Doce Amargura
Ponte
Eu ando devagar para não perder a calma que conquistei em minha cabeça nesse último mês. É um jogo de concentração.
Estou andando numa ponte estreita, onde só meus pés passam nela. Abro meus braços para me equilibrar, e para onde o vento sobrar, vou deixá-lo me levar.
Estou com medo. Olho para baixo e vejo uma enorme escuridão. Num só movimento e eu partiria dessa para a melhor! Há algo lá, esperando que eu caia só pra que possa me pegar e me devorar a alma.
Meus braços estão frios. O vento corre mais rápido e então fecho os olhos. De repente, sinto-me caindo mas não sei para que lado foi... Agora só basta esperar, e ver onde o destino decidiu me levar.
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