Em questões de segundos, o fogo espalhou-se rutilante.

Em meio ao crepitar da madeira sucumbindo, Omar perseguia Agulha pela cozinha.

Antenor, de imediato, assumiu uma postura ereta, a orelha erguida e os pelos das costas eriçados. E então pulou sobre Omar.

O seu dono gritou enquanto as garras desciam sobre seu rosto. Omar o pegou pela cintura, e arremessou-o contra a parede.

Agulha, por sua vez, recuou de sua fuga, tentando ajudá-lo. Foi quando a bota de Omar chocou-se violentamente contra o corpo da rata.

E então, repetidas vezes.

Antenor, com triste e estranha certeza, sabia que o relógio marcava 16h15.