De alguma forma, a Princesa Caroço tinha conseguido chegar a tempo no Reino Doce. Sem se preocupar onde tinha estacionado o carro ela apenas se apressou para chegar até o castelo, já estava tarde e ela sentia que tinha perdido a hora, já era mais de meia noite. Talvez ter parado para comprar um vestido novo não tivesse sido uma boa ideia afinal de contas. Quando finalmente chegou na porta parou para dar última ajeitada no seu vestido azul cintilante antes de entrar, ela então percebeu que estava silencioso demais. Olhando ao redor, o Reino Doce parecia deserto, as ruas estavam escuras e a luz de um poste piscava quase que freneticamente do outro lado do pátio do castelo. Ela estava com medo, então rapidamente abriu a porta e entrou, a fechando em seguida.

A luz estava fraca, quase apagada, mas a Princesa Caroço conseguiu ver tudo com uma certa clareza. Ela então tropeçou em algo no chão, quando olhou para ver o que era, percebeu que eram doces, literalmente muitos doces por todo o salão. Ela se abaixou e pegou alguns, os colocando dentro de seu vestido para mais tarde. Ela continuou andando a procura de todos, mas não encontrou ninguém. Ela andou por todo o castelo até que encontrou o laboratório da Princesa Jujuba, que estava com a porta semiaberta, ela puxou e a luz a segou momentaneamente. Quando conseguiu abrir os olhos novamente ela percebeu que o laboratório estava um caos, haviam doces para todos os lados e várias coisas estavam quebradas. Mais à frente ela sentiu uma brisa fria passar por seus caroços, que a fez arrepiar, olhou na direção do vento e viu que a janela estava escancarada. Prestes a fecha-la, percebeu uma estranha luz no horizonte no meio da floresta, quando chegou mais perto acabou olhando para baixo, estava escuro mais ela o viu. O corpo da Princesa Jujuba estirado lá embaixo no chão.