No carro, a caminho do "novo lar", Charles pode entender duas coisas, com bastante parrésia.

Primeiro.

Algo queria o atrair para fora do velório. Algo maligno.

Segundo.

Seu pai e sua tia possuíam um caso e Charles, bom, Charles era a última pedra no sapato e com a astúcia e a desculpa de que poderia seguir os passos da mãe, o colocaram longe e "em segurança".

Não esperava aquilo de seu próprio pai.

Deixado a um grande portão, Charles vê escrito "Internato Católico da cura de traumas". Na entrada, ele vê uma mulher, uma freira, sorrindo pra ele.

— Bem-vindo.