Menor de Idade

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... Don't Forget...

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— REIRAAAAAAAAAAAA - gritei o mais alto que pude;

Não... Você também não... Onegai...

Tarde demais... Ela já foi...

Me levantei, encarando o chão, logo em seguida olhei para o céu, respirando fundo, esperando a dor passar, dei meia volta e segui pelas ruas que corri, logo avistando minha casa.

Entrei, não me importando com quem ou o que estivesse dentro, subi as escadas até meu quarto, peguei minha guitarra, uma mochila pequena com algumas coisas, o dinheiro que eu juntei a um bom tempo e desci, parando em frente a porta.

— Mantenha contato ao menos comigo, tá? - pediu Toru, parando ao meu lado;

Olhei para ele, estava sério.

— Valeu Nii-san - falei, o abraçando;
— Agora vai logo! Tem um sonho esperando por você - disse ele;

Ele foi o único da minha família que me apoiou, foi por causa dele que comecei com isso, e sei que vou guardar essa lembrança comigo, ao menos você, irmão...

Sorri, seguindo para fora da casa, quando me lembrei.

— Hey! - chamei;
— O que? -
— Toma, não vou precisar disso -

Peguei minhas chaves e joguei para ele, que sorriu de leve, as pegando.

Em seguida peguei meu celular, olhei para a janela da casa, vendo meu "pai" me observando com os braços fechados, voltei a olhar para o celular, em seguida o atirei no chão, pisando em cima, para ter certeza de que nunca mais funcionaria novamente, olhei de novo para a janela, sussurrando um "Adeus".

Segui sem rumo, quando parei em frente ao bosque, avistando um banco bem conhecido.

Segui até ele e me sentei, pegando meu caderno e minha caneta, começando a escrever coisas aleatórias.

"eu não quero esquecer quem sou
eu não vou esquecer outra vez"

— Ru-san? -

Olhei para trás, vi Kai e Aoi.

— Heey - disse Yuu, sentando ao meu lado no banco, Kai fizera o mesmo;
— Seu pai também? - perguntou Aoi;

Balancei a cabela dizendo que sim.

Ele sorriu, olhando para baixo.

— Vamos para Tokyo? - perguntou Kai;

Concordei, acompanhado de Aoi.

— Vamos - disse Reita, aparecendo atrás de nós;
— Já comprei as passagens - disse Uruha, também aparecendo, segurando as passagens de trem nas mãos;

Sorri, me levantando.

Nos abraçamos em uma roda, quando Kai começara a gritar no centro, logo todos gritamos juntos.

— Nosso grito de guerra! - disse Kai, sorrindo ainda na roda;

Não me restou nada, a não ser vocês, e são vocês que vão me levar pra frente, vocês são o meu futuro caras, obrigado por existirem...

— HAI! - todos gritamos juntos;

Demos meia volta e seguimos até a estação de trem, numa noite escura, iluminada pelos lustres das ruas vazias.

Seguindo nosso sonho, vamos mostrar ao mundo quem somos.

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... Don't Forget...

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Cinco anos... É bastante nee?

Vim visitar meus pais, já que fizemos as pazes á pouco tempo... A quanto tempo não volto aqui... Já estava com saudades.

O bairro não mudou nada, as casas estavam reformadas, mas ainda era a velha estrutura de sempre.

Um dia de neve, como nos velhos tempos...

A banda cresceu, não somos tão famosos ainda, mas já fazemos um certo sucesso... Estamos trabalhando duro todos os dias, e isso é o que mais adoro.

Olhei para a velha casa de minhas lembranças, senti como se estivesse vendo tudo acontecendo de novo, como se fossem visões.

Me vi sentando nos degraus daquela casa.

Mas, eu me lembro de você, me lembro como se fosse ontem...

Reira-chan...

Imediatamente olhei em direção á velha casa de Reira, ela ainda continuava lá, como era antes, quando um carro parou em frente a casa, achei que seria alguém que quisesse comprar a casa.

Até que alguém saiu, parecia uma mulher, apertei o olhar para enxergar melhor, quando vi cabelos lisos longos até os ombros, uma pequena mecha loira em um lado, estava de costas, usando um guarda-chuva preto um tanto branco pelos flocos de neve, quando ela se virou, meu coração parou.

R-Reira... chan...

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... Don't Forget...

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Miseinen

Menor de Idade

"Eu estava freneticamente procurando por algo
Não tem problema tropeçar, então simplesmente siga em frente
Eu sei que é tolo,
eu apenas continuo correndo sem remorso

o único em quem eu posso confiar sou eu mesmo,
eu não precisava de amigos
os caninos que eu expunha a tudo e a todos
coisas sexuais na adolescência são delicadas e passageiras

Eu quero ser forte, dê-me a força para viver sozinho
Sinceramente, eu estava apenas com medo de traição
Tu sabia que nada mudaria se eu continuasse a fugir
mas eu não podia mudar

A solidão da qual eu me orgulhava
era um par de asas para escapar para os meus sonhos sem valor
a auto-afirmação da qual eu me vangloriava chamada 'desordem'
não havia liberdade, nada além dessa luz

Melancólicos dias de adolescente

Eu estava me afogando a cada turbulento dia
antes que eu percebesse eu estava carregando tanta solidão
Era difícil. Pra ser sincero, na verdade
eu não queria estar sozinho.

A solidão da qual eu me orgulhava
era um par de asas para escapar para os meus sonhos sem valor
a auto-afirmação da qual eu me vangloriava chamada 'desordem'
não havia liberdade, nada além dessa luz

desde sempre fingir ser forte faz um esquecer a verdadeira face de outro
é importante aliviar-se de vez em quando e contar com outras pessoas
ferido, ferido, ferido... quando você quer chorar,
encare o grande e enorme céu

(eu não quero esquecer quem sou)
(eu não vou esquecer outra vez)

e grite em um tom de voz bem alto que você quer se esquecer, para que você possa continuar sendo quem você é.
As vozes encorajadoras de meu pai, minha mãe e meus amigos incentivaram, mesmo alguém tão fraco quanto eu, elas me deram luz

a solidão e a dor da minha juventude das quais eu me orgulhava
eram um par de asas para escapar para os meus sonhos sem valor
se havia liberdade para se ter naquele claro e azul céu
eu não me importaria se essas asas das quais eu me orgulho tanto fossem arrancadas
Eu comecei a correr, freneticamente mirando para o céu
eu abri minhas asas e voei para longe, e o lugar onde eu caí era 'liberdade'.
Com uma família maravilhosa, e amigos maravilhosos esses foram os melhores dias da minha vida;
Se eu renascer vamos nos encontrar de novo..."

the GazettE
Miseinen

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... Don't Forget...

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