemas de timidez. *Algo em bolso começou a tocar* Opa, desculpem, tenho que atender.

A espiã saltou pela janela, também deixando o local.

Liam – Bom, tenho coisas a resolver também. *Ele se levantou, limpando a boca. Antes de sair, no entanto, pegou alguns doces e guardou-os nos bolsos*

>>Confessionário

Chloe – Pode Falar, estou em um local seguro. A Madame atacou de novo? Droga... Não se preocupem, o rubi está seguro. Tudo bem, mas me avise se precisar de mim, e tome cuidado. Agente Chloe desliga. *Ela desligou o aparelho, olhando para a câmera do confessionário logo depois* Ops... Han... *Ela ergueu uma caneta com a luz vermelha em frente à câmera* Você não ouviu nada.

Sully, Rocky, Jay Jay, Kayron, Ícarus e Ethan se preparavam para jogar vôlei com um coco que haviam encontrado. Eles improvisaram a rede com cipós. As equipes eram formadas por Jay Jay, Rocky e Kayron contra Ícarus, Sully e Ethan. Ícarus venceu o jokenpo, e começou sacando.

Jay Jay pulou e rebateu o coco, Sully bateu de volta.

Jay Jay – É sua, Kayden!

Kayron tentou rebater, mas acabou não conseguindo acertar o coco. A outra equipe comemorou.

Rocky – Tá tudo bem, o importante é a diversão. *Sorriu*

Kayron – É... Verdade.

Mark chegou para assistir ao jogo, sentando- se ao lado de Elizabeth, que já estava ali.

Mark – Hum?!

Elizabeth – Oi Mark! Também veio olhar os rapazes praticando esse esporte primitivo?

Mark – Não é primitivo. *Ele ergueu uma de suas sobrancelhas*

Elizabeth – Não? Hoje em dia as pessoas ainda brigam por um coco como nos tempos das cavernas?

Mark – Não estão brigando, estão se divertindo.

Elizabeth – As pessoas se divertem praticando esportes? Disso eu não sabia. Eu me divirto comprando coisas que eu nunca vou usar. Quando eu era criança eu me divertia indo para a Disney, mas eu já me enjoei de lá. Mas, por que você parece estar pensativo?

Mark – O Kayden... Não está diferente?

Elizabeth – Ah, ele mudou o penteado.

Mark – Não é só isso, aquele colar que ele estava usando não estava em seu pescoço antes. Mas isso nem é estranho. Agora, onde está a faixa branca que ele tinha na mão?

Elizabeth – Eu não percebi que ele usava faixa.

Mark levou a mão ao queixo, reflexivo. O jogo continuou.

>>Confessionário

Jay Jay – Para a sorte da minha equipe, eu não gosto apenas de pregar peças nas pessoas, como também adoro praticar esportes.

Kayron – Primeira vez no confessionário... Hoje. Primeira vez hoje. *Forçou um sorriso* Eu não sou um dos melhores no esporte.

Sully bateu o coco, Kayron conseguiu rebater, Ethan tentou acertá-lo, mas tropeçou nos próprios pés e caiu, o coco bateu em sua cabeça.

Ethan – Outch!

Rocky – Aí, está tudo bem? *Levou a mão à boca, preocupado*

Ethan – Sim... Argh! *Ele alisou a própria cabeça*

>>Confessionário

Ethan – Pra mim chega! Não estou nem aí se a Taranee era louca, eu vou tomar a poção que ela me deu. Eu não aguento mais ser tão azarado.

Jay Jay sacou o coco, Ícarus rebateu-o, Kayron bateu o coco com uma leve força, o bastante para acertar o rosto de Sully, que caiu para trás. Jay Jay riu.

Kayron – Opa...

Sully levantou zangado.

Sully – Você fez de propósito, lutador!

Kayron – Não, eu juro.

Sully – Acabou de cavar a própria cova.

Ícarus – Calma Sully, é só um jogo.

Sully fuzilou Kayron com o olhar.

>>Confessionário

Sully – Eu não confio no Kayden. Aposto que ele tentou me machucar para que a equipe dele tivesse um melhor desempenho no desafio, já que perderam o anterior.

Jay Jay - *Gargalhava*

Rocky sacou o coco, porem, com sua força exacerbada, acabou batendo contra a rede improvisada e destruindo-a. O coco iria acertar Lilliana, que caminhava distraída, mas, por sorte, acabou batendo num galho de árvore e voltando para Ethan, que caiu no chão.

Rocky – Eita... Foi mal.

Sully se afastou do local pisando forte, trocando olhares com Kayden. Jay Jay decidiu segui-lo.

Um barulho de apito ecoou pela casa.

Lilliana – Atenção a todos! É hora de trabalhar. *Ela falava em um megafone*

>>Confessionário

Michelle – Onde ela arrumou aquele megafone?

Lilliana – O Chef Hacker me arrumou o megafone, ele disse que seria interessante acordar os outros com um grande barulho já que eu sou a comandante. *Sorriu* Eu gostei.

Spectra – Eu não ligo da Lilliana ter ganho a imunidade... O que me irrita é termos que obedecer as ordens dela. *Revirou os olhos*

Lilliana – Eu separei as tarefas de cada um dos 15 participantes.

Ethan levantou um dos braços.

Ethan – 21 participantes você quis dizer, né?

Lilliana – Tem 21? Hum... Acho que eu fiz a conta errada.

Spectra – Não diga...

Lilliana – Bom, não tem problema. *Ela olhou suas anotações* A Secreta fica com a tarefa de varrer a casa.

Spectra – É Spectra!

Lili olhou confusa.

Lilliana – Foi o que eu disse. *Ela voltou a olhar para as anotações* O Ícarlos lava a louça, a Kitty limpa os móveis, a Lúcia tira o lixo, e o Raio arruma os quartos.

Mark – Quem... Quem é Raio?

Lilliana – Oras, ele! *Apontou para o Trovão*

Ketty – Você não pode dar tarefas para um cavalo.

Lilliana – Bom, o Chef disse que eu poderia dar as tarefas para quem eu quisesse, e eu acho que o Raio se daria muito bem. Você não pode ter preconceito por ele ser um cavalo.

