P.O.V. Hope Morningstar.

Eu não tinha nada melhor pra fazer e tive essa sensação ruim ontem á noite, então decidi sair pra dar uma volta. Na floresta ao redor da Escola, me ajuda a pensar. E me deparei com aquelas duas pessoas.

Como eram pessoas que eu não conhecia e estavam no meio da floresta. Falei:

—Eu to armada e sou mais forte do que pensam.

—Nós não queremos lhe fazer mal. Pode nos dizer onde estamos?

—Mystic Falls, na Virgínea. Olha, eu sei que não é da minha conta o que vocês tavam fazendo aqui no meio do mato, mas não é melhor vocês irem a um hospital? Vocês tomaram alguma coisa?

—Não. Mas, estamos prestes a mudar isso.

Vi a cara dele mudar, era um híbrido!

—Niklaus!

Eu usei a minha runa da luz do sol nele e ele se afastou.

—O que foi isso?

—A outra Hope fez um híbrido? Achei que ela tinha parado com isso.

—Outra Hope?

—É que eu sou a Hope Morningstar e a outra é Mikaelson. Ela é a Tribrida. Geral conhece ela. E o pai dela, mas ele já faleceu.

P.O.V. Klaus.

Bem, ela conhece a minha filha. Porém a garota parece não ter a menor ideia de quem nós somos.

—E você a conhece?

—Conheço. Somos amigas e temos o mesmo problema, ela e eu.

—Que problema seria esse?

—Bem, nós duas temos pais com reputações ruins. E temos o mesmo nome, pelo mesmo motivo. Olha que louco né?

—Então, quem é o seu pai?

—Lúcifer Morningstar. O Diabo.

Então minha filha apareceu e com uma Doppelgganger de brinde.

—Olá Katerina.

Avancei encima dela e agarrei seu pescoço, mas ela me afastou.

—Seu maluco!

—Ness! Pare. Pai, essa á minha amiga Ness Cullen.

—Peraí, para tudo! Deu certo?! Ai, colega deu certo! Nós trouxemos teu pai de volta da morte! Falei que dava certo.

Hope olhou para a Doppelgganger com cara de... ai meu Deus.

—Você tem razão. Você disse que daria certo.

—Vamos se embora Morningstar. Deixar a Mikaelson ter um momento com o seu pai já não tão falecido.

A Doppelgganger saiu arrastando a ruiva e senti minha filha me abraçar. Senti as lágrimas dela molhando a minha camisa.

—Senti tanto a sua falta.

—Eu também querida.

—A garota acredita ser filha do Diabo?

—Não, tio Elijah. Ela É filha do Diabo. E Lúcifer também tem sotaque britânico, olha mais uma coincidência.

—Espere um momento, a menina é realmente...

—Ela é Nephilim tio Elijah. Ela é o ser mais poderoso deste planeta. Senti sua falta também. Nós somos porreta, queríamos trazer o papai de volta e trouxemos, mais você de brinde.

Elijah deu risada.

—Então, não planejava me trazer?

—Não. Eu, quero que saiba que eu entendo agora. Não foi sua culpa, você não sabia o que estava fazendo. Tava desmemoriado. Então, eu te perdoo tio Elijah. Não que eu precise porque... não foi sua culpa. Você não sabia quem ela era e espero mesmo que deixe isso pra lá, encontre a felicidade e bora pra frente que atrás vem gente.

Nós rimos. Eu e o meu irmão.

—Bora pra frente que atrás vem gente? Agora eu já ouvi de tudo.

—Ainda não. Se não ouviu a Hope falando enoquiano ou lilitiano. Olha, pai agora que você tá redimido e não é mais... um encosto na vida do tio Elijah...

Eu fiquei sério. Minha filha tinha me chamado mesmo de encosto?!

—Eu sei que é ruim, mas é num sentido bom. Porque você não é mais. Então, porque você não dá uma recompensa pra ele?

—Uma recompensa?

—É pai! Pô. Ele ficou do teu lado, nunca te abandonou e tu não foi um bom irmão não que o tio Kol contou tudo.

—Kol.

—Fica bravo com ele não. Ele é legal, eu só queria saber mais de você. Ai ele soltou o verbo mesmo.

Eu quero matar o meu irmão Kol.

—E o que ele falou?

—Que tu era um irmão ruim, traiçoeiro. Mas, ele também falou que o Mikael pegou você pra Cristo. Que tu sofreu foi muito na mão daquele infeliz. Mas, não tem mais problema não. Porque ele morreu, Esther morreu, Dhalia morreu, Lucian morreu, todo mundo morreu e agora... vocês dois tão livres. Só falta uma coisa.

