Sentada olhando a tela do notebook. Viro meus olhos para o lado e sinto o mundo girar rápido. A sala está escura, apenas eu estou nela. Sinto-me sem ar, como se alguém furtasse ele de meus pulmões.

"Chegou a hora?", pensei. Logo, deitei-me no chão frio do cômodo e foquei minha atenção na luz que vinha da janela. Postes da cidade ainda acessos.

Ainda é cedo. Escuto pessoas andando na rua. Carros correndo a toda velocidade. As folhas caindo conforme o vento bate nelas. E eu, jogada nos pisos de cerâmica e contando meus batimentos cardíacos. Agora estão normais; e o ar chegou com repleta harmonia.

Ja posso agradecer, não foi dessa vez.