Ketty – Não é preconceito, e o nome é Trovão.

Lilliana – Continuando... Amora cuida dos porcos, Elizandra dos pavões, Caroline dos patos e o Valentim dos unicórnios.

Amani – Porcos? Pavões? Patos? Unicórnios? Lili, de onde você tirou isso?

>>Confessionário

Lilliana – Eu acho que essas pessoas não sabem respeitar um comandante, questionam muito as minhas decisões. Hum... A propósito, qual o papel de um comandante mesmo?

Sully caminhava pela floresta, revirando os olhos por Jay Jay o segui-lo.

Sully – Quer alguma coisa?

Jay Jay – Não, só acho divertido te irritar.

Sully – Pois eu espero que você seja um dos primeiros a serem abduzidos quando os aliens resolverem atacar a terra e... AAAH! *Ele tropeçou em algo, que o fez rolar pelo cchão

Jay Jay – Hahahaha! Isso foi demais... *Ele também tropeçou no mesmo local, caindo rolando* Aí, ui, aí.

Sully – Não me diga que é mais uma das suas pegadinhas?

Jay Jay – Quem me dera... *Ele se levantou* No que tropeçamos? Sully?

O rapaz estava completamente paralisado com o que vai. Jay Jay passou a mão em frente aos olhos de Sully, que não se moveu.

Jay Jay – O que é tão interessante que... *Ele também olhou, ficando de boca aberta* O que é isso?

Sully finalmente se moveu, segurando-o em suas mãos.

Sully – O formato arredondado... A gosma verde... Isso é um ovo de alien!

Jay Jay – Aham... Tá, o que realmente é isso?

Sully – Já disse, cabeção. É um ovo de alien. *Ele se assustou* O que significa... Que eles estão vindo!

Jay Jay – Você acredita mesma nisso? Sei lá, não pode ser um ovo de abutre?

Sully – Ovo de alien, isso é! *Imitou o Mestre Yoda*

Jay Jay – Tudo bem, tudo bem, se você diz. *Revirou os olhos*

Sully – Não posso deixa-los aqui, tenho que guardá-lo num lugar seguro. E ninguém pode saber disso. Promete?

Jay Jay – Claro, quem iria acreditar em mim?

Sully – Ótimo.

>>Confessionário

Jay Jay – E do nada eu tenho um segredo... Com o Sully!

Sully – Eu acho que ele não aguenta segurar o segredo nem por duas horas.

Sozinho, Liam escondia alguma coisa debaixo da terra.

Liam – Depois eu volto para buscar.

Ele deixou o local, assobiando.

***

Ethan – Ok... Vamos lá. *Ele se olhava no espelho. Assim que abriu o frasco, a fumaça se transformou em uma caveira. Ele engoliu em seco. Ainda assim, o garoto decidiu virar o líquido de uma vez, fazendo uma cara feia logo em seguida e colocando a língua para fora* Argh, que nojo.

Timtim correu em direção à Mark, entregando para ele uma espécie de carta. Havia as iniciais ADM escritas nela.

Mark – Hum... Uma carta sobre a aliança.

Ele leu a carta e logo se apressou para se encontrar com seu grupo. Ao chegar no local indicado, se deparou com Benjamin, Rocky, Spectra e Magnus, que os esperava.

Magnus – Olá, atrasado. *Timtim subiu em seu ombro* Todosss sobreviveram à primeira berlinda, maravilha.

Benjamin – Eu quase fui eliminado.

Spectra – Por culpa própria, sorte a sua que eu fiz as pessoas votarem na Taranee. De nada.

Benjamin – Você fez?

Spectra – Claro. Por que acha que eu a ataquei assim que o nosso barco se quebrou? Eu precisava de um alvo caso perdêssemos.

Magnus – Isso que eu quero ver, união. Todosss somosss maisss fortesss juntosss.

Rocky – Do uma pergunta, por que você mandou bilhetinhos para todos nós.

Magnus – Para mantermosss a aliança em segredo, é claro. É importante que ninguém saiba sobre isso, ou focarão em cada um de nosss.

Um barulho alto assustou a todos. Chris se uniu aos participantes, a Aliança do Mal chegou não muito tempo depois.

Chris – Parece que já estão todos aqui. Pois bem, a nossa temporada se passa em algum lugar do grande Pantanal. Aqui foi um local muito desejado pelos garimpeiros lá no passado, e é sobre isso o nosso desafio de hoje. Alguns participantes entrarão na mina e procurarão por 7 pedras preciosas com o símbolo da sua equipe. Como as Capivaras perderam um membro no último episódio, os Tamanduás terão a vantagem de ter um participante a mais para a procura das pedras, o que pode agilizar o desafio para vocês. O restante dos competidores aguarda aqui em cima para a segunda etapa.

A equipe dos Tamanduás se animou.

Kayron - Hãn... Eu só preciso ir ao banheiro...

Chris – Depois, Kayden! Por que agora é hora de decidir qual de vocês descerá para a mina... O desafio vai começar!

>>Confessionário

Kayron – Isso é mal...

Chris – Os seis participantes que irão descer para a mina pelos Capivaras foram sorteados e serão: Catherine, Liam, Ethan, Lilliana, Benjamin e Amani. Para os Tamanduás, os sete competidores serão: Chloe, Magnus, Michelle, Rocky, Lucy, Sully e Elizabeth. Prontos? Podem descer.

Os 13 adolescentes descem para a mina.

Chris – Enquanto aos que sobraram, vocês terão uma aula muito importante com o Chef Hatchet.

Uma cortina de fumaça se fez no meio do local, e Chef apareceu com uma mesa de madeiras, alguns alimentos e objetos para cozinha. Os participantes se entreolharam.

>>Mina

Os competidores chegarão ao lugar, Michelle começou a se tremer.

Rocky – Ei, o que foi?!

A mímica não o respondeu, apenas fez alguns sinais para tentar expressar o que estava sentindo.

Rocky – Oh, você tem medo de lugares fechados?

Michelle assentiu com a cabeça.

