- Júlia, Júlia! – minha mãe bateu na porta. Levantei sonolenta, olhei pro relógio, eram 8 horas da manhã.
- O que foi? – abri a porta. Porque está me chamando tão cedo?
- Seu irmão não está se sentindo bem, eu e seu pai vamos levá-lo ao médico e só voltamos mais tarde.
- O que ele tem? – perguntei, preocupada.
- Febre, vômito. Deve ser alguma virose.
- Ah sim.
- Olha, tem comida na geladeira, e se não quiser tem o número daquele restaurante que você gosta, você pode pedir seu almoço, eu deixei dinheiro na mesa da cozinha.
- Tá bom mãe. Dá um beijo no Gustavo e no pai pra mim.
- Pode deixar. – ela se despediu dando um beijo na minha bochecha e fechou a porta do quarto.

Flávia é minha mãe, ela trabalha em um banco, como gerente. Meu pai é o André, ele trabalha em um escritório como arquiteto. Meu único irmão é o Gustavo, ele tem 6 anos, um pestinha. Meus pais trabalham o dia inteiro. Meu irmão e eu ficamos em casa com a Silvia, nossa empregada, quase uma segunda mãe, ela trabalha lá em casa desde que eu era bem pequena, um amor de pessoa.

Era domingo, Silvia não trabalhava, eu estava sozinha em casa. Tomei um banho, coloquei um short e uma blusinha e fui tomar café. Fiquei assistindo desenho a manhã toda, era meio dia e começou e me dar fome. Peguei o telefone e disquei o número do restaurante, pra pedir o almoço. Passou uns 30 minutos, tocou a campainha, eu atendi era o cara da entrega, paguei e fui logo comer, tava com fome e a comida do restaurante era um delícia.
Depois de comer, fui dormir um pouco, era tão ruim ficar sozinha em casa.