POV Josh

—QUE RAIO DE IDEIA FOI ESSA? - isto era o meu pai furioso.

—Não era a intenção que nada disto acontecesse... - digo.

—TU FOSTE PRESO POR ESTAR A BEBER E A CONDUZIR, ONDE É QUE TINHAS A CABEÇA? - eu sei, eu sei, mas isto tem tudo uma explicação, é uma razão muito boa!

*Horas passadas

Passou um mês desde a festa, a Willow anda em exames por causa da música e eu ando aqui, a ver o que faço à vida, porque eu não sei mesmo que fazer à minha vida.

—Josh toma a tua decisão, nós precisamos que nos digas qualquer coisa! - insiste pela enésima vez o meu pai.

—Eu não sei que fazer, eu estou a tentar saber o que fazer, mas não sei! Eu tenho uma vida aqui, eu não sei que fazer, eu quero ir para a Itália! - rebento.

—Como assim vais para a Itália e não me disseste nada? - agora estou bem tramado.

—Willow... ESPERA! - vou atrás dela. Ela vai a correr, para numa praça e eu chego a ela, que está com lágrimas nos olhos e isso parte-me o coração.

—NÃO ME FALES MAIS! COMO É QUE VAIS PARA ITÁLIA E NÃO ME DISSESTE NADA? - ela grita.

—Não é como tu pensas, eu recebi a proposta na festa, mas eu ainda não decidi nada! - explico.

—Não importa! Tu não me disseste nada, que raio de relacionamento é o que nós temos, tu não falas comigo sobre os teus problemas, porque é que não falaste disso, eu ia ajudar-te sempre em tudo porque te queria ver feliz! - argumenta e eu sinto-me culpado.

—Desculpa... - peço sabendo que não vai adiantar nada, mas ela corta-me.

—ESQUECE, AS TUAS DESCULPAS NÃO VÃO MUDAR NADA! ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS, ESQUECE QUE EU EXISTO E VAI PARA ITÁLIA! - ela deixa-me sozinho e vai embora, eu fico sem reação. Vou para casa destroçado, eu tentei, mas não consegui, eu tive que chorar. Passo pelos meus pais que estão na sala e ficaram a olhar para mim, assim como os meus irmãos, subo para o meu quarto e deixo a porta aberta, sabendo que a Riley deve estar a vir. Ela entra e fecha a porta sentando-se ao meu lado, eu levanto a cabeça, e abraço-a a chorar, ela afaga-me o cabelo.

—Ela acabou comigo - choro e ela abraça-me ainda com mais força.

—Tu devias ter-lhe dito... - ela fala e o pior é que ela me avisou vezes sem conta e eu não disse nada.

Chega a uma altura em que apago completamente, só me lembro de acordar e ver o Cody.

—Já soube, lamento imenso... - damos um abraço de manos.

—Eu vou superar! Aliás, até pode ser que tomar a decisão se torne mais fácil... - tento ser positivo.

—Tens razão, temos que pensar positivamente! - sorri-me e ocorre-me algo.

—Preciso de espairecer, vens comigo? - ele fica confuso. - Vamos sair à noite, eu vou pegar no carro e vamos, bora?

—Por mim, na boa! - ele aceita e vamos, decidimos ir às escondidas, é de noite, por isso é bastante fácil passar. Assim que chegamos em frente da discoteca, ele olha para mim sério. - Tens a certeza?

—Absoluta! - eu estou decidido a ir.

Mal cheguei bebi imenso, eram 3 da manhã quando resolvemos ir para casa e nos montamos no carro, tínhamos que chegar rapidamente então eu fui a acelerar. Mas como nada me podia correr bem naquele dia, a polícia mandou-nos parar, e foi assim que tudo aconteceu.

*Voltando ao presente

—VOCÊS TÊM A NOÇÃO QUE SE EU NÃO TIVESSE FALADO COM UNS AMIGOS QUE EU TENHO NA POLÍCIA VOCÊS NÃO SE SAFAVAM? - a tia Clove estava furiosa.

—Cody, tu vens connosco para casa e amanhã nós falamos sobre isto tudo! - o tio Cato estava calmo, o que é estranho...

—VAI DORMIR E AMANHÃ FALAMOS JOSH! - subo as escadas quase a cair e atiro-me para cima da cama, é a última coisa que eu me lembro.