Rocky - Não se preocupe, estamos todos juntos. Não vamos nos separar.

Magnus – Todosss se separem!

Cada um dos membros dos Tamanduás correu em uma direção diferente. Michelle encarou Rocky assustada.

Rocky – Bom... Podemos procurar juntos, se quiser.

A mímica sorriu.

>>Confessionário

Michelle – Eu tenho muita sorte de ter o Rocky como o meu amigo, ele me deu muita força lá embaixo. Sabe-se lá se eu conseguiria sair do lugar se estivesse sozinha.

Amani começou a cavar à procura de alguma pedra enterrada, Benjamin analisava a parede e Liam chutava algumas pequenas rochas.

Liam – *Deu de ombros* Nada.

Benjamin olhou para trás e se deparou com dois pontos pretos no escuro.

Benjamin – AAAAHHHH *Ele saiu correndo e se esbarrou em Liam*

Catherine saiu das sombras.

Catherine – Eu gosto daqui.

Benjamin – Ufa, é só você. *Respirou aliviado* Desculpe, eu me assustei.

Liam – Jura? *Falou, cuspindo terra*

Ethan parecia confiante.

Ethan – Vamos lá, gente! Vamos encontrar todas essas pedras!

Lilliana – Uau, você fica é tão fofo quando fica corajoso! *Sorriu*

Ethan - Não sou não.

Amani – E é mais fofo quando nega.

Catherine – Quero te colocar num potinho.

Ethan cruzou os braços, emburrado.

>>Confessionário

Ethan – Ah, eu já estou acostumado com toda essa atenção das garotas. *Revirou os olhos* Na minha cidade, as meninas eram obcecadas por mim, e eu nunca entendi o porquê! Eu só sei que era uma loucura! Achei que isso seria diferente aqui no programa, mas aparentemente, não será. Bom, ao menos me livrei de ser o nerd atrapalhado, era um caos todas as coisas acontecendo comigo a todo momento.

Lilliana – Olhem! Encontrei uma pedra! Puxa, que sorte, não é? *Sorriu*

Amani – Realmente, sorte é ter você na nossa equipe.

>>Tamanduás

Timtim corria à frente, com Magnus o seguindo, os dois se depararam com Lucy,

Magnus – Alguma coisa?

Lucy – Ainda não, mas o Alvin disse ter visto algo no outro lado. Estou indo conferir agora.

Magnus – Aham... Só foque, está bem?

Lucy – Claro, sou super focada, não é Alvin? Viu? *Sorriu, se retirando dali*

Sully olhava com atenção cada detalhe da mina. De repente, uma estalactite caiu sobre o rapaz. Antes que pudesse acertá-lo, Chloe retirou um batom de seu bolso e apontou para o mesmo. Um laser vermelho disparou do objeto e destruiu aquela estalactite.

Sully - Quê?! *Ele olhou pra cima* Isso só pode ser coisa de aliens.

Chloe - Você é bem fissurado em aliens, né?

Sully – Sim, por que vivemos em uma conspiração e eu posso provar.

O rapaz começou a falar sobre alienígenas, sem perceber, no entanto, que Chloe utilizou o seu cinto de utilidades, de onde saiu uma espécie de corda de aço, que se prendeu ao teto da mina. Ela subiu por essa corda.

Sully – E eu sei disso por que... *Ele se virou para olhá-la* Chloe?! Chloe?!

Elizabeth – Eu achei esse lugar super rústico, me lembrou daquele desenho da família das cavernas. Inclusive estou tendo várias ideias para decorar o meu jardim. Por exemplo, essa piscina peculiar.

Sully - Não é uma piscina, é um rio.

Elizabeth – Ah, é? Tipo aqueles de parques? Tem patos aí?

Sully - Não... Não tem patos.

Elizabeth – Que pena. Eu tenho 5 patos, 7 cisnes, 3 flamingos, 14 cachorros, 11 gatos e 23 pôneis.

Sully – No seu jardim?

Elizabeth riu.

Elizabeth – Claro que não, bobo, não cabem tudo no jardim. Eles moram na mansão deles.

Sully – P-Pera... Seus animais têm uma mansão só pra eles?

Elizabeth – Os seus não?! Ah, mas não são todo, tá? Os patos, os cisnes e os flamingos moram no mar que nós compramos.

Sully – Mas não dá pra comprar um mar inteiro.

Elizabeth - Nós compramos. *Ela deu de ombros*

Os dois escutaram passos, Rocky e Michelle se juntavam a eles. Ambos estavam de mãos vazias, mas a mímica cutucou o grandalhão para mostrar que havia visto alguma coisa. Era uma pedra com o símbolo de sua equipe, presa em uma das estalactites.

Rocky – Pronta?

Michelle assentiu. Rocky jogou-a para o ar, ela pegou a pedra e caiu nos braços do grandalhão logo depois. Elizabeth bateu palmas.

>>Capivaras Gigantes

A equipe das Capivaras continuava a procurar pelas pedras. Benjamin encarou o rio.

Benjamin – Hum... Será?

O menino olhou ao seu redor, e ao perceber que nenhum dos outros o observava, ele se afastou, pegando a sua cauda de sereia e colocando-a. Ele pulou na água.

Liam olhou para o rio e viu a cauda de sereia.

>>Confessionário

Liam – Acho melhor eu parar de tomar café.

Catherine encontrou uma pedra preciosa, porem, era da outra equipe. Ela escondeu em outro lugar.

Amani – ACHEI! *Ela sorriu, mostrando a pedra para os outros. Ethan ajeitou os óculos para enxergar melhor*

Lilliana – Eba, a Amanda achou mais uma.

Liam – É, legal, mas ainda faltam 5. *Ele sentou-se, cruzando os braços* Nossa, que assento mais desconfortável.

Ethan – Não é um assento...

Liam olhou para baixo e deu de cara com um jacaré.

Liam – Aaaaaaaah!!!

O jornalista correu, sendo seguido pelos companheiros de equipe. Ethan tropeçou e acabou caindo.

Ethan – O que? M-mas...

O jacaré se aproximou de Ethan.

Catherine – Ethan, corra!

