Duas horas se passaram, várias folhas foram rabiscadas e amassadas e Anne ainda não havia decifrado a frase estranha no bilhete que recebeu. Ela repetia de cabeça aos sussurros como uma oração cada palavra, minutos depois já fazia de cabeça, pois decorou pelo tanto de vezes que leu.

Numa explosão de impaciência, ela gritou:

— ISSO NÃO DÁ ESCOPO NENHUM PARA IMAGINAÇÃO!

— Silêncio, senhorita! - a bibliotecária a repreendeu e Anne viu que todos a encaravam irritados.

Quando baixou novamente a cabeça, olhando para o papel e enfim encontrando o fulcro do enigma, as coisas começaram a fazer sentido para ela…