—O que?

—Vocês se libertarem um do outro. Vamos dar um tempo pro tio Elijah. Dá assim, uns séculos pra ele. Viajar, conhecer o mundo, passear, ir na terapia. Porque olha, o tio Kol achou a tia Davina. A tia Freya tá casada com a Keeling e elas vão ter um bebê! Que é meio do Vincent, mas beleza. O tio Finn morreu e Deus queira que teja em paz. Agora, só falta vocês.

—E quanto a você?

—Eu tenho um namorado.

—Um namorado? E quem seria?

—Landon Kirby.

—O humano?!

—Ele não é humano. E mesmo se fosse não tinha problema. Ele é um cara legal pai. O último que eu arrumei era traste, mas o Landon é legal.

Nós rimos.

—Mas, eu perdoei o Roman também. A Greta fez a cabeça dele, ele podia ter me matado pai, mas não matou. Ele se arrependeu e agora tá fazendo trabalho voluntário.

—Todo este poder e ainda assim é misericordiosa. Não pegou isso de mim.

—Isso é besteira. Peguei sim. Você é bom pai, sei que é. Essa coisa de malvado, era tudo fingimento.

—Bem, eu tenho que conhecer o garoto.

—Eita! Por favor, não espanta ele não. Depois que eu fui apagada da existência me levou meses pra conseguir ele de volta. Não espanta ele não por favor.

—Apagada da existência?

—É. Peraí. Tu e o tio Elijah lembram de mim! Bom, acho que como vocês estavam... falecidos, não foram afetados. Vamos, eu conto no caminho.

E ela contou tudo. O golem, a Tríade, dragões, facas mágicas e um namorado Fênix.

P.O.V. Alec.

Eu estava lendo um livro na cozinha quando surge aquela figura usando uma camisola de seda rosa com um decote V cheio de babados e roupão da mesma cor e tecido. Seu cabelo castanho estava amarrado num coque mal feito e bagunçado. Ela pegou um copo d'água e sentou na minha frente.

—O que você quer?

—Dizer que eu te perdoo. Eu perdoo todos vocês. Você e Jane, quando eu penso nas coisas terríveis que devem ter passado como serem queimados vivos por exemplo. Vocês não tinham uma família para cuidar de vocês e para melhor ou pior, Aro salvou-os.

P.O.V. Hope Morningstar.

Amanhã é a reunião de pais e mestres e minha família vem. Meu pai vem.

Mamãe, papai, tia Eve, tia Maze. Sinto tanto a falta deles.

P.O.V. Chloe.

Houve um ataque na Lux. E eu encontrei o Lúcifer chorando.

—O que aconteceu?

Lúcifer, Eve, Linda, Amenediel estavam todos abalados. A boate estava destruída, parecia que tinha passado um tornado lá dentro. Vidro estilhaçado, bebida espalhada.

—O que aconteceu? Onde está a Maze?

—Ela se foi. Devia ter sido eu.

Disse a Eve.

—O que?

—Devia ter sido eu! Ela tomou o golpe no meu lugar. O criatura pegou uma das lâminas dela, estava armada com uma lâmina forjada no fogo do inferno, nós lutamos contra ele, mas... eu fui subjugada e... quando ele ia dar o golpe de misericórdia... Maze se meteu na frente. Eu a vi se transformar em nada. Desintegrar.

Disse a Eve chorando compiedosamente.

—Bem, ela está de volta ao Inferno então. Talvez a Hope possa...

—Mazekiine era um demônio Chloe. Ela não tinha alma. Quando Demônios morrem, é para sempre. Não há Inferno ou céu para eles. Apenas o vazio, o nada. A inexistência.

—Ela me pediu pra namorar com ela e eu disse que não. Disse que eu precisava de um tempo para descobrir quem eu era sem... Adão ou Lúcifer, ou os dois. Ela se foi e é minha culpa.

—Não Eve. Não é.

—Sim, é sim. Eu nunca faço nada de bom. Nunca faço nada direito. Eu queria ajudar e coloquei o bebê Charlie em perigo, a Hope em perigo. Duas crianças inocentes. Um dos meus filhos virou um assassino, o outro amaldiçoado, um vampiro. Meu ex-marido não vale nada. É um encostado.

Ficou todo mundo chorando. Quero ver amanhã, a reação da Hope.