Liam – Você não pode encantá-lo como fez com a serpente?

Amani – Eu acho que não... *Ela pegou uma pedra no chão e jogou contra o animal*

Ethan fechou os olhos assustado, mas uma pedra maior acertou a cabeça do jacaré. Era Benjamin, ainda no rio. Ele acertou mais uma. O jacaré fugiu.

Lilliana – Benja, você é nosso herói.

Benjamin – Que nada, gente. *Ele cortou* Vejam, também encontrei isto. *Ele mostrou a pedra com o símbolo de sua equipe*

Liam – Por que não pensamos .procurar na água antes?

Catherine – Acho que já podemos procurar em outro lugar.

Lilliana – Concordo.

Os cinco participantes que se encontravam fora d’água começaram a caminhar.

Amani – Você não vem, Benja?

Benjamin – Er... Podem ir na frente, eu vou dar mais uma olhadinha no fundo do rio e já alcanço vocês.

Os cinco continuaram. Benjamin saiu da água e tirou a sua cauda de sereia, suspirando aliviado.

>>Tamanduás Linguarudos

Lucy – Encontrei. *Sorriu, correndo de volta para a sua equipe*

Elizabeth – Eu também, olhem! *Ela se animou* Encontrar pedras é tão incrível, acho que vai virar meu novo hobby.

Chloe – Quantas nós já temos?

Sully – Uma, duas, três, quatro, cinco. Cinco pedras.

Lucy – Mas já procuramos em todos os lugares, onde mais pode estar?

Os quatro participantes começaram a debater, Michelle observou uma sombra estranha se aproximando, que os outros não haviam notado. Ela começou a fazer mímica com os braços para chamar a atenção deles. Sem sucesso, Michelle imitou o barulho de uma sirene. Quando os outros olharam para ela, a garota apontou para o local, onde uma onça se aproximava. Todos eles gritaram.

***

Rocky – Não estou entendendo, Magnus. Por que estamos nos afastando da nossa equipe?

Magnus – Porque, meu amigo grandalhão, a minha mente bolou um plano incrível.

Ele se escondeu atrás de uma rocha, e Rocky notou que ele observava a outra equipe.

Rocky – Oh! Você quer ir lá dar um oi?

Magnus – Na verdade, eu quero dar a elesss um presentinho. *Olhou sorridente para Timtim, em seu ombro que retribuiu o sorriso* Rocky, vamossss fechar a passagem delesss com aquelasss pedrasss.

Rocky – Hum... Mas isso não seria... Bem, maldoso?

Magnus – Eu prefiro dizer que é uma ajuda para a nossa equipe. Você quer ajudar a equipe, não quer?

Rocky – Bem, sim...

Magnus – E você confia em mim, não confia?

Rocky – Claro...

Magnus – Será o nosso segredo, ninguém precisa saber.

Rovky encarou os olhos negros de Magnus e os amarelos de Timtim. Ele suspirou.

>>Confessionário

Rocky – Eu não quero prejudicar ninguém, mas eu quero ajudar a minha equipe. E o Magnus é confiável... Não é?

Magnus – Rocky é muito manipulável, ele acha que todasss asss pessoasss são amigasss dele... E essa ingenuidade é um ótimo ponto a ser explorado.

Lilliana – Gente?! Aquela parede de pedras sempre esteve ali?

Ethan, Benjamin, Amani, Liam e Catherine trocaram olhares.

>>Tamanduás Linguarudos

Sully, Chloe, Lucy e Elizabeth saíram de trás de uma rocha.

Chloe – Podem sair, a onça já foi embora. Foi uma ótima ideia se esconder atrás da rocha, Sully.

Sully – Eu sei. *Sorriu*

Lucy – Hum... Não está faltando alguém?

Chloe - É mesmo, onde está a Michelle?!

Sully – Ela deve ter ido atrás de mais pedras e nós nem percebemos.

Elizabeth – Pessoal, venham ver o que eu encontrei.

Os três se aproximaram da garota de Versales. Todos se admiraram ao ver uma grande espaço com várias pedras de ambas as equipes. Eles sorriram.

...

Michelle se encontrava agachada no chão, tremendo de medo.

Michelle – Sozinha... Debaixo da terra... Sozinha...

>>Confessionário

Michelle – Reage, Michelle, você não vai a lugar algum se ficar parada aí.

A mímica começou a caminhar pela mina.

Enquanto isso, Rocky e Magnus retornaram para a sua equipe. Timtim estava com uma pedra com o símbolo de sua equipe nas mãos, a mesma escondida por Catherine.

>>Capivaras Gigantes

Lilliana escalou a parede de pedras, tentando encontrar alguma brecha. Os outros a observavam de baixo.

Lilliana - Não dá pra passar por aqui.

Catherine – Parece que vamos ficar um bom tempo aqui até decidirem nos procurar... Ou esquecer da gente. *Ela sentou-se numa pedra, sorridente*

Liam estremeceu.

Liam – E se nos esquecerem? E se decidirem nos procurar e não nos encontrarem por conta da parede? E se não puderem nos ouvir do outro lado? E se finalizarem o programa sem nos encontrar? E irem embora? E ficarmos aqui para sempre?

Amani – Nossa, você tem mesmo a mente fértil para um jornalista.

Liam - SERÁ O NOSSO FIM!

Benjamin pegou um dos bombons no bolso de Liam e enfiou em sua boca. O jornalista se acalmou ao sentir o gosto do açúcar, mas logo o efeito começou, o deixando energético. Ele começou a correr e pular pelo local.

Benjamin – Ele sempre esconde doces com ele.

Liam segurou no braço de Benjamin, puxando-o para uma dança.

Amani – Ichi, ni, san, yon, go...

>>Confessionário

Amani – Eu conto em japonês quando eu fico nervosa.

Lilliana – Eu já posso descer daqui?

A garota escorregou na pedra e caiu, para a sorte da garota, ele caiu sobre Ethan, para o azar dele. Todavia, em meio a queda, os dois acabaram se beijando.

Lilliana – Puxa, obrigada por ter me segurado.

Ethan – Er... Ai!

