Don't call me number two
Por isto que lhe odeio
Narrativa: Hikari
Flash Back On
Akashi que desafiara-me em um mano-a-mano logo após de eu adentrar no ginásio e ser humilhada na frente de todo o time, vencera-me como o de costume, recebendo de mim por final, que ambos estavam exaustos: "Desisto". Eu descansava deitada no chão ali mesmo, onde ele aproximara e ajoelhava-se em meu lado, deixando-me uma garrafa d'água, fitando-me com seus olhos sérios e com um sorriso debochado em seus lábios diz:
—Não esperava que você reaparecesse nesta área — Provocava-me, fazendo-me soltar um sorriso cínico nos lábios e dizer:
—Claro que eu retornaria Aka...shi..sa...sama... — Dizia séria, gaguejando para pronunciar seu sobrenome, sentindo meu rosto corar bruscamente.
—Não precisar forçar-se a chamar desta forma — Ele diz, desaparecendo o sorriso de seu rosto, fazendo-me ficar aliviada e agradecê-lo por isso — Você agora pertence-me e obedecerá todas as minhas ordens a partir deste momento.
—Como? — Em meus pensamentos, a frase que ele havia dito: "Caso lhe veja desta forma novamente, você terá de aceitar que nunca me vencerá e jogará este seu orgulho no lixo" entendia que eu deveria parar de focar-me de vence-lo e deixa-lo em paz, humilhando-me por considera-lo superior a mim e admitir minhas derrotas a ele, e não obedece-lo a todo momento — Obedecer-lhe? Por favor, não era este nosso acordo.
—Nunca havia dito que não estas as minhas intenções — Soltando um sorriso cínico, logo ia ser interrompido por minhas palavras, fazendo-o a fazer um sinal de silêncio com seu dedo relando em meus lábios — Livrei-lhe de chamar-me de Akashi-sama como as outras garotas fazem, agora, terá de fazer o que eu lhe ordenar.
—Não sou sua escrava, Ditador — Ele segurava a risada, dando para ser visto pelo seu sorriso.
—Achava que você cumpriria com suas palavras, Némero Dois— Ele diz provocando-me, sabendo que eu não admitiria ter ele mandando em mim — As ordens são simples, acompanhe-me em todos os meus deveres escolares e em sua volta para seu apartamento, voltará comigo em minha limousine.
—Como é?! — Pergunto inconformada, sendo impossível eu voltar todas as noites em seu carro de luxo, mesmo que eu tenha utilizado a de minha família há algumas semanas, já não bastando acompanha-lo em todos os cantos do colégio.
—Estes são minhas exigências, são simples a uma perdedora como você — Diz ele levantando-se — Caso não as obedeça, sofrerá com as consequências — Retirando-se do local, mas antes que pudesse voltar juntos aos outros do time, digo:
—Quer que eu lhe acompanhe até no banheiro, senhor Ditador? — Obviamente minha voz demonstrava ironia com um sorriso debochado nos lábios, recebendo apenas olhares surpresos e confusos dos outros membros, onde Akashi nem ao menos virou-se para ver meu rosto, mas senti que seu rosto estava quente e da cor de seu cabelo.
Flash Back Off
Narrativa: Autora
Hikari passou a obedecer suas exigência, acompanhando-o em todos os seus deveres escolares – mantendo-se mais tempo na sala do Grêmio, onde Akashi arcava com suas responsabilidades como Presidente – e receber carona até seu apartamento, onde ela mantinha-se em um lado do carro e ele do outro, sem trocar nenhuma palavra ou olhar. E a aproximação repentina de ambos no mês de Junho, fez os alunos do colégio estranharem e comentarem qualquer coisa sobre eles, fazendo-os receber vários olhares de desgosto e desprezo onde passavam.
Se passando semanas após o acordo, Hikari mantinha-se incomodada com os comentários que rodeavam nos corredores. Mais um final das aulas chegara e ambos dirigiam-se ao ginásio, e ao adentrarem na quadra, Hikari quebra o silêncio que sempre mantivera entre eles:
—Akashi, já basta – Recebendo a atenção do ruivo que virava-se para fita-la – Cansei-me de lhe seguir desta forma.
—Desistira de seus deveres como minha servente? – Akashi pergunta-a, não entendendo o motivo daquelas palavras, perguntando-se se havia feito algo que não havia agradado a garota.
—Não gosto de receber aqueles comentários de desgosto dos outros alunos – Hikari explica-lhe, deixando-o pouco confuso, sabendo que ela não ligava com os comentários alheios que rodeavam-na.
