Don't Forget

Uma festinha...



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Acordei com meu telefone tocando, aquela droga não parava de tocar, até que decidi atender, vi no visor, era Uruha.
— Mochiii... - eu percebi que minha voz saiu como a de um bêbado, mas eu estava com sono!
— Ruki cade você? - perguntou Uruha;
— Em casa... - onde ele achou que eu estaria agora? Seu pato burro da porra!
— O que tá fazendo? - DANÇANDO CARAMELLDANSEN* PORRA!
— Dormindo... Ou tentando... Uuuoaaaaaah... - acabei bocejando no meio da conversa, bem eu;
— Vish... Então acorda e se arruma agora! -
— Mas pra que? -
— A gente vai pra uma festa -
— HEIN?! - levantei da cama feito louco;
— SIM! Uma festa de um amigo da nossa classe, Aoi disse ele chamou a gente e mais uns amigos, e disse pra levar acompanhante se quiser - ele explicou;
— Kami-sama! To indo! -
— Então vem logo! -
— Tá to indo ,calma! -
Desliguei, fui procurar uma roupa que prestasse correndo, coloquei umas roupas novas que eu comprei e ainda não usei, uma camisa branca e uma jaqueta de couro por cima, uma calça jeans e meu allstar preto, ajeitei o cabelo, que por pura magica consegui que ele ficasse meio ondulado, ajeitei o rosto, passei delineador e lápis nos olhos, e não é que ficou bom?!
Por que raio eu estou ligando pra ela?! Logo pra ela?! Tá bom! Eu sei! Já entendi! Não me matem! Eu sei que to doidão por ela mas porra! Eu pareço um desesperado por sexo! Apesar de... Affeeh, que merda foi que eu falei... Deixa pra lá!
— Mochi? - ela atendeu;
— Reira -
— Ah oi Taka -
— Reira, o Aoi... - ela me interrompeu;
— A festa nee? Kai me disse, eu vou! -
— Sério?! - Kai eu te adoro! Brincadeirinha!
— Hai! -
— Quer uma carona? - Uruha disse que podia levar acompanhante mesmo!
— Ah você dirige agora? - ouvi sua risada no telefone;
— Não nee engraçadinha, meu irmão nos leva -
— Ah então eu aceito a carona -
— Ótimo! Já está pronta? -
— Hai! -
— Tá, logo passo ai -
— Okay -
Desliguei e desci as escadas correndo, minha mãe estava na sala.
— Aonde vai todo arrumado assim, Taka? -
— Numa festa que o Yuu me convidou, tudo bem? - é bom ser gentil com ela nessas horas, ela parecia de bom humor;
— Tudo bem, mas não beba! -
— Ah, só um pouquinho? Prometo que não abuso! - insisti fazendo um biquinho;
— Huuum... Tá bom mas só um pouquinho! - ela riu;
— Ebaa! Arigato! - corri e dei um beijinho em seu rosto, fazendo ela sorrir;
— Uooh, Haha! Está de bom humor! Que raro! A Reira vai? - MASOQ?! WTF?!
Gelei, arregalei os olhos, como ela adivinhou?! Mães são tão estranhas as vezes!
— Vai - sorri de leve, coçando a cabeça tentando disfarçar;
— Haha! Então aproveita, meu lindo! - eita, não exagera manheeee!
— Arigato - sorri;
Pedi para meu irmão me levar, ele topou na hora, pedi que ele passasse na casa de Reira, quando ele parou em frente á sua casa, Reira já esperava na porta, quase morri quando vi a jaqueta de couro que ela usava, ficou perfeita nela!
Assim que ele parou, sai do carro.
— Sua carona chegou mocinha! - brinquei;
— Ah! Oiee! - ela sorriu e correu até mim;
Ganhei um abraço e um beijo no rosto, Reira riu e passou o dedo em minha bochecha, que ficou marcada pelo batom, me deixando nervoso e vermelho.
— Olha só, está linda! - eu disse afastando ela para ver suas roupas mais de perto;
— Ah, A-Arigato -
Ela corou, adoro vê-la corar, apesar de ficar nervoso, ela era fofa até corada. Ela é fofa de qualquer jeito!
— Você também ta muito bonito - ela sorriu;
— Arigato! Vamos? - tentei não ficar mais nervoso do que já estava;
— Vamos! -
Abri a porta do carro para ela, ela entrou e eu entrei em seguida, e fomos em direção ao endereço que Uruha me passara.
Quando chegamos, vi um salão enorme com uns quatro andares, fiquei pasmo, assim como Reira, acenei para meu irmão, que piscou para mim, mas ignorei e segui com Reira para dentro do salão, não foi nada difícil de entrar, era para maiores de 16, graças a Kami-sama eu já tinha 17, Reira ainda iria fazer 17, mas mesmo assim pode entrar.
Logo na entrada encontramos Reita, parecia esperar por alguém.
— Tá esperando quem cacatua enfaixada? - brinquei, fazendo Reira rir;
— Você sabe, o besta do senhor covinhas ainda não chegou, Aoi pediu que eu esperasse ele aqui -
— Entendido... Sr. Covinhas... - repeti rindo... Apelido perfeito! Hahaha!
— Uoooh! Reira-san! Está bonita! - não vale sua calopsita ambulante! Hahaha! Brincadeirinha!
— Arigato! - disse Reira;
— Vão subindo, acho que Aoi tá no 2º andar - disse Reita;
— Okay -
Subimos para o 2º andar, que tinha umas mesas, mas não encontramos Aoi, então subimos para o 3º andar, e lá estava ele, por sorte não estava bêbado.
— Enfim chegaram! - disse ele;
— Enfim te achamos - eu disse, cumprimentando Aoi;
— Que bom que vieram, curtam a festa! -
A festa era só uma distração, Aoi sabia que as coisas estava meio desanimadas, e por sorte um amigo deve ter o convidado para a festa, alguns amigos da escola estavam por toda parte, a maioria eu não conhecia, apenas alguns.
No meio da festa, Reira me chamou para dançar, não recusei, apesar de não saber dançar nada, bateu um nervosismo por ter tanta gente na pista de dança, mas com o tempo fomos nos soltando, foi meio idiota, eu não sabia dançar, ainda bem que não era difícil.
Mas o que é uma boa festa sem uma musiquinha lenta? Pois é, tinha que ter música lenta , todo mundo dançando juntinho, não sabia o que fazer, e acho que Reira também não, quando percebi, já dançava próximo de Reira, que colocou os braços em meus ombros, segurei sua cintura, um tempinho depois Reira se aproximou mais e deitou a cabeça em meu ombro, fiquei meio surpreso e meu nervosismo subiu muito, muito mesmo, mas... Tenho que admitir, eu adorei aquilo! E pra minha alegria continuamos dançando daquele jeito por um tempão.
Dançamos, conversamos, bebemos (só um pouquinho é claro, se não apanho em casa! Hahaha Brincadeira! To muito engraçadinho hoje...), e nos divertimos bastante, subimos para o 4º andar, que era o terraço, tinham algumas pessoas e umas cadeiras vazias, fiquei olhando a paisagem, acompanhado de Reira, e aquele clima subia de novo, como sempre.
Quando decidimos ir embora, iriamos a pé, pois agora já sabíamos o caminho de volta. Nos despedimos de todos e saímos.

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