>>Confessionário

Lilliana – O quê?! Não, eu não estou gostando do Ethan, foi um acidente. Mas não posso negar que ele é bem atraente mesmo.

Ethan – A poção não funcionou, meu azar continua todo em mim, o que já é frustrante, e agora a Lili e eu nos beijamos, espero que ela não esteja gostando de mim, eu odiaria ter garotas no meu pé como na minha cidade.

Liam girava segurando nas mãos do menino sereia.

Benjamin – Acho que vamos ter que esperar o resgate mesmo. *O jornalista jogou-o para o alto* AAAAAAHHH!!!

Catherine – Eu não me importo de ficar aqui... *Ela encarou Amani* Desde que você não fale enquanto dorme.

Amani – Eu?! Eu não faço isso.

Lilliana – Na verdade, você faz.

Amani – Eu acho que nã... Ei, o que é aquilo?

A garota caminhou até o canto do local, pegando uma caixa. Ela abriu logo em seguida.

Ethan - Não!

Amani – É a nossa chance.

...

Chris esperava do lado de fora com o restante dos participantes. De repente, os primeiros participantes saíram da mina. Eram Magnus e Rocky.

Chris – Olha só, o estilista e o fortão. Pelo que estou vendo vocês não estão com todas as 7 pedras de sua equipe.

Magnus – Nosss perdemosss dosss outrosss, achamosss que já estariam aqui.

Chris – Bom, se vocês tiverem sorte, o restante dos Tamanduás aparece antes dos Capivaras e...

De repente, uma explosão foi ouvida por todos os presentes. Uma cortina de fumaça subiu ao céu.

Chris – Mas o quê...?!

Ethan saiu da mina, tossindo. Seus óculos estavam embaçados graças à poeira.

Ethan – Eu falei... Não é uma boa ideia usar dinamites.

Amani foi a próxima a sair, também tossindo. Ela arrumou os cabelos e tirou o pó das roupas. Michelle passou correndo por ela.

Amani – Michelle?

Michelle - *Ela dava pequenos pulos com uma placa levantada e os dizeres “Livre, livre”. Ela também carregava uma pedra. *

Chris – Ao contrário dos Tamanduás, toda a equipe das Capivaras está aqui. Mas... Se vejo bem, também não estão com todas as pedras não.

Benjamin – Ficamos presos por uma parede de pedras, não tínhamos mais por onde sair.

Rocky abaixou o rosto, envergonhado.

>>Confessionário

Rocky – Eu sou mal, eu sou mal. Ah! Será que sou um vilão? Eu não quero ser um vilão!

E, assim, Sully, Elizabeth, Chloe e Lucy saem da mina, empurrando um carrinho de mão cheio de pedras preciosas.

Chris – Essa eu gostei de ver! Os Tamanduás vencem a primeira etapa do desafio.

A equipe dos tamanduás comemorou.

>>Confessionário

Magnus – Deixar a outra equipe presa foi uma jogada de mestre, não acha? *Timtim assentiu e os dois bateram as mãos*

Sully – ISSO! Sempre traz a vitória para a nossa equipe a minha liderança. *Sorriu, se gabando*

Rocky – Eu sou um vilão... Sou um vilão...

Chris – Sendo assim, os Tamanduás começam a prova com 10 minutos de antecedência. Enquanto vocês estavam na caça das pedras preciosas, Jay Jay, Ícarus, Mark, Allison, V, Spectra, Kayden e Ketty tiveram uma aula com o nosso querido Chef, de como preparar uma deliciosa comida típica do Pantanal.

>>Confessionário

Jay Jay – Hum... Eu gosto de comer, e não de cozinhar.

Ícarus - Eu anotei toda a explicação do Chef na minha cadernetinha, basta seguirmos os passos e tudo dará certo. *Sorriu*

Mark – Cozinhar não é bem a minha praia, mas observação sim, e eu observei cada ação do Chef.

Allison – Eu sou a irmã mais velha de 4 irmãos mais novos, então, cozinhar é fichinha pra mim. Fora que irei trabalhar ao lado dos garotos, o que melhora muito mais. E, claro, não vou perder a chance de vencer a Spectra. *Sorriu*

Spectra - Culinária? Eu prefiro arrancar os olhos de alguém. Mas, já que não tem outro jeito, bom, o Kayden é um boxeador, não deve saber fritar um ovo, e quanto ao V... Sem comentários. É bom a Ketty ter aprendido a cozinhar na fazenda do pai, tio, ou sabe-se lá quem é o dono. Eu ajudarei da melhor maneira que puder. *Fez uma expressão maléfica*

Chris – Os participantes devem apresentar uma refeição composta por arroz tropeiro, mandioca frita e o rurrundu, um doce feito de mamão verde e rapadura. Aquele prato que mais se aproximar da forma correta, dá a vitória à equipe e livra-os da eliminação. Linguarudos, os 10 minutos de vantagem começam... Agora!

Os quatro participantes começaram a se mover na bancada que tinham à disposição. Allison e Jay Jay se esbarraram, enquanto Ícarus começava a preparar o alimento com base em suas anotações. Mark o ajudava. O nerd virou-se para pegar a panela e acabou batendo em Jay Jay.

Ícarus - Desculpe...

Mark – Esperem, pessoal! Temos que saber utilizar o espaço.

Mark levou a mão ao queixo e imaginou o espaço que eles tinham como um tabuleiro de xadrez. Ele organizou cada um deles em uma posição.

Mark – Vamos dividir as tarefas, cada um faz uma parte.

Os três assentiram e começaram a seguir as instruções de Mark. Enquanto Ícarus se preocupava em colocar os ingredientes do arroz na panela, Jay Jay se concentrou na mandioca frita, degustando vez ou outra, e Allison focou no doce. Mark observava e ajudava-os com base no que viu Chef fazer, enquanto era visível o tique em um de seus olhos. Allison virou-se para Jay Jay, se assustando com o garoto utilizando uma máscara assustadora. Mark revirou os olhos.

Allison – Idiota! *Deu um leve soco no ombro do rapaz*

Jay Jay – HAHAHAHAHA!!! *Sem notar, ele colocou a mão na panela quente* AAAAAAHH!!!!