—Pensei que não ligasse com os outros – Era verdade, porém, o que não sabia é que ela não importava-se que os comentários fossem direcionados a ela ou se continuaria obedecendo-o ou não, e sim com a aparência dele mesmo.
—Não quero ver aqueles que lhe admiravam com olhares de desprezo a você – Ela diz o motivo de não estar gostando da situação em que se metera, não querendo afetar as boas aparências que o rapaz havia causado a todos, enquanto a mesma não havia estas aparências – Estar próximo a mim lhe causará...
—Não importo-me – Ele interrompe-a, aproximando-se da garota que mantinha sua pose e seus olhares sérios diante aquilo – Não importo-me o que dirão de nós.
—Pare com isso Akashi! – Teimosa, insiste em defender suas próprias palavras – Eu sei que você importa-se com estas coisas.
—Você não conhece-me para dizer estas palavras – Ele perdia sua paciência, odiando ser contrariado, principalmente por ela que sempre esteve a sua altura e que é capaz de desafia-lo. Mas após respirar fundo e retomar um pouco de sua calma, continua – Eu gosto.
—Como...? – Ela não havia entendido suas palavras, surpreendendo-se com sua última fala.
—Não importo-me com os outros, pois eu gosto de sua companhia – Aquelas palavras foram o suficiente para a garota corar bruscamente, não admitindo a si mesma que aquelas palavras haviam sido ditas pelo rapaz que ela tanto odiou e querendo acreditar que era apenas uma forma dela continuar ao seu lado como uma escrava.
—Não faça-me rir... – Tentava disfarçar, mas sua voz trêmula e nada confiante entregava-a, demonstrando que não esperava por aquelas palavras. Virando seu rosto para outra direção para impedir o contato visual com o rapaz a sua frente, continua – Sei que é mentira...
—Está vendo-me rir? – Akashi faz-lhe a pergunta com a intensão de faze-la olhar em seu rosto, que não havendo sucesso, com sua mão em seu rosto, forçou-a virar para olha-lo fixamente em seus olhos heterocrômicos – Mostre-me quem você realmente é. Isto é uma ordem.
—Você é um egoísta... – Eram as palavras que Hikari conseguia pronunciar após escutar esta exigência – Por isto que eu lhe odeio Akashi – Foram as palavras que seu orgulho ferido fez a dizer, enquanto sua mente estava confusa: "Eu realmente odeio-o...mas por que que... meu coração palpita ao vê-lo...?"
Flash Back On
—Capitã, tem mais uma coisa que eu não entendi — Tsubaki pergunta-a em pé ao lado de sofá, aguardando que ela terminasse de arrumar as cobertas para que ele pudesse passar a noite em seu apartamento.
—Pergunte — Dizia ela revirando-se ao rapaz com um sorriso.
—Por que se transferiu a Rakuzan? — Não esperando por aquela pergunta, lembra-se que nunca havia dito a ninguém sobre suas verdadeiras intensões por ter transferido a este colégio, usando a desculpa de não querer permanecer no mesmo colégio que Tetsuya, mas sabe que escolher entre Tetsuya e Akashi, escolheria permanecer em Seirin sem hesitar.
—Bem... — Ao corar um pouco ao pensar no verdadeiro motivo que nunca, nem mesmo Midorima que mantinha-se o mais próximo da garota sabia — Porque eu gosto do Seijuurou...
—O que? — Tsubaki não acreditava nas palavras daquela que mais confiou — Gostar da pessoa que fez você ser expulsa do time, não faz muito sentido.
—Não! Não é isto... — Ela contraria-se, logo explicando seu ponto de vista — Eu gosto dele como líder e gentil, o Imperador... E não como ele está hoje, egoísta... Um Ditador. Por isto que estou em Rakuzan, quero trazer o Imperador de volta, como eu disse na aposta.
—Não consigo realmente lhe entender — Ele solta uma risada após tentar entender o pensamento da garota que ficava nervosa a sua frente por ele estar rindo de sua reação — Espero que consigamos trazê-lo de volta.
Flash Back Off
—Você é um egoísta... Por isto que eu lhe odeio, Akashi – Estas palavras foram o suficiente para o rapaz ver que suas ações não haviam a lhe agrado, fazendo-o afastar-se alguns passos para trás. Mantendo-se a calmo, deixa-a continuar – Fique ciente Akashi, nunca irei render-me a um Ditador como você.
—Tudo bem – Diz ele soltando um sorriso cínico nos lábios, fazendo a garota desconfiar de suas palavras anteriores – Dê-me um mês...
"Lhe conquistarei e farei de você apenas minha"
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