Charles passou a noite em claro, refletindo sobre a página que Peter havia entregado mais cedo. Era como se uma perigosa ilécebra o mantivesse vidrado nela.

É idêntica... O desenho, os traços.

Quando adormeceu, Charles teve um pesadelo.

Peter estava no meio de uma floresta. Ele tentava fugir, mas sua cadeira emperrava em meio aos galhos e troncos. Alguém o perseguia, alguém ainda mais apavorante que a coisa que perseguiu Charles.

Em um momento, a cadeira enrosca e Peter é jogado ao chão.

Ele chama por Charles e então olha para trás.

Esguio.

Branco.

Sem face alguma.

Peter é consumido.