>>Confessionário

Mark - Começamos meio perdidos, mas conseguimos encontrar o nosso ritmo. É, parece que as Capivaras terão um trabalho novamente com os Tamanduás. *Sorriu*

Chris – E passados os 10 minutos, as Capivaras podem começar a preparar a refeição delas.

Ao lado da bancada dos Tamanduás, Ketty, Spectra, Kayron e Valentine se posicionaram.

>>Confessionário

Valentine – Eu nunca me arrisquei muito na culinária, mas poxa, eu quero vencer esse desafio, então vamos ver o que acontece quando um amante de esportes rebelde como eu, resolve se aventurar na cozinha.

Por terem acompanhado o início da prova da equipe adversária, os participantes entenderam exatamente como se organizar. Kayron se encontrava receoso, apenas entregando os ingredientes para que Valentine, Spectra e Ketty pudessem realizar a prova.

A patricinha pegou a colher, e bateu em Spectra, que estava ao seu lado.

Spectra – Ai, sua desastrada! Tome mais cuidado.

Ketty – Desculpa, eu juro que eu não faço por mal.

Spectra – Mas eu sim. *Ela fuzilou a garota com o olhar, que a encarou de volta*

Ketty – Olha, Spectra, eu não vejo motivo nenhum para que não possamos realizar um desafio juntas.

Spectra – Eu vejo um motivo.

Ketty – Qual?

Spectra – Eu não gosto de você.

Ketty – Isso nem é um motivo plausível, tá?

Valentine cortava os ingredientes para o arroz.

Kayron – Espera... Tenta fazer assim.

O gêmeo ajudou o rapaz, que começou a cortar da maneira que ele havia dito. A panela de Ketty começou a pegar fogo.

Ketty – AH!

Kayron – Calma, é só abaixar o fogo. *Assim ele o fez*

Ketty – Obrigada, Kayden. *Sorriu*

Spectra olhou para o lado, vendo que Ícarus se concentrava na sua tarefa. Ela segurou a panela e se esbarrou no rapaz, o que acabou derrubando os óculos dele.

Spectra – Ai, que desastrada, desculpe.

Ícarus - Tá tudo bem... Eu tenho um óculos reserva. *Ele retirou outro óculos do bolso e levou-o aos olhos*

Allison – Por que você não tenta se manter na SUA bancada?

Spectra – Parece que alguém ficou chateada pelos acontecimentos mais cedo. Quer conversar sobre isso? *Ela sorriu*

Allison – Se eu fizer o que eu gostaria, eu serei expulsa do programa.

Spectra – Uau, que perigosa.

Mark – Allison, deixe ela pra lá, temos que nos concentrar no desafio.

Allison – Tem razão, Mark, não vou perder tempo com quem não merece.

Spectra acenou para ela, quando se afastou. Jay Jay se aproximou da garota.

Jay Jay – E aí, tem alguma coisa para fazer quando o desafio acabar? De repente, podíamos passear pelo pântano.

A gótica pegou um pouco de rapadura e enfiou na boca do rapaz. Jay Jay voltou ao seu trabalho com a rapadura na boca, Spectra pegou os óculos de Ícarus no chão.

Spectra – Aqui estão seus óculos.

Ícarus - Obrigado, é muita gentileza a sua. *Sorriu*

Spectra – Boa sorte!

Ela abraçou o nerd, surpreendendo até ele mesmo. Quando ela se soltou, ela derrubou a panela com o arroz.

Spectra – Opa.

Ícarus - Ah, não...

Mark – O que aconteceu?

Allison – Foi a Spectra!

Spectra – Foi sem querer.

Mark encarou a gótica.

>>Confessionário

Mark - Não foi sem querer.

Magnus – Hum... Estou de olho na Spectra...

Kayron preparava os pratos calmamente, orientando Ketty e Valentine.

Kayron – Isso, muito bem Ketty. Parabéns Valentine. Ai não, o meu corte não ficou perfeito.

Valentine – Tudo bem, vamos servir assim mesmo.

Kayron suspirou.

Kayron - Não, tudo bem, eu consigo acertar.

Ele começou novamente.

>>Confessionário

Ketty – Não sabia que o Kayden era tão calmo e perfeccionista, quer dizer, qualquer outra pessoa obsessiva por perfeição já teria surtado.

Valentine – O Kayden é cozinheiro e boxeador... Caramba!

Chris – E o tempo já está acabando, é melhor se apressarem.

Ícarus, Allison e Jay Jay se apressavam para refazer o que havia sido perdido com a armação de Spectra, enquanto Mark se concentrava em terminar o restante. Spectra, Ketty e Valentine terminavam seus pratos de acordo com as ordens de Kayron.

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Chris – E... Mãos para o alto, ninguém mais faz nada.

Jay Jay ainda ajeitou o seu prato, levantando as mãos logo depois. Chris revirou os olhos.

Chris – Bom, vamos ver... *Ele andou em frente à bancada dos Tamanduás* Tudo parece estar perfeito, e pelo que vejo, vocês se viraram bem para recuperar o que perderam. *Ele experimentou cada um dos alimentos* O arroz está ótimo para algo feito às pressas, enquanto o doce ficou muito deliciosa e a mandioca frita na medida certa. Meus parabéns.

Os quatro trocaram olhares animados. Chris andou para a mesa das Capivaras.

Chris – Hum... O arroz tropeiro ficou delicioso, acho que é o melhor que eu já provei. A mandioca frita ficou muita gostosa, mas, o doce...

Kayron arregalou os olhos.

Chris – Ficou perfeito! Ponto extra para o cuidado que vocês demonstraram aos detalhes, tudo perfeitinho. Sendo assim, os nossos vencedores de hoje são... As Capivaras Gigantes!

Todos da equipe comemoraram, assim como Rocky, pertencente à outra equipe. Ketty abraçou Valentine.

Ketty – Conseguimos!

Valentine - É! *Ele olhou para os outros participantes, procurando o olhar de Amani. Assim que encontrou, ele desviou para olhar Ketty, e, em seguida, a puxou para um beijo*

Todos abriram a boca surpresos.

>>Confessionário

Amani - *Revirou os olhos* O V só fez aquilo para me provocar, ele acha que eu me importo com quem ele beija. *Ela riu* Até parece, o objetivo dele não foi alcançado, eu sei lidar com esse tipo de situação da maneira mais madura possível.

Valentine e Ketty se separaram. Todos olharam para Amani. Ela puxou Benjamin e também deu um beijo nele.

>>Confessionário

Valentine – O Benjamin?! Benjamin?!

Benjamin – Eu não entendi nada do que aconteceu. *Estava corado*

Ketty – Bom, vamos levar toda essa comida feita para a Casa, não podemos desperdiçar. * Ela pegou a panela e caminhou, porém, tropeçou, fazendo com que a panela voasse em direção à Spectra*

Spectra – AAAAAHHHH!!!! *Ela saiu correndo*

Ketty – Ai... Me desculpe. *Correu atrás da garota*

Allison sorriu.

>>Dormitório Masculino: Banheiro

Kayden – Vencemos?! ISSO!

Kayron – Sim, foi tão divertido, Kay. *Sorriu*

Kayden – Que bom que você gostou, maninho. Hum...

Kayron – O que está pensando?

Kayden – E se nos revezássemos? E se, tipo, fossemos o Kayden juntos? Pensa, seríamos o participante perfeito: bom nos esportes, bom na culinária, basicamente invencível.

Kayron – Não sei... E se acabarmos sendo pegos?

Kayden – Se fizermos direitinho, não seremos pegos.

Kayron pensou por breves segundos na proposto do irmão gêmeo.

Kayron – Eu topo! *Ele sorriu e eles apertaram as mãos* Só tem uma coisa...

Kayden – O que?

Kayron – Eu posso ficar em outro lugar sem ser dentro da sua mala?

Kayden – Tem razão, é muito perigoso ficarmos no mesmo lugar ao mesmo tempo. Ao anoitecer, vamos sair e procurar um lugar para você.

Kayron assentiu, sorridente.

Fora do banheiro, Ícarus se encontrava deitado em sua cama, arriscando desenhar em sua caderneta. Ele desenhava o seu esquilo de estimação, chamado Dom. Porém, riscou o desenho logo depois, colocando a caderneta de lado. O descendente de japonês levantou da cama e caminhou e retirou um objeto de sua mala. Era a câmera que havia pego na noite passada. Ele ligou-a e olhou o que havia gravado, seria uma pista para saber a quem pertencia. Ao assistir a primeira gravação, que se dava na própria Casa do Horror, Ícarus se assustou ao ver vultos passando de um lado para o outro.

Ícarus – Gente... *Sussurrou para si mesmo* Será que essa casa é realmente assombrada? *Ele continuou assistindo ao vídeo*

...

Amani e Valentine caminhavam em direção oposta. Eles trocaram olhares e seguiram ao encontro um do outro. Nenhum deles parou para falar com o outro, no entanto, ambos olharam para trás logo em seguida. Eles continuaram andando.

Ketty – V! *Ela o chamou*

Valentine – Oi, eu quero mesmo falar com você. Olha, sobre o beijo...

Ketty – Eu sei, você só queria causar ciúmes na Amani.

Valentine – Como você sabe?

Ketty – Eu não sou boba, né? *Ela riu* Olha, eu acho que ela também gosta de você, até o Trovão sabe. Então, se você quiser, eu posso fingir ser a sua namorada.

Valentine – Hum... Gostei da proposta. Mas, você ficará bem com toda essa situação?

Ketty – Claro, ela é minha amiga, só precisa de um empurrãozinho. E aí? Topa?

Valentine abriu um sorriso.

...

Amani – Aquele ilusionista sem graça, humpf. Como se eu me importasse.

A garota abriu a porta da despensa, encontrando Rocky sentado ali, choroso.

Amani – Rocky?! Você está chorando?

Rocky – Não... *Ele limpou uma de suas lágrimas* Sim.

Amani – O que aconteceu?

O grandalhão se levantou, abraçando a garota.

Rocky – Eu sou uma pessoa má.

Amani – Que?! Você está passando bem?

Rocky – Eu fiz uma coisa horrível, Amani. Eu estou decepcionado comigo mesmo.

Amani – Tá, calma, o que aconteceu?

Rocky – Não posso contar... *Ele olhou para todos os lados* Eu prometi que eu seria segredo.

Amani – Rocky, você está me assustando...

Rocky – O Magnus, ele tem uma aliança... Ai, eu não devia ter falado isso. Esqueça.

Ele saiu correndo apressado, sendo observado pela encantadora de serpentes. Ela levou as duas mãos para a cintura e arqueou uma de suas sobrancelhas.

...

Ethan segurava o frasco vazio da poção em mãos, fora da casa.

Ethan – Esta porcaria não me ajudou em nada. *Ele lançou o frasco para longe, ela bateu em um galho de árvore e voltou* Agora, ela vai me acertar, é claro.

No entanto, o frasco acabou passando direto por ele. O nerd se mostrou confuso.

Ethan – Nada?! Hum... *Ele avistou uma sombra na copa da árvore, mas ignorou-a*

Sem que ele percebesse, o frasco entrou pela janela e acertou outra pessoa.

>>Dormitório feminino

Lilliana – Ai! *Ela pegou o frasco do chão* Fui atingida por isto.

Lucy – Ah! Aposto que os fantasmas já estão começando a agir.

Lilliana – Você acha que foi um fantasma?

Lucy – Óbvio, espíritos zombeteiros para ser mais precisa. Ah, mas eles não me escapam.

...

Jay Jay e Sully enterravam o ovo. O garoto de cabelos loiros e mechas brancas marcou com um X o local.

Sully – Ninguém vai encontrá-lo aqui.

Jay Jay – Por que não, simplesmente, jogamos fora esse treco?

Sully – Você está louco? Os aliens vão voltar para pegar o ovo de volta, e é melhor que o encontrem quando vierem. Por isso é importante que o deixemos seguro.

Jay Jay – Bom, daria uma ótima omelete.

Sully fuzilou o rapaz com o olhar.

Jay Jay – É brincadeira! Vixi, que senso de humor. *Revirou os olhos*

...

Dormitório Feminino: Banheiro

Michelle e Elizabeth usavam o espelho do banheiro.

Elizabeth – Então... Fiquei sabendo que você enfrentou seu medo de lugares fechados hoje, parabéns.

A mímica corou, sem responder nada.

Elizabeth – Eu nem imagino se eu conseguiria enfrentar meu medo. É muita coragem.

Michelle soltou um sorriso tímido. Chloe assustou as duas ao entrar no banheiro pela janela.

Chloe – Oi gente! E aí?

>>Confessionário

Chloe – Eu acho que eu tenho que pegar mais leve, se não vou acabar assustando as pessoas daqui.

Elizabeth – Tudo bem que eu não entendo muito do mundo das pessoas como eles, mas é normal as pessoas entrarem pela janela do banheiro dos outros?

>>Cozinha

Magnus, Mark e Rocky estavam reunidos na cozinha, sentados sobre as mesas.

Magnus – Você está legal? *Arqueou uma de suas sobrancelhas*

Rocky – Sim, claro, por que não estaria? *Deu um sorriso forçado*

Magnus – Bom, precisamosss colocar a aliança em prática e decidir o nosso voto.

Mark – Eu tenho uma sugestão.

Após alguns minutos, eles se retiraram do local.

Magnus – Sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, não é?

Rocky – Sei, sim... Sei. É que eu estou me sentindo meio estranho.

Magnus – Ainda aquela história? Você não fez nada de mal. Está tudo bem.

>>Confessionário

Rocky – Aí, não sei...

Michelle e Elizabeth saíram do quarto feminino, se encontrando com Rocky.

Rocky – Posso pedir um favor para vocês?

>>Cerimônia de Votação

Chris – E estou aqui com a equipe dos Tamanduás Linguarudos para a votação da nossa segunda berlinda. Acredito que nenhum de vocês possuam motivos para estarem na berlinda de hoje, porém, três azarados terão que passar por ela. Antes disso, você ver qual de vocês estará imune à votação de hoje. Cada um de vocês deve abrir um dos baús, aquele que encontrar o totem dourado, é o sortudo da noite.

Rocky pegou a primeira chave e abriu o baú, que estava vazio. Allison foi a próxima, mas também não encontrou totem algum. Elizabeth acenou para a garota quando passou por ela, que revirou os olhos. A garota rica abriu o seu baú, sem sucesso. Timtim escolheu a chave de Magnus, que não encontrou nada ao abrir o baú. Mark foi o próximo. Ele analisou cada uma das chaves. O jogador de xadrez pegou uma das chaves e abriu o baú. Ele mostrou a todos o totem que estava lá.

Chris – E Mark é o imunizado da noite!

Mark sorriu.

Chris – E também, é o primeiro a votar. Pode se dirigir à cabine.

>>Confessionário

Michelle – Será que vão votar em mim? Sinto que seria votada por unanimidade. Ai, serei a próxima a ir para casa.

Chloe – Que critérios utilizar quando você não tem nada contra ninguém?

Rocky – Eu sou uma pessoa horrível.

Magnus – Eu devo ter jogado a Madre Tereza de Calcutá do alto da torre Eiffel para perdermosss esse desafio que estava no papo. *Ele arrumou o lenço em seu pescoço*

Chris – Com um total de zero votos, recebem o tuiuiú:

Mark

Ícarus

Michelle

Lucy

Chloe

Chris – 5 já foram salvos, faltam seis. Cada um de vocês recebeu votos. Sully, Allison, Magnus, Rocky, Elizabeth e Jay Jay, três de vocês receberam menos votos que os outros. Com apenas um voto, se salvam... Elizabeth, Magnus, e...

.

.

.

.

.

.

.

Chris – Sully! *Ele jogou o tuiuiú para o rapaz* Sendo assim, a nossa berlinda de hoje é formada por Allison, Jay Jay e Rocky.

>>Confessionário

Allison – Votaram em mim? Porque? Bom, já estou na berlinda mesmo, então eu peço o voto para continuar, pois eu ainda tenho muita coisa a acrescentar no jogo.

Jay Jay – Nossa, eu fui voto da galera? Estou surpreso, mas ok, bem, eu divirto as pessoas, eu ajudo nos desafios, então votem para eu ficar e garanto que não irão se arrepender.

Rocky - *Suspira* Eu quis isso, agora vamos ver o que o público decide.

Chris – E temos a segunda berlinda formada. Quem deverá ser eliminado? Vamos descobrir em instantes.

Votação:

Mark – É difícil votar em alguém, todos contribuíram no desafio. Mas vou votar no Jay Jay, acho que ele pode atrapalhar a equipe com a sua mania de pregar peças. Não me parece que ele leva o jogo muito a sério.

Ícarus – Aí, cara, vou ter que votar no Sully. Ele é um pouco estressado, e eu acho ele meio mandão nos desafios. Nada contra, é claro, mas eu acho que eu não gostaria de alguém querendo mandar a todo momento.

Allison – Eu voto na Elizabeth. Eu simplesmente não consigo aturar ela, e olha que eu tentei. Mas eu prefiro que ela saia, por que eu posso fazer algo que eu não quero.

Jay Jay – Eu voto no Magnus, por que o macaco dele me dá medo.

Chloe – Não faço ideia em quem votar, mas, vou dar meu voto para a Lucy. Ela tem toda essa história de fantasma.

Sully – Voto na Allison, nos perdemos no desafio de culinária, e dentre os participantes que estavam lá, meu voto vai nela.

Magnus – Meu voto vai no Jay Jay.

Elizabeth – O meu voto vai no Rocky, infelizmente.

Lucy – Eu vou votar na Allison, eu gosto dela, mas ela parece evitar falar com a gente.

Rocky – Eu voto... Em mim mesmo! Por eu ser um ser humano horrível. Acho que o público que deve julgar se eu mereço continuar. Não quero ser um vilão.

Michelle – Vou votar no Rocky, só porque ele pediu.