Omar estava bêbado, para variar.

Logo após uma reunião com os ratos (céus, onde ele fora parar?), Antenor chegara em casa para encontrar o seu dono naquela situação deplorável. O gato, criatura tarimbada naquela situação, apenas assistiu.

— Você! — Omar gritou quando o viu, correndo em sua direção.

Antenor permaneceu inabalado sobre o sofá.

— Eu deveria ter o jogado fora! — ele vociferou, o dedo apontado para o gato.

Omar, cambaleante, tragou de sua garrafa.

— Sim, deveria. — e então sua expressão mudou abruptamente, tristeza inundando seu olhar — Assim que ambos foram embora, sim.

Antenor percebera que faria um favor ao pobre homem.