Victor admirava as gaivotas voando pelo céu azul de Hasetsu. Pensando no que incomodava o japonês silencioso ao seu lado.

Depois do desabafo de Yuuri, Victor decidiu que era hora de interagir.

— Que intimidade você quer que eu tenha com você?

A pergunta ecoou vaga. Ele queria que o japonês falasse de sua cupidez.

De um pai? Irmão? Amigo? Não... Yuuri não queria nada daquilo.

— Entendi... De um namorado – O japonês se assustou.

Yuuri não conhecia o amor.

E expressou a admiração venerada por alguém que, a seu ver, estava ao alcance de suas mãos, mas longe de seu toque.