A lua cheia é um mistério, atrai olhares, altera o estado de espirito, provoca...
Sinto o cheiro da lua cheia lá fora...e aqui dentro?... muitos pensamentos proibidos...pretendidos... pervertidos...
Lua cheia... lua cheia... desperta em mim o que eu mais gosto.
Lua cheia...lua cheia... a lua dos vampiros... dos amantes... das lobas!(Ana Marabez).

É estranho acordar em uma cama nova, em um quarto novo, em uma cidade nova. pensou Sophia, hoje será seu primeiro dia de aula em uma escola nova. Ao descer as escadas deu de cara com seu tio Robert Grigori.

–bom dia, querida. –disse ele. –bom dia. –outra coisa bem estranha para Sophia é conviver com o tio, pois anos não o via. Desde o dia no funeral de seus pais ele vinha tentando recuperar todos esses anos de ausência. –tome querida, acho que é bom você ter um carro. – disse ele entregando uma chave com um grande laço a ela. -obrigada tio. - Depois dessa conversa bem estranha Sophia foi para a escola. A escola era um grande conjunto de prédios tudo da mesma cor com uma grande placa que dizia “Robert E. Lee”.Entrando na sala viu algumas pessoas olharem para ela, a sala estava cheia o que fez ela sentar no fundo observando todos os colegas, o tempo passou rápido e vez ou outra escutava alguém murmurar algo a seu respeito. No almoço esbarrou em uma garota loira e bonita que parecia ter saído de um comercial de TV.

– me desculpe. – disse a garota.

–não foi nada. -disse Sophia tentando ser legal.

–você é agarota nova? - interrogou a loira.

–hum..sim.

–quer almoçar comigo e minhas amigas? -perguntou gentilmente a garota.

– já estava me esquecendo meu nome é Caroline Forbes.

–o meu é Sophia Izabel Grigori.

Caroline levou Sophia para um bar chamado Mistic Grill, sentaram-se em uma mesa perto da lareira bem aconchegante. Um garoto loiro, tipo atlético se aproximou e se sentou perto de Caroline.

–Esse é meu namorado Matt Donavam. – Caroline beijou-o delicadamente, mostrando que ele era seu.

–oi.– disse o Matt.

Aos poucos chegaram Bonnie uma das melhores amigas de Caroline, ela é bonita de rosto em forma de coração, olhos castanhos e grandes, coberto por cachos vermelhos. Logo após chegou mais um casal a garota era muito bonita de longos cabelos castanhos, ele era muito bonito e misterioso loiro e cavalheiro.

–essa é Sophia Izabel Grigori nova aluna na escola. - Caroline fez apresentação.

–você é de uma das famílias fundadoras? – perguntou o garoto.

–sim, na verdade de duas Grigori e Briell. –disse Sophia tentando descobrir o que era aquilo que aquele garoto tinha de tão misterioso.

– me desculpe eu sou Elena Gilbert E ele è Stefan Salvatore. –disse a garota olhando para Sophia e depois lançando um olhar para o Stefan.

–você podia nos contar como veio parar aqui!? -disse Matt.

–bom... Quando pequena meus pais se mudaram, sempre estavam viajando e mudando-se, manti contato com meus familiares, mas nunca retornei para cá, dai há pouco tempo me mandaram de volta para morar com meus tios.

–nossa! – comentou Bonnie inocentemente enquanto Stefan a estudava calmamente.

–eu preciso ir. Tchau. – despediu-se Sophia saindo do bar e indo para casa com um pensamento.

“–você é de uma das famílias fundadoras? – perguntou Stefan”.

–querida amanhã tem o Baile dos Fundadores, o prefeito descobriu que você estava morando aqui e achou muito conveniente ter uma descendente de duas famílias fundadora no baile e mandou o convite. Você vai? –perguntou Miranda tia de Sophia quando ela chegou em casa.

–ah, tia eu não tenho vestido nem par. Nada para ir a esse baile. -disse Sophia tentando se livrar de ter que ir ao baile.

–não se preocupe o baile vai ser de trajes típicos da época de 1864 e temos dos ancestrais que a pouco foi restaurado, se quiser... vai ser legal você pode ver novas pessoas, reencontrar outras, e estão todos querendo ver você, pois saiu desta cidade bebê, agora é quase uma mulher não se esqueça que seus pais eram amigos de todas as famílias fundadoras. Vamos anime-se.- disse a tia.

–esta bom, esta bom. –respondeu monotonamente Sophia.

Ela subiu até seu quarto, largou suas coisas e colocou um casaco observou o entardecer e depois desceu até a sala onde os tios jantavam.

–querida venha jantar conosco. –disse a tia sorrindo.

–obrigada, mas eu queria dar uma volta. –disse colocando-as mãos nos bolso. Os tios se olharam por um tempo.

–esta bom querida, mas não demore e tenha cuidado por favor. –disse o tio.

Sophia respirou o ar da noite e olhou para a lua que aprecia no céu, “encantadora” pensou, sim a lua exerce um grande poder sobre ela, mas ela sabe que todo mundo de uma maneira ou outra sente o poder da lua, ela a luz da escuridão, é a vela das trevas, que revela os segredos mais facínoras e enclausurados possíveis. Fechou os olhos sabendo que sua aura estava visível a qualquer um. Passou pelo carro estacionado e andou lentamente pelas ruas. Ouviu uma mãe reclamando com um filho, uma garota gargalhando... Normalidade. Quanto mais se aproximava do cemitério da cidade o ar esfriava e uma neblina se arrastava lentamente por seus pés. Como uma víbora que se enrosca e se familiariza antes de dar o bote. Mas para ela não era nada. O veneno da víbora da noite nela efeito nenhum fazia porque ela era o antidoto para o veneno.

No meio da ponte que liga o cemitério a cidade Sophia parou e olhou a velha igreja de longe, escutou o farfalhar do vento cantando uma musica muito antiga, num ritmo inebriante. Ela sentiu algo ruim mexer-se nas sombras, algo que se despertava anunciando o mal e a escuridão. Na igreja escura um par de olhos-fogo se abriu.

–eu estou aqui.