Teria Agulha tido consciência de sua importância? Antenor nunca deixou de perguntar-se.

O gato, exausto, bocejou enquanto espreguiçava-se. Deitado na varanda de uma casa de madeira, Antenor estava feliz pelo fim da miasma que o perseguia desde a partida da ratinha.

Crianças corriam alegres sobre a relva, suas vozes enchendo o pôr-do-sol de contente agitação. Estranhamente, havia serenidade.

Uma mulher passou pela porta, que chiou com o movimento, e chamou-as para dentro. Ela aproximou-se calmamente de Antenor, acariciando-o. De relance, ele olhou o relógio de pulso dela.

Sob o cantar das cigarras, ergueu-se e virou-se para casa. Estava na hora